A inadequação da certeza sensível em Hegel: uma objeção ao conhecimento imediato
Keywords:
Certeza Sensível, Fenomenologia do Espírito, Hegel, LinguagemAbstract
RESUMO: Este artigo tem como principal objetivo avaliar o primeiro capítulo da obra Fenomenologia do Espírito (1807), de G.W.F. Hegel. O capítulo corresponde à “certeza sensível”: a forma mais simples e imediata de experiência que o sujeito realiza ao tentar apreender a verdade sobre os objetos. A pergunta central que se coloca é: como entender a nossa forma cognitiva mais básica e imediata de confrontação com o mundo? Hegel entende que mesmo a mais simples relação entre um sujeito e um objeto sofre a mediação de um terceiro elemento, neste caso a linguagem, pois, apesar de o sujeito não ser ainda consciente de si, mas consciente de um objeto, a reflexão se faz presente e, de certa forma, “obriga” o sujeito a oferecer provas daquilo que julga conhecer única e exclusivamente através dos sentidos. Examinar a articulação que Hegel faz da primeira estrutura da “consciência” é fundamental tanto para identificar a presença do movimento dialético, mesmo nos níveis mais pobres de acesso ao conhecimento, quanto para entender como o conceito de espírito começa a ser gestado a partir das experiências que a consciência realiza.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright
The submission of originals to Intuitio implies the transfer by the authors of the right for publication. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication. If the authors wish to include the same data into another publication, they must cite Intuitio as the site of original publication.
Creative Commons License
Except where otherwise specified, material published in this journal is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license, which allows unrestricted use, distribution and reproduction in any medium, provided the original publication is correctly cited.