Between Foucault and Agamben
Notes on similarities and discontinuities
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2020.2.37394Keywords:
Biopolitics, State of exception, Care of the self, Use of the selfAbstract
The present work aims to analyze some of the differences between Michel Foucault and Giorgio Agamben, in a general plan and by two principal points: the concept of biopolitics and the idea of the resistance in connection with the creation of subjectivity for Foucault and the idea of a form-of-life in Agamben. It starts from the idea that, although Agamben calls itself a continuator of the Foucault’s work, to take possession of a lot of ways open by the French author, in the Homo sacer, the originality of your development and the use of the others theorist inheritance make Agamben gradually drift away from Foucault’s work, breaking with him, especially in the last volume of the Homo sacer, The use of bodies.
Downloads
References
AGAMBEN, G. Altíssima pobreza: regras monásticas e formas de vida. Tradução de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2014a.
AGAMBEN, G. Bartleby, ou da contingência. Tradução de Vinicius Honesko. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
AGAMBEN, G. Elogio da profanação. In: AGAMBEN, G. Profanações. Tradução de Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo, 2007. p. 65-79.
AGAMBEN, G. Estado de exceção. (Homo sacer II, 1). São Paulo: Boitempo, 2004.
AGAMBEN, G. Homo sacer I: o poder soberano e a vida nua. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
AGAMBEN, G. Ideia da prosa. Tradução de João Barrento. Lisboa: Cotovia, 1999.
AGAMBEN, G. La comunità che viene. Torino: Giulio Einaudi, 1990.
AGAMBEN, G. L’aperto, l’uomo e l’animale. Torino: Bollati Boringhieri, 2002.
AGAMBEN, G. La potenza del pensiero: saggi e conferenze. Vicenza: Neri Pozza Editora, 2005.
AGAMBEN, G. Mezzi senza fine: notte sulla politica. Torino: Bollati Boringhieri, 1996.
AGAMBEN, G. O Homem sem conteúdo. Tradução de Claudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2a. ed., 2013.
AGAMBEN, G. O Reino e a glória: uma genealogia teológica da economia e do governo (Homo sacer II, 2). Tradução de Selvino J. Assman. Boitempo: 2011.
AGAMBEN, G. O que é contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinicius Nicastro Honesko. Chapecó/SC: Argós, 2009.
AGAMBEN, G. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha (Homo sacer III). Tradução de Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo, 2008a.
AGAMBEN, G. O Uso dos corpos (Homo Sacer IV, 2). Tradução de Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo, 2017.
AGAMBEN, G. Signatura rerum: sur la méthode. Tradução do italiano de Joël Gayraud. Paris: Vrin, 2008b.
ANTELO, R. A negatividade em Giorgio Agamben. Revista Diálogos Mediterrâneos, Curitiba/PR, n. 14, jul. 2018. Disponível em: http://www.dialogosmediterranicos.com.br/index.php/RevistaDM/article/view/312/320. Acesso em: 18 set. 2019.
BRASIL. Lei n. 13.260/2016. Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização terrorista; e altera as Leis nos 7.960, de 21 de dezembro de 1989, e 12.850, de 2 de agosto de 2013. Diário oficial da União, Brasília, 17 mar. 2016. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13260.htm. Acesso em: 02 mar. 2018.
BENJAMIN, W. Crítica do poder – crítica da violência. In: BENJAMIN, W. Documentos de cultura, documentos de barbárie: escritos escolhidos. Tradução de Seleste H. M. Ribeiro de Souza et al. São Paulo: Cultrix/USP, 1986. p. 160-175.
CASTRO, E. Introdução à Giorgio Agamben: uma arqueologia da potência. Tradução de Beatriz de Almeida Magalhães. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
CAVA, B.; MENDES, A. A vida dos direitos: violência e modernidade em Foucault e Agamben. Rio de Janeiro: NEPL/AGON Grupo de Estudos, 2008, v. 2 (Revista Filosofia Política do Direito AGON).
COCCO, G. MundoBraz: o devir-mundo do Brasil e o devir-Brasil do mundo. Rio de Janeiro: Record, 2009.
COCCO, G. Exceção e pacificação nas favelas cariocas. In: PILATTI, A.; MATOS, A. S. M. C.; CORRÊA, M. D. C. O estado de exceção e as formas jurídicas. Ponta Grossa/PR: Ed. UEPG, 2017. p. 77-102.
CORRÊA, M. D. C. A vida nua como conceito ético-político: uma genealogia. Captura críptica: direito política, atualidade. Florianópolis/SC, p. 377-381, n.2., v.2, jan/jun. 2010. Disponível em: http://capturacriptica.ccj.ufsc.br/wp-content/uploads/captura_criptica_-_n2v2_completo.pdf. Acesso em: 17 set. 2018.
DELEUZE, G. A Imanência: uma vida.... Educação e Realidade. Tradução de Thomaz Tadeu. Rio Grande do Sul, v. 27, n. 2, p. 10-18, jul./dez. 2002. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/31079. Acesso em: 25 ago. 2018.
DELEUZE, G. Foucault. Tradução de Claudia Sant’Anna Martins. São Paulo: Brasiliense, 1988.
FOUCAULT, M. A coragem da verdade: curso no Collège de France (1983-1984). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
FOUCAULT, M. As malhas do poder (conferência). 1981. In: FOUCAULT, M. Ditos e escritos VIII: segurança, penalidade e prisão. Tradução de Vera Lucia Avellar Pinheiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012. p. 168-188.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes. 1a. ed., 4a. tir., 2005.
FOUCAULT, M. Hermenêutica do sujeito: curso no Collège de France (1981-1982). Tradução de Maria Alves da Fonseca e Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. São Paulo: Paz e Terra, 2015a.
FOUCAULT, M. História da sexualidade II: o uso dos prazeres. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
FOUCAULT, M. História da sexualidade III: o cuidado de si. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. São Paulo: Paz e Terra, 2014a.
FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica: curso no Collège de France (1978-1979). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008a.
FOUCAULT, M. O sujeito e o poder. In: DREYFUS. H. L.; RABINOW, P. Michel Foucault: uma trajetória filosófica (para além do estruturalismo e da hermenêutica). Tradução de Vera Porto Carrero. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 231-250.
FOUCAULT, M. Segurança, território e população: curso no Collège de France (1977-1978). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008b.
FOUCAULT, M. Subjetividade verdade: curso no Collège de France (1980-1981). Tradução de Rosemery Costhek Abílio. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2015b.
FOUCAULT, M. Une esthétique de l’existence (entretien avec A. Fontana). Le monde, 15-16 juillet 1984, p. XI. In: FOUCAULT, M. Dits et écrits IV (1980 1988). Paris: Gallimard, 1994.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Tradução de Raquel Ramalhete. 35. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2008c.
MATOS, A. S. M. C. Esplendor e exceção: entre o golpe de estado permanente e a polícia que vem. Prefácio ao livro de COTTA, F. A. Matrizes do sistema policial brasileiro. Belo Horizonte: Crisálida, 2012.
MATOS, A. S. M. C. Filosofia radical e utopias da inapropriabilidade: uma aposta anárquica na multidão. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015.
NASCIMENTO, D. A. Do conceito de inoperosidade no recente vulto de Giorgio Agamben. Cadernos de ética e filosofia política. São Paulo, vol. 2, n. 17, p. 79-101. 2010. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/cefp/article/view/55708. Acesso em: 10 dez. 2019.
NEGRI, A. La fábrica de porcelana: una nueva gramática de la política. Traducción de Susana Lauro. Barcelona: Paidós, 2008.
NEGRI, A. O Copérnico do pensamento. IHU On-line, São Leopoldo/SC, p. 10-12, 27 out. 2013. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/media/pdf/IHUOnlineEdicao81.pdf. Acesso em: 29 ago. 2018.
NEGRI, A. HARDT, M. Empire. Cambridge: Harvard University Press, 2000.
NETO, M. P. Entre a hipérbole e o eufemismo: o debate sobre o estado de exceção no Brasil. In: PILATTI, A.; MATOS, A. S. M. C.; CORRÊA, M. D. C. O estado de exceção e as formas jurídicas. Ponta Grossa/PR: Ed. UEPG, 2017, p. 23-41.
PELBART, P. P. Foucault versus Agamben? Ecopolítica, São Paulo, p. 50-64, n. 5, jan./abr. 2013. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/ecopolitica/article/view/14983. Acesso em: 24 de ago. 2018.
ROCHA, D. B. Agamben leitor de Foucault: ponderações sobre a biopolítica. Revista Lampejo, Fortaleza/CE, v. 8, n. 1, p. 95-113, jan.-jul. 2019. Disponível em: http://revistalampejo.org/edicoes/edicao-15-vol_8_n_1/08-AGAMBEN_LEITOR_DE_FOUCAULT.pdf. Acesso em: 14 set. 2019.
SCHMITT, C. Teología política. Traducciones do alemão de Francisco Javier Conde y Jorge Navarro Pérez. Madrid: Editorial Trota, 2009.
SOUZA, J. E.; OLIVEIRA, M. S. C S. Oliveira. Considerações sobre o conceito de “Estado de Exceção” em Giorgio Agamben. Revista Intuito. Porto Alegre/RS, vol. 9., n. 1, p. 131-147, jul. 2016. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/22746/14776. Acesso em: 18 jan. 2019. https://doi.org/10.15448/1983-4012.2016.1.22746
SOUZA, K. C. A.; CORREA, M. D. C. Direitos Humanos que vêm. Lugar comum. Rio de Janeiro, p. 25-45, n. 48 v. 2016.2, ago-dez. 2016. Disponível em: http://uninomade.net/wp-content/files_mf/147096484000Os%20direitos%20humanos%20que%20vêm%20%20Murilo%20Duarte%20Correa%20e%20Karoline%20de%20Andrade%20e%20Souza.pdf. Acesso em: 20 fev. 2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Intuitio

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright
The submission of originals to Intuitio implies the transfer by the authors of the right for publication. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication. If the authors wish to include the same data into another publication, they must cite Intuitio as the site of original publication.
Creative Commons License
Except where otherwise specified, material published in this journal is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license, which allows unrestricted use, distribution and reproduction in any medium, provided the original publication is correctly cited.