Sartre and the unity of consciousness: a brief record of "the transcendence of the ego"
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2019.2.32858Keywords:
ntional consciousness, Phenomenology, Transcendence of the ego.Abstract
In this article, we intend to discuss the assumptions embedded in La Transcendance de L'Ego (1936), in which Sartre exposes his thesis– ontophenomenological- of a transcendental ego, corollarily. By advocating it, the philosopher draws upon two reciprocal criticisms: the first aims to rebut the idea of a formal ego that would be contained in consciousness (position taken by Kant and Husserl). The second contrasts with the existence of a material ego also resident in consciousness (a position adopted by classical psychology). Therefore, Sartre reconfigures the Husserlian doctrine of intentionality as there is no being-for-itself as a phenomenological residue obtained by ‘epoque’, but a pre-reflective Cogito which is the condition of the Cartesian Cogito. All positional consciousness of an object is, necessarily, non-positional consciousness of self. This is because the very essence of intentional consciousness is pure lightness, pure flow, movement to ..., outward rather than inward. This movement is, therefore, a being of the world, just like the ego of another. It is the very movement of the transcendence of the ego.
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