A concepção onírica em Schopenhauer
Estariam os sonhos submetidos ao princípio de razão suficiente?
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2022.1.43093Palavras-chave:
Sonhos, Razão, PoesiaResumo
No início do século XX Sigmund Freud revolucionou a história do conhecimento humano ao conceber e caracterizar o inconsciente e sistematizar engenhosamente a psique humana. Para tal empreendimento, um dos principais instrumentos utilizado por este médico-pesquisador e fundador da psicanálise foram as análises dos sonhos, sendo essa uma das vias para compreensão e acesso do inconsciente para fins de encontrar causas patológicas e distúrbios em geral. A lista de convergências entre os pensamentos de Freud e Schopenhauer já é conhecida principalmente pelos conceitos de pulsão, vontade, sexualidade e loucura, no entanto, neste texto, tive por intenção investigar exclusivamente a concepção onírica de Schopenhauer com o objetivo de responder em até que ponto os sonhos podem estar ou não submetidos ao princípio de razão suficiente – que rege o mundo como representação no tempo, espaço e causalidade.
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