Filosofia, estética e arte: ensaio sobre transgressão e censura

Autores/as

  • Fabio Pezzi Parode PPGC/UFS
  • Maximiliano Zapata PPGFILO/PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2018.2.31295

Palabras clave:

queermuseu, redes sociais, arte, semiótica, iconoclastia

Resumen

Este artigo, de forma interdisciplinar, tem como propósito questionar e refletir sobre a construção do discurso e do sentido no campo da arte, focando na questão da transgressão e da censura. Busca construir um entendimento a partir de conhecimentos de filosofia, de estética e da arte, trazendo também um aporte da semiótica. O fato da exposição de arte Queermuseu: cartografias da diferença na arte brasileira, ter sido censurada, evidenciou uma tendência iconoclasta no campo da cultura. Outros acontecimentos de censura se seguiram levando-nos a questionar este processo. A temática da transgressão e da normatização, identificada aqui particularmente pela expressão do corpo em sua nudez e erotismo, tabu do sexo, corrobora com a compreensão histórica de um processo entre rupturas e censuras, resultando no tensionamento e construção de um campo simbólico em devir. Teoricamente nos pautamos em estudos filosóficos pós estruturalistas, de onde definimos a estética e a critica da arte.

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Publicado

2018-10-05

Cómo citar

Parode, F. P., & Zapata, M. (2018). Filosofia, estética e arte: ensaio sobre transgressão e censura. Veritas (Porto Alegre), 63(2), 575–594. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2018.2.31295