State of exception and the governmentality of life: war as political paradigm

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2019.3.34648

Keywords:

State of exception. Exception. Power. Sovereignty. BioPower.

Abstract

This reflection aims to investigate the conception of State of exception while device that includes the life through the law, by the use of this exception established as standard, which places the Life and the law in an intimate relationality. This device set up by legal exception established by sovereign decision establishes mechanisms and strategies of power that inserts and produces new forms of control over life – which coincides with exceptionalism and governmentality. This paradigm of exercise of power based on the sovereign decision-making powers causes the right and democratic institutions become instances of subtraction. This Foundation generates a paradoxical situation in the face of modernity, your conception of sovereignty and political rights guarantee and while autonomy of individuals. This setting put in check the meaning that the law and life itself are at the present time.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Evandro Pontel, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

Doutor e pós-doutorando em Filosofia, Escola de Humanidades, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

References

AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Tradução Iraci D. Poleti. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2004.

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.

AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Tradução Henrique Burigo. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010.

AGAMBEN, Giorgio. Uma cidadania reduzida a dados biométricos: como

a obsessão securitária faz mudar a democracia. In: GLOECKNER, Ricardo Jacobsen; FRANÇA, Leandro Ayres; RIGON, Bruno Silveira. (org.). Biopolíticas: estudos sobre política, governamentalidade e violência. Trad. Daniel Arruda Nascimento, Curitiba: iEA Academia, 2015.

AGAMBEN, Giorgio. Stasis: la guerra come paradigma politico. Totino: Bollati Boringhieri, 2015.

AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos. Tradução Selvino José Assmann. São Paulo: Boitempo, 2017.

AMARAL, Augusto Jobim do. Ostensividade da soberania policial. In: GLOECKNER, Ricardo Jacobsen; FRANÇA, Leandro Ayres; RIGON, Bruno Silveira (org.). Biopolíticas: estudos sobre política, governamentalidade e violência. Curitiba: iEA Academia, 2015. p. 301-318.

BARBER, Benjamin R. O império do medo: guerra, terrorismo e democracia. Trad. Renato Bittencourt. Rio de Janeiro: Record, 2005.

BAZZICALUPO, Laura. Biopolítica: um mapa conceitual. Tradução Luisa

Rabolini. São Leopoldo, RS: Unisinos, 2017.

BENJAMIN, Walter. Crítica da violência - crítica do poder. In: DOCUMENTOS de cultura, documentos de barbárie. São Paulo: Cultrix, 1986. p. 160-175.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. São

Paulo: Ed. Brasiliense, 1996.

BENJAMIN, Walter. Origem do drama trágico alemão. Tradução e edição de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

BERCOVICI, Gilberto. Constituição e estado de exceção permanente: atualidade de Weimar. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2004.

BERCOVICI, Gilberto. Soberania e constituição: para uma crítica do constitucionalismo. São Paulo: Quartier Latin, 2008.

BUTLER, Judith. Vida precaria: el poder del duelo y la violencia. Tradução

Fermín Rodríguez. Buenos Aires: Paidós, 2006.

BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? 3. ed. Tradução Sérgio Tadeu de Niemayer Lamarão e Arnaldo Marques da Cunha. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

CASTRO, Edgardo.Introdução a Giorgio Agamben: uma arqueologia da potência. Trad. Beatriz de Almeida Magalhães. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

DERRIDA, Jacques. Força de lei: o fundamento místico da autoridade. Tradução Leyla Perrone-Moisés. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010.

DOUZINAS, Costas. O fim dos direitos humanos. Trad. Luzia Araújo. São

Leopoldo: Unisinos, 2009.

DURANTEYE, Leland de la. Giorgio Agamben: a critical introduction. Stanford: Stanford University Press, 2009.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. Tradução Josué Rubens Siqueira. São Paulo: Cia das Letras, 1999. https://doi.org/10.5433/1980-511x.2019v14n1p204 DOI: https://doi.org/10.5433/1980-511X.2019v14n1p204

GALINDO HERVÁS, Alfonso. La soberania: de la teologia política al comunitarismo impolítico. Murcia: Res Publica, 2003.

GOMES, Ana Suelen Tossige; MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. O

estado de exceção no Brasil republicano. Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, v. 08, n. 3, p. 1760-1787, 2017. https://doi.org/10.1590/2179-8966/2017/21373 DOI: https://doi.org/10.1590/2179-8966/2017/21373

KAFKA, Franz. Ante la ley. In: KAFKA, Franz. Obras completas. Tradução Joan Bosch Estrada et. al. [S. l.]: [s. n.], [19--].Tomo IV.

MACHADO, Carlos Eduardo Jordão; MACHADO JR., Rubens; VEDDA, Miguel. (org.). Walter Benjamin: experiência histórica e imagens dialéticas. 1. ed. São Paulo: UNESP, 2015. https://doi.org/10.1590/1980-436920170000000015 DOI: https://doi.org/10.1590/1980-436920170000000015

MATE, Reyes. Meia-noite na história: comentários às teses de Walter Benjamin “sobre o conceito de história”. Tradução Nélio Schneider, São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2011.

NASCIMENTO, Daniel Arruda. Do fim da experiência ao fim do jurídico: percurso de Giorgio Agamben. São Paulo: LiberArs, 2012.

NETO, Moysés da Fontoura Pinto. O rosto do inimigo: um convite à desconstrução do direito penal do inimigo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012. https://doi.org/10.17771/pucrio.acad.37975 DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37975

NEUTLING; Inácio; RUIZ, Castor Mari Martín Bartolomé. (org.). O (des)governo da vida humana. São Leopoldo: Casa Leiria, 2011.

PONTEL, Evandro. Estado de exceção: estudo em Giorgio Agamben. Passo Fundo: Ifibe, 2014.

RUIZ, Castor Mari Martín Bartolomé. Introdução. In: RUIZ, Castor Mari

Martín Bartolomé. (org.) Justiça e memória: direito à justiça, memória e reparação, a condição humana nos estados de exceção, 2012. https://doi.org/10.21527/2317-5389.2017.9.331-348 DOI: https://doi.org/10.21527/2317-5389.2017.9.331-348

RUIZ, Castor Mari Martín Bartolomé. A relação paradoxal da filosofia e os direitos humanos. Prefácio. In: CARBONARI, Paulo César. (org.). Sentido

filosófico dos direitos humanos: leituras do pensamento contemporâneo 3. Passo Fundo: Ifibe, 2013.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Walter Benjamin: o Estado de Exceção entre o político e o estético. Cadernos Benjaminianos, Belo Horizonte, n. 1, p. 1-23, 2009. https://doi.org/10.17851/2179-8478.0.1.1-25 DOI: https://doi.org/10.17851/2179-8478.0.1.1-25

SCAPINI, Marco Antonio de Abreu. Criminologia & desconstrução: um ensaio. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012.

SCHMITT , Carl. Teologia política. Tradução Elisete Antoniuk. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.

SOUZA, Ricardo Timm de. Razões Plurais: itinerários da racionalidade ética no século XX . Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. p. 130-166.

TISSERA, Guillermo Damián Pereyra. Deconstrucción y biopolítica: el problema de la ley y la violencia en Derrida y Agamben. Perspectivas Teóricas. Revista Mexicana de Ciencias Políticas y Sociales, México, v. 56, n. 212, p. 31-54, may/ago. 2011. https://doi.org/10.22201/fcpys.2448492xe.2011.212.30397 DOI: https://doi.org/10.22201/fcpys.2448492xe.2011.212.30397

ZAMORA, José Antonio. W. Benjamin: crítica del capitalismo y la justicia

mesiánica. In: RUIZ, Castor Mari Martín Bartolomé. (org.). Justiça e memória: para uma crítica ética da violência. São Leopoldo: Unisinos, 2009.

Published

2019-12-31

How to Cite

Pontel, E. (2019). State of exception and the governmentality of life: war as political paradigm. Veritas (Porto Alegre), 64(3), e34648. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2019.3.34648

Issue

Section

Philosophy & Interdisciplinarity