Agostinho de Hipona
Congruência, a dinâmica do belo
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-6746.2022.1.43271Palavras-chave:
Agostinho de Hipona, beleza, congruência, vida feliz, corporeidadeResumo
Este artigo analisa a conceção agostiniana do belo a partir da relação dinâmica entre três elementos fundamentais: a congruência, o desejo e a felicidade. Nesta análise assinalam-se duas etapas do desenvolvimento da teoria agostiniana do belo. Uma primeira caracteriza-se pela adesão a uma conceção intelectualista do belo e da vida feliz. Uma segunda mostra como Agostinho, confrontado com o problema da visão de Deus in patria, integra a corporeidade na experiência do belo na fruição do bem supremo. Na conclusão, evidencia-se a valoração do corpo na fruição do belo na última doutrina de Agostinho e a ideia de congruência que lhe subjaz.
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