Sepse grave/choque séptico: fazemos o que devemos fazer? Monitoramento da adesão de um centro à <i>Surviving Sepsis Campaign</i><br><b>Resumo em Português</b>
Palavras-chave:
SEPSE, CHOQUE SÉPTICO, MEDICINA DE EMERGÊNCIA, CUIDADOS INTENSIVOS, RESSUSCITAÇÃO, ÁCIDO LÁTICO, APACHE.Resumo
OBJETIVOS: monitorar a adesão às recomendações da Surviving Sepsis Campaign (Campanha Sobrevivendo à Sepse) nas primeiras seis horas de intervenção de sepse grave/choque séptico em um hospital terciário. MÉTODOS: foram analisados de forma observacional prospectiva os casos de pacientes internados durante os meses de maio-junho de 2009, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário A Coruña, Galícia, Espanha, com critérios para sepse grave / choque séptico. Foram selecionados cinco indicadores que constituem o conjunto de medidas de intervenção nas primeiras seis horas de diagnóstico de sepse grave / choque séptico: atraso no início da reanimação (horas), determinação de lactato sérico, coleta de culturas antes dos antibióticos, atraso no início da antibioticoterapia adequada (horas) e reanimação inicial. RESULTADOS: nos 13 pacientes estudados, a mortalidade hospitalar foi de 30,8% (IC 95%: 9,09-61,42). O APACHE II médio foi de 25,46 ± 9,38. O atraso no início da antibioticoterapia foi de 1,23 ± 1,76 horas. A média de atraso no início da reanimação desde a apresentação do quadro foi de 3,83 ± 8,85 horas. Em 84,62% (IC 95% 54,55-98,08) dos pacientes a saturação venosa central atingiu mais de 70% nas primeiras seis horas de diagnóstico. CONCLUSÕES: houve alta adesão ao pacote de ressuscitação de sepse grave/choque séptico pelos profissionais da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário A Coruña.Downloads
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Publicado
2011-12-05
Como Citar
Seoane Quiroga, L., Pita Fernández, S., Mourelo Fariña, M., Hurtado Doce, A., Rascado Sedes, P., & Galeiras Vázquez, R. (2011). Sepse grave/choque séptico: fazemos o que devemos fazer? Monitoramento da adesão de um centro à <i>Surviving Sepsis Campaign</i><br><b>Resumo em Português</b>. Scientia Medica, 21(4), 157–161. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/scientiamedica/article/view/8265
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