Novas alternativas para protocolos com modelos murinos de asma

Autores

  • Camila Parreira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Andrea Mendonça Rodrigues Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Lucien Peroni Gualdi Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Raquel Giacomelli Cao Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Rodrigo Godinho de Souza Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Ana Cláudia Pereira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Nailê Karine Nuñez Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Alisson Schleich Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Mauro Henrique Vargas Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Paulo Márcio Pitrez Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

ASMA, ALERGIA, CAMUNDONGOS, OVALBUMINA, MODELOS ANIMAIS.

Resumo

OBJETIVOS: Testar alternativas de protocolos com modelos animais de asma aguda e crônica que apresentem características mais próximas da doença em humanos, utilizando ovalbumina livre de adjuvante. MÉTODOS: Foram utilizadas fêmeas adultas de camundongos BALB/c, divididas em grupos de acordo com as sensibilizações com ovalbumina. O modelo agudo utilizou duas doses de ovalbumina subcutânea, sem adjuvante, com intervalo de sete dias, com posterior desafio intranasal durante três dias, comparado ao protocolo padrão que utiliza três doses de ovalbumina intraperitoneal, no período de sensibilização. O modelo crônico também utilizou ovalbumina subcutânea livre de adjuvante para sensibilização, com intervalo de 14 dias e posterior desafio intranasal, três vezes por semana, durante oito semanas. Contagem total e diferencial de células no lavado broncoalveolar e análise histológica dos pulmões foram realizadas 24 horas após o último desafio com ovalbumina. RESULTADOS: Nos dois modelos estudados, agudo e crônico, observou-se uma resposta eosinofílica pulmonar semelhante entre os grupos. A contagem de células e a análise histológica do tecido pulmonar não apresentaram diferença significativa entre os grupos estudados. CONCLUSÕES: O uso de sensibilização subcutânea em modelo murino com ovalbumina, sem adjuvante (alum), resulta em significativa resposta inflamatória pulmonar alérgica, com predomínio de eosinófilos, podendo ser uma opção futura para experimentos mais próximos ao modelo humano, tanto na fase aguda, como na fase crônica da doença.

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Biografia do Autor

Camila Parreira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Médica pneumologista pediátrica do Hospital São Lucas (HSL) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).Mestre pelo programa de Pós-graduação da PUCRS em Pediatria e Saúde da Criança.

Andrea Mendonça Rodrigues, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Médica pneumologista pediátrica do Hospital São Lucas (HSL) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Mestre e aluna de Doutourado pelo Programa de Pós-graduação em Pediatria e Saúde da Criança da PUCRS

Lucien Peroni Gualdi, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Fisioterapeuta, Mestre e aluna de Doutourado pelo programa de Pós-graduação em Pediatria e Saúde da Criança da PUCRS

Raquel Giacomelli Cao, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Médica e aluna de Doutourado pelo Programa de Pós-graduação em Pediatria e Saúde da Criança da PUCRS

Rodrigo Godinho de Souza, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Biólogo e técnico do Laboratório de Respirologia Pediátrica do Instituto de Pesquisas Biomédicas da PUCRS

Ana Cláudia Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Acadêmica de Biologia na Unisinos e aluna de iniciação científica da PUCRS

Nailê Karine Nuñez, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Bióloga e aluna de Mestrado pelo programa de Pós-graduação da PUCRS em Pediatria e Saúde da Criança

Alisson Schleich, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Acadêmico de Biologia na PUCRS e aluno de iniciação científica da PUCRS

Mauro Henrique Vargas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Fisioterapeuta e aluno de Mestrado pelo programa de Pós-graduação da PUCRS em Pediatria e Saúde da Criança.

Paulo Márcio Pitrez, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Professor da Faculdade de Medicina da PUCRS e Doutor em Medicina: Pneumologia pela UFRGS.

Publicado

2012-07-27

Como Citar

Parreira, C., Rodrigues, A. M., Gualdi, L. P., Cao, R. G., de Souza, R. G., Pereira, A. C., … Pitrez, P. M. (2012). Novas alternativas para protocolos com modelos murinos de asma. Scientia Medica, 22(2), 71–80. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/scientiamedica/article/view/10785

Edição

Seção

Artigos Originais

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