Escala de Gerenciamento da Impressão e Autoengano - IPIP: um teste de diferentes modelos teóricos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2020.1.32580

Palavras-chave:

Viés egoísta, Viés moralista, Desejabilidade social, Viés de resposta.

Resumo

Um desafio da avaliação psicológica via autorrelato são vieses de resposta, isto é, formas de responder que mascaram a verdadeira medida do traço latente do indivíduo. A desejabilidade social ocorre quando a pessoa fornece uma avaliação excessivamente positiva de si, baseado em valores sociais. Na literatura, destacam-se três modelos teóricos da desejabilidade social, em que são sugeridas estruturas de dois e três fatores, além de uma estrutura com dois fatores e quatro facetas. Este trabalho se propõe a explorar diferentes modelos fatoriais para a Escala de Gerenciamento da Impressão e de Autoengano-IPIP. A amostra foi de 466 adultos (M = 25,22 anos, DP = 7,05, 60,27% mulheres). O modelo de quatro fatores apresentou o melhor ajuste aos dados, mas o modelo original de dois fatores produziu a solução fatorial mais simples e clara. Implicações dos achados do presente estudo quanto ao cômputo de escores e interpretação do instrumento são discutidas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ariela Raissa Lima Costa, Universidade São Francisco, SP

Mestre em Psicologia.

Nelson Hauck Filho, Universidade São Francisco, SP

Doutor em Psicologia

Referências

Asparouhov, T., & Muthén, B. (2009). Exploratory structural equation modeling. Structural Equation Modeling: A Multidisciplinary Journal, 16(3), 397–438.

https://doi.org/10.1080/10705510903008204

Crowne, D., & Marlowe, D. (1960). A new scale of social desirability independent of psychopathology. Journal Oj Consulting Psychology, 24(4), 349–354. https://doi.org/10.1037/h0047358

Ellingson, J. E. (2012). People fake only when they need to fake. In M. Ziegler, C. Maccann, & R. D. Roberts (Eds.), New perspectives on faking in personality assessment (pp. 19–33). New York, NY: Oxford University Press, Inc.

Lorenzo-Seva, U., & Ferrando, P. J. (2015). Factor: A computer program to fit the exploratory factor analysis model. Universitat Rovira i Virgili.

Bou Malham, P., & Saucier, G. (2016). The conceptual link between social desirability and cultural normativity. International Journal of Psychology, 51(6), 474-480. https://doi.org/10.1002/ijop.12261

Paulhus, D. L. (1984). Two-Component Models of Socially Desirable Responding. Personality Processes and Individual Differences, 46(3), 598–609. http://dx.doi.org/10.1037/0022-3514.46.3.598

Paulhus, D. L. (2002). Socially desirable responding: the evolution of a construct. In H. I. Brown, D. N. Jackson, & D. E. Wiley (Eds.), The role of constructs in psychological and educational measurement (pp. 49–69). Mahuah, NJ: Erlbaum.

Paulhus, D. L. (2006). Comprehensive Inventory of Desirable Responding (CIDR). New Orleans. Recuperado de http://www2.psych.ubc.ca/~dpaulhus/research/SDR/downloads/MEASURES/CIDR%202.doc.

Paulhus, D. L., & John, O. P. (1998). Egoistic and moralistic biases in self-perception: The interplay of self-deceptive styles with basic traits and motives. Journal of Personality, 66(6), 1025–1060. https://doi.org/10.1111/1467-6494.00041

Paulhus, D. L., & Reid, D. B. (1991). Enhancement and denial in socially desirable responding. Journal of Personality and Social Psychology, 60(2), 307–317. https://doi.org/10.1037/0022-3514.60.2.307

Pauls, C. A., & Stemmler, G. (2003). Substance and bias in social desirability responding. Personality and Individual Differences, 35(2), 263–275. https://doi.org/10.1016/S0191-8869(02)00187-3

Timmerman, M. E., & Lorenzo-Seva, U. (2011). Dimensionality assessment of ordered polytomous items with parallel analysis. Psychological Methods, 16(2), 209–220. https://doi.org/10.1037/a0023353

Trapnell, P. D., & Paulhus, D. L. (2012). Agentic and communal values: Their scope and measurement. Journal of personality assessment, 94(1), 39-52. https://doi.org/10.1080/00223891.2011.627968

Vecchione, M., Alessandri, G., & Barbaranelli, C. (2013). Measurement and application of egoistic and moralistic self-enhancements. International Journal of Selection and Assessment, 21(2), 170–182. https://doi.org/10.1111/ijsa.12027

Schwardmann, Peter and van der Weele, Joel J. (2016). Deception and Self-Deception. Social Science Research Network (SSRN). http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2734736

Ziegler, M. (2015). “F*** You, I Won’t Do What You Told Me!” – Response Biases as Threats to Psychological Assessment. European Journal of Psychological Assessment, 31(3), 153–158. https://doi.org/10.1027/1015-5759/a000292

Zumbo, B. D., Gadermann, A. M., & Zeisser, C. (2007). Ordinal Versions of Coefficients Alpha and Theta for Likert Rating Scales. Journal of Modern Applied Statistical Methods, 6(1), 21–29. https://doi.org/10.1107/S0907444909031205

Downloads

Publicado

2020-05-15

Como Citar

Costa, A. R. L., & Filho, N. H. (2020). Escala de Gerenciamento da Impressão e Autoengano - IPIP: um teste de diferentes modelos teóricos. Psico, 51(1), e32580. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2020.1.32580

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)