“Desgaste y sacrificios” medicados

La relación entre el trabajo y la enfermedad en la vida de los maestros brasileños

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.2.42671

Palabras clave:

Medicalización, Maestros, Enfermedad, Trabajo

Resumen

El trabajo docente y sus condiciones de producción generan problemas de salud. Una gran proporción de maestros han presentado riesgos de enfermedad y trastornos psíquicos. Así, este estudio tuvo como objetivo identificar y analizar estadísticamente y desde la perspectiva del Análisis de Contenido, las respuestas a las declaraciones de las docentes formuladas sobre el cuidado de la salud. Fué verificado, a través de estas respuestas, la relación de los docentes con la medicación y, a partir de esto, fué establecido cómo son utilizados los medicamentos psicofarmacológicos. Los participantes fueron 89 profesionales que respondieron a un cuestionario en línea, los resultados demuestran que la medicación es un recurso preocupante, el 54% de los participantes utilizan medicación frente a enfermedades relacionadas con la labor docente; reportan estrés y violencia en el contexto escolar, siendo experimentado diariamente. Así, se concluye que están medicados y necesitan espacios de escucha y políticas públicas ante el empeoramiento de las condiciones de salud.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Jerto Cardoso da Silva, Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

Profesor del Programa de Maestría Profesional de Postgrado en Psicología y de la Carrera de Graduación en Psicología del Departamento de Ciencias de la Salud de la Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Luiza Tamara de Almeida Leal, Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

Psicóloga, graduada de la carrera de Psicología y magíster en Psicología por la Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Elisabete Bertella, Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

Psicóloga, graduada de la Carrera de Psicología de la Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Cleimar Luis dos Santos, Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

Psicóloga, graduada de la Carrera de Psicología de la Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Stefanie Schmidt, Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC), Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

Psicóloga, graduada de la Carrera de Psicología de la Universidad de Santa Cruz do Sul (UNISC).

Citas

Antunes, R. L. C.; & Praun, L. (2015). A sociedade dos adoecimentos no trabalho. Serviço Social e Sociedade, (123), 407-427. http://dx.doi.org/10.1590/0101-6628.030

Baldin, N., & Munhoz, E. M. B. (2011). Snowball (bola de neve): uma técnica metodológica para pesquisa em educação ambiental comunitária. Anais do X Congresso Nacional de Educação - EDUCERE, I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação, Univille. https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/4398_2342.pdf

Barros, C. C. A., Souza, A. S., Dutra, F. D., Gusmão, R. S. C., & Cardoso, B. L. C. (2021). Precarização do trabalho docente: reflexões em tempos de pandemia e pós pandemia. Ensino Em Perspectivas, 2(2), 1-23. https://revistas.uece.br/-index.php/ensinoemperspectivas/article/view/4975

Bispo, F. S., & Lima, N. L. (2014). A violência no contexto escolar: uma leitura interdisciplinar. Educação em Revista, 30(2), 161-180. https://doi.org/10.1590/S0102-46982014000200008

Borba, B. M. R., Diehl, L., Santos, A. S., Monteiro, J. K., & Marin, A. H. (2015). Síndrome de Burnout em professores: estudo comparativo entre o ensino público e privado. Psicologia Argumento, 33(80), 270-281. https://doi.org/10.7213/psicol.argum.33.080.AO04

Brito, J. M., & Barros, M. E. B. (2014). Prática de pesquisa e saúde docente: a narratividade como estratégia metodológica. Rev. Psicol. Saúde, 6(2), 38-46. http://pepsic.bvsalud.org/-scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177093X2014000200006&lng=pt&tlng=pt

Calazans, R., & Lustoza, R. Z. (2008). A medicalização do psíquico: os conceitos de vida e saúde. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 60(1), 124-131. http://pepsic.bvsalud.org/-scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180952672008000100011&lng=pt&nrm=iso

Carlotto, M. S., Câmara, S. G., Batista, J. V., & Schneider, G. A. (2019). Prevalência de Afastamentos por Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho em Professores. PSI UNISC, 3(1), 19-32. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v3i1.12464

Conselho Nacional de Saúde. (2016). Resolução n. 510, de 7 de abril de 2016. Ministério da Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html

Dalagasperina, P., & Monteiro, J. K. (2014) Preditores da síndrome de burnout em docentes do ensino privado. Psico-USF, 19(2), 265-275. https://doi.org/10.1590/1413-82712014019002011

Dejours, C. (2005). O fator humano. Fundação Getúlio Vargas.

Dejours, C. (2007). A banalização da injustiça social. Fundação Getúlio Vargas.

Dejours, C. (2015). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. Cortez.

Firbida, F. B. G., & Vasconcelos, M. S. (2019). A construção do conhecimento na Psicologia: a legitimação da medicalização. Psicologia Escolar e Educacional, 23, 1-9. https://doi.org/10.1590/2175-35392019016120

Fischer, D., & Perez, K. V. (2018). “Eu sou quem então?”: o trabalho docente na educação infantil e os impactos da organização do trabalho na dinâmica do reconhecimento. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 21(2), 133-147. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v21i2p133-147

Fonseca, R. D. (2007). Assédio moral: breves notas. Revista LTr, 71(1), 34-45. https://revistas.unaerp.br/rcd/article/view/370

Franco, F. L. F. N., Castro, J. C. L., Manzi, R. F., Safatle, V. P., & Abdollahyan, Y. A. F. (2021). O sujeito e a ordem do mercado: gênese teórica do neoliberalismo. In V. Safatle, N. Silva Junior, & C. Dunker, Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico (pp. 47-75). Autêntica.

Fritz, M., & Peixoto, M. C. O. (2022). O estresse ocupacional docente e suas consequências à sáude. Revista Contexto & Educação, 37(117), 85-95. https://doi.org/10.21527/2179-1309.2022.117.12872

Goulart Junior, E., & Lipp, M. E. N. (2008). Estresse entre professoras do ensino fundamental de escolas públicas estaduais. Psicologia em Estudo, 13(4), 847-857. https:// www.scielo.br/j/pe/a/QBScTyq8L8bqRnbMydKYNDJ/?lang=pt#

Han, B. C. (2015) Sociedade do cansaço. Vozes.

Hirigoyen, M. F. (2009) Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. Bertrand Brasil.

Jex, S. M. (1998). Stress and job performance. Sage.

Kehl, M. R. (2009). O tempo e o cão: a atualidade das depressões. Boitempo.

Lima, M. L. C., Cruz, B. A., Lima, L. N., & Brandão, D. A. S. (2021). Debatendo sobre medicalização com docentes em escolas públicas e privadas. Psicologia Escolar e Educacional, 25, 1-9. https://doi.org/10.1590/2175-35392021222921

Lopes, C. S. (2008). A violência nas escolas de Maringá. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, 30(1), 35-44. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/view/2482/3306

Martins, M. F. D., Araújo, T. M., Vieira, J. S., & Meireles, J. B. (2019). Educação Infantil e saúde das professoras: estudos que se aproximam ao tema. Revista Eletrônica de Educação, 13(2), 712-725. http://dx.doi.org/10.14244/198271992495

Menezes, T. M. C. (2021). Impactos do estresse laboral na saúde do trabalhador. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2(3), 31. https://doi.org/10.51161/rems/1433

Moraes Filho, I. M., Dias, C. C. de S., Pinto, L. L., Santos, O. P., Félis, K. C., Proença, M. F. R., Cangussu, D. D. D., & Silva, R. M. (2019). Associação de estresse ocupacional e uso de psicotrópicos por docentes da área da saúde. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 32, 1-9. https://doi.org/10.5020/18061230.2019.9007

Moura, A. O. R., & Oliveira-Silva, L. C. (2019). Centralidade do trabalho, metas e realização profissional: interseções entre trabalho e carreira. Revista de Administração Mackenzie, 20(1). doi:10.1590/1678-6971/eRAMG190087

Murphy, L. (1984). Occupational stress management: a review and appraisal. Journal of Occupational Psychology, 57, 1-15. https://doi.org/10.1111/j.2044-8325.1984.tb00143.x

Rodrigues, M. A. P., Facchini, L. A., & Lima, M. S. (2006). Modificações nos padrões de consumo de psicofármacos em localidade do Sul do Brasil. Revista de Saúde Pública, 40(1), 107-114. http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102006000100017&lng=en&nrm=iso

Segat, E., & Diefenthaeler, H. S. (2013). Uso de medicamentos antidepressivos por professores de escolas de diferentes redes de ensino em um município do norte do Rio Grande do Sul. Perspectiva, 37(137), 45-54. https:// www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/137_324.pdf

Silva, E. H. B., & Negreiros, F. (2020). Violência nas escolas públicas brasileiras: uma revisão sistemática da literatura. Revista Psicopedagogia, 37(114), 327-340. http://dx.doi.org/10.51207/2179-4057.20200027

Silva, L. M., & Canavêz, F. (2017). O estudo da medicalização da vida e suas implicações para a clínica contemporânea. Revista Subjetividades, 17(3), 117-129. http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v17i3.5813

Silveira, K. A., Enumo, S. R. F., Pozzatto, R. N., & Paula, K. M. P. (2014). Indicadores de estresse e coping no contexto da educação inclusiva. Educação e Pesquisa, 40(1), 127-142. https://www.scielo.br/j/ep/a/XCfw798MKWP67KJPLg4KjRn/?format=pdf&lang=pt

Souza, L. (2019). Violência contra professores e alunos cresce na rede pública paulista. Agência Brasil. https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-12/violencia-contra-professores-e-alunos-cresce-na-rede-publica-paulista

Viégas, L. S., Ribeiro, M. I. S., Oliveira, E. C., & Teles, L. A. L. (2014). Medicalização da educação e da sociedade: ciência ou mito? EDUFBA.

Vieira, C. E. C., Lima, F. de P. A., & Lima, M. E. A.. (2012). E se o assédio não fosse moral?: perspectivas de análise de conflitos interpessoais em situações de trabalho. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 37(126), 256-268. https://doi.org/10.1590/S0303-76572012000200007

Vinuto, J. (2014). A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto. Tematicas, 22(44), 203-220. https://econtents.bc.unicamp.br/-inpec/index.php/tematicas/article/view/10977

Vivian, C., Trindade, L. L., Rezer, R., Vendruscolo, C., & Rodrigues Junior, S. A. (2019). Estratégias de defesa contra o sofrimento no trabalho de docentes da pós- -graduação stricto sensu. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 22(2), 217-234. https://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v22i2p217-234

Publicado

2023-12-22

Cómo citar

Cardoso da Silva, J., de Almeida Leal, L. T., Bertella, E., dos Santos, C. L., & Schmidt, S. (2023). “Desgaste y sacrificios” medicados: La relación entre el trabajo y la enfermedad en la vida de los maestros brasileños. Psico, 54(2), e42671. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.2.42671