Violencia contra adolescentes

caracterización de notificaciones realizadas por profesionales de la salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39311

Palabras clave:

adolescencia, violencia, notificación

Resumen

A través de esta investigación, buscamos caracterizar las situaciones de violencia contra adolescentes notifi cadas por profesionales de la salud mediante el Formulario Individual del Sistema de Información de Enfermedades de Notificación Obligatoria (FIN-SINAN) en Rio Grande do Sul entre 2009 y 2017. Además, pretendemos evaluar las diferencias con respecto a las víctimas,
agresores y los contextos de la violencia. Para ello, analizamos 23,536 informes de violencia. Los datos se recopilaron a través de FIN-SINAN y posteriormente fueron facilitados por el Centro Estatal de Vigilancia en Salud (CEVS). Como resultado, se encontró que la mayoría de los incidentes violentos fueron perpetrados contra adolescentes de sexo femenino (66.8%) en la residencia de la víctima (58.9%) y por agresores de sexo masculino (61.7%). La violencia física fue la forma más comúnmente notificada (57.5%), y la mayoría de las remisiones se hicieron al Consejo Tutelar (54.3%). Por lo tanto, los datos resaltan la gravedad de la violencia y la necesidad de capacitar a los profesionales de la salud.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Priscila Lawrenz, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil; Universidad de Vale do Rio dos Sinos (Uni Sinos), São Leopoldo, RS, B

Doctor en Psicología por la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), en Porto Alegre, RS, Brasil; Maestría en Psicología de la misma institución. Profesor de la Universidad de Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), en São Leopoldo, RS, Brasil.

Melina Friedrich Dupont, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Psicóloga/Licenciada en Psicología por la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), en Porto Alegre, RS, Brasil. Estudiante de Maestría en el Programa de Postgrado en Psicología de la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), en Porto Alegre, RS, Brasil.

Daniela Inaiá Chambart, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Psicóloga/Licenciada en Psicología por la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), en Porto Alegre, RS, Brasil.

Thays Carolyna Pires Mazzini Bordini, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Maestría en Psicología de la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), en Porto Alegre, RS, Brasil.

Clarissa Pinto Pizarro de Freitas, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doctora en Psicología por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS), en Porto Alegre, RS, Brasil, con posdoctorado y maestría en Psicología por la misma institución. Profesor de la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), en Porto Alegre, RS, Brasil.

Luísa Fernanda Habigzang, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doctora en Psicología por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS), en Porto Alegre, RS, Brasil, con posdoctorado y maestría en Psicología por la misma institución. Profesor de la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS), en Porto Alegre, RS, Brasil

Citas

Alves, J. M., Vidal, E. C. F., Fonseca, F. L. A., Vidal, E. C. F., Silva, M. J., Pinto, A. G. A., & Aquino, P. S. (2017). Notificação da violência contra crianças e adolescentes por profissionais da saúde. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 19(1), 26-32. https://doi.org/10.5327/Z1984-4840201726596

Andrade, S. S. C. A., Yokota, R. T. C., Sá, N. N. B., Silva, M. M. A., Araújo, W. N., Mascarenhas, M. D. M., & Malta, D. C. (2012). Relação entre violência física, consumo de álcool e outras drogas e bullying entre adolescentes escolares brasileiros. Caderno de Saúde Pública, 28(9), 1725-1736. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012000900011

Assis, S. G., Avanci, J. Q., Pesce, R. P., & Ximenes, L. F. (2009). Situação de crianças e adolescentes brasileiros em relação à saúde mental e à violência. Ciência & Saúde Coletiva, 14(2), 349-361. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000200002

Azevedo, A., & Matos, A. P. (2014). Ideação suicida e sintomatologia depressiva em adolescentes. Psicologia, Saúde & Doenças, 15(1), 180-191. https://doi.org/10.15309/14psd150115

Brasil. (1940). Código Penal. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848compilado.htm

Brasil. (1990). Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

Brasil. (2011). Lei Federal nº 12.435, de 6 de julho de 2011. Altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social. http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12435.htm

Brasil. (2014). Portaria nº 1271, de 06 de junho de 2014. Define a lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1. Brasil. (2020). Notificação individual. Portal Sinan. http://portalsinan.saude.gov.br/notificacoes

Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul. (2022). Informações básicas para notificação de violência. https://www.cevs.rs.gov.br/informacoes-basicas

Cerqueira-Santos, E., Melo Neto, O. C., & Koller, S. H. (2014). Adolescentes e adolescências. In L. F. Habigzang, E. Diniz, & S. H. Koller (Orgs.), Trabalhando com adolescentes: Teoria e intervenção psicológica (pp-17-29). Artmed.

Cezar, P. K., Arpini, D. M., & Goetz, E. R. (2017). Registros de notificação compulsória de violência envolvendo crianças e adolescentes. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(2), 432-445. https://doi.org/10.1590/1982-3703001942015

Confederação Nacional de Municípios. (2017). Redução no orçamento da Assistência Social compromete futuro do SUAS. https://www.cnm.org.br/comunicacao/noticias/cnm-aponta-que-reducao-orcamentaria-da-assistencia-social-compromete-futuro-do-suas

Costa, A. M., Costa, M. C. O., & Nascimento, O. C. (2018). Percurso amoroso e eventos violentos nas relações de namoro dos jovens. Revista de Saúde Coletiva da UEFS, 8, 39-45. https://doi.org/10.13102/rscdauefs.v8.2973

Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Artmed.

Diniz, G. R. S., & Alves, C. O. (2015). Gênero e violência no namoro. In S. G. Murta, S. G., J. S. N. F Bucher-Maluschke, & G. R. S. Diniz, (Org.). Violência no namoro: Estudos, prevenção e psicoterapia (pp. 19-42). Editora Appris.

Gonçalves, H. S., & Ferreira, A. L. (2002). A notificação da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes por profissionais da saúde. Caderno de Saúde Pública, 18(1), 315-319. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2002000100032

Hohendorff, J. V., Koller, S. H., & Habigzang, L. F. (2015). Psicoterapia para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no sistema público: Panorama e alternativas de atendimento. Psicologia Ciência e Profissão, 35(1), 182-198. https://doi.org/10.1590/19823703000202014

Magalhães, J. R. F. de, Gomes, N. P., Campos, L. M., Camargo, C. L. de, Estrela, F. M., & Couto, T. M. (2017). Expressão da violência intrafamiliar: História oral de adolescentes. Texto & Contexto - Enfermagem, 26(4),1-9. https://doi.org/10.1590/010407072017001730016

Ministério da Saúde. (2012). Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: Norma técnica. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_pessoas_-violencia_sexual_norma_tecnica.pdf

Ministério da Saúde. (2017). Perfil epidemiológico das tentativas e óbitos por suicídio no Brasil e a rede de atenção à saúde. http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/2017-025-Perfil-epidemiologico-das-tentativas-e-obitos-por-suicidio-no--Brasil-e-a-rede-de-atencao-a-saude.pdf

Ministério da Saúde. (2018). Notificação de violência interpessoal/autoprovocada – Portaria GM/MS nº 1271/2014 e SINAN versão 5.0. https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidentes-e-violencias/notificacao-de-violencia-interpessoal

Netto, L. A., Moura, M. A. V., Queiroz, A. N. B., Tyrell, M. R. B., & Bravo, M. M. P. (2014). Violência contra a mulher e suas consequências. Acta Paulista de Enfermagem, 27(5), 458-464. https://doi.org/10.1590/1982-0194201400075

Njaine, K., & Minayo, M. C. S. (2003). Violência na escola: Identificando pistas para a prevenção. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 7(13), 119-134. https://doi.org/10.1590/S1414-32832003000200009

Organização Pan-Americana de Saúde [OPAS]. (2021). Devastadoramente generalizada: 1 em cada 3 mulheres em todo o mundo sofre violência. https://www.paho.org/pt/noticias/9-3-2021-devastadoramente-generalizada-1-em-cada-3-mulheres-em-todo-mundo-

-sofre-violencia

Paula, C. S., Vedovato, M. S., Bordin, I. A. S., Barros, M. G. S. M., D’Antino, M. E., & Mercadante, M. T. (2008). Saúde mental e violência entre estudantes da sexta série de um município paulista. Revista de Saúde Pública, 42(3), 524-528. https://doi.org/10.1590/S003489102008005000027

Pedrosa, M., & Zanello, V. (2016). (In)visibilidade da violência contra as mulheres na saúde mental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32, 1-8. https://doi.org/10.1590/0102-3772e32ne214

Pereira, V. O. M., Pinto, I. V., Mascarenhas, M. D. M., Shimizu, H. E., Ramalho, W. M., & Fagg, C. W. (2020). Violências contra adolescentes: Análise das notificações realizadas no setor da saúde, Brasil, 2011-2017. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, 1-17. https://doi.org/10.1590/1980-549720200004

Pigozi, P. L., & Machado, A. L. (2015). Bullying na adolescência: Visão panorâmica no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 20(11), 3509-3522. https://doi.org/10.1590/1413-812320152011.05292014

Sá, C. M. Q., de Lima, E. I. S., Ramos, F. M. C., da Silva, F. E. B., Oliveira, R. S., & de Araújo Carrilho, C. (2017). Atenção da equipe de enfermagem frente à violência sexual contra crianças e adolescentes. Mostra Interdisciplinar do curso de Enfermagem, 2(2), 1-5. http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mice/-article/view/1142

Secretaria de Vigilância em Saúde. (2015). Instrutivo ficha de notificação de violência interpessoal e autoprovocada. https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-de-violencias-e-acidentes-viva/vigilancia-de-violencias/viva-sinan

Sousa, R. F. (2017). Cultura do estupro: Prática e incitação à violência sexual contra mulheres. Revista Estudos Feministas, 25(1), 9-29. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n1p9

Taquette, S. R. (2008). Políticas públicas para o enfrentamento da violência contra a mulher adolescente/jovem. Adolescência e Saúde, 5(3), 49-53. http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=51

Taylor, A., Lauro, G., Segundo, M., & Greene, M. (2015). “Ela vai no meu barco” - Casamento na infância e adolescência no Brasil: Resultados de uma pesquisa de métodos misto. Promundo. https://promundo.org.br/recursos/ela-vai-no-meu-barco-casamento-na-

-infancia-e-adolescencia-no-brasil

United Nations Children’s Fund. (2011). Situação da adolescência brasileira. http://www.unicef.org/brazil/pt/br_sabrep11.pdf

Vieira, L. P., Santana V. T. P., & Suchara E. A. (2015). Caracterização de tentativas de suicídio por substâncias exógenas. Caderno de Saúde Coletiva, 23(2), 118-23. https://doi.org/10.1590/1414-462X201500010074

Waiselfisz, J. J. (2014). Os jovens do Brasil. https://www.mapadaviolencia.org.br/mapa2014_jovens.php

World Health Organization. (1999). Report of the consultation on child abuse prevention. http://apps.who.int/iris/handle/10665/65900

World Health Organization. (2002). World report on violence and health. https://www.who.int/violence_injury_prevention/publications/violence/en/

World Health Organization. (2020). Adolescents: Health risks and solutions. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/adolescents-health-risks-and-solutions

Xia, Y., Li, S. D., & Liu, T. (2018). The interrelatioship between family violence, adolescent violence, and adolescent violent victimization: An application and extension of the Cultural Spillover Theory in China. International Journal of Environmental Research and

Public Health, 15(2), 1-15. https://doi.org/10.3390/ijerph15020371

Publicado

2023-11-15

Cómo citar

Lawrenz, P., Friedrich Dupont, M., Inaiá Chambart, D., Carolyna Pires Mazzini Bordini, T., Pinto Pizarro de Freitas, C., & Fernanda Habigzang, L. (2023). Violencia contra adolescentes: caracterización de notificaciones realizadas por profesionales de la salud. Psico, 54(1), e39311. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2023.1.39311