“Ustedes me encuentran en cualquier lugar”: realizando investigación longitudinal con adolescentes en situación de calle

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2018.1.25802

Palabras clave:

adolescentes en situación de calle, longitudinal, método.

Resumen

Con el fin de avanzar em la investigación con poblaciones de difícil acceso, en este artículo se describen las estrategias metodológicas utilizadas en um estudio longitudinal de 113 niños/niñas y adolescentes en situación de calle, en tres capitales brasileñas. Además de describir las diferentes etapas del proceso de investigación, el artículo detalla las estrategias multimétodos que viabilizaron una buena retención amostral (72% a los 6 meses y 62% a los 12 meses), bien como la validad de los datos, decorrentes de la inserción ecológica y triangulación de los datos. El análisis de desgaste reveló sólo unas pocas diferencias entre los jóvenes retenidos versus perdidos en el seguimiento de los indicadores demográficos y psicosociales. El examen de las razones del desgaste proporciona información que puede utilizarse en investigaciones futuras de desarrollo en contextos atípicos. Por último, se argumenta que un estudio de esta naturaleza puede tener efectos positivos en el sistema de protección de los derechos y, en consecuencia, sobre la red de protección de los participantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Juliana Prates Santana, Universidade Federal da Bahia

Psicologia

Citas

Aptekar, L. & Stoecklin, D. (2013). Research with children in street situations. In L. Aptekar & D. Stoecklin (Eds.). Street children and homeless youth: A cross-cultural perspective (pp. 121-162). London: Springer.

Brasil, V. P., Garcia, N. M., & Tavares, E. M. (2016). Olhar ecológico e percepções dos jovens sobre lugar, fatores de risco e proteção social. Série-Estudos, 21(42), 147-165. https://doi.org/10.20435/2318-1982

Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados. [Originalmente publicado em 1979]. Porto Alegre: Artes Médicas.

Bronfenbrenner, U. & Morris, P. A. (1998). The ecology of developmental processes. In W. Damon & R. M. Lerner (Eds.). Handbook of child psychology: Theoretical models of human development (Vol. 1, pp. 993 1028). New York: Wiley.

Bronfenbrenner, U. & Evans, G. (2000). Developmental science in the 21st century: Emerging questions, theoretical models, research designs and empirical findings. Social Development, 9, 115-125. https://doi.org/10.1111/1467-9507.00114

Bronfenbrenner, U. (2005). The bioecological theory of human development. In U. Bronfenbrenner (Ed.), Making human beings humans (pp. 3-15). Thousand Oaks, CA: Sage.

Campos, R., Raffaelli, M., Ude, W., Greco, M., Ruff, A., Rolf, J., Antunes, C. M., Halsey, N., & Greco, D. (1994). Social networks and daily activities of street youth in Belo Horizonte, Brazil. Child Development, 65, 319-330. https://doi.org/10.2307/1131386

Cecconello, A. M. & Koller, S. H. (2003). Inserção ecológica na comunidade: Uma proposta metodológica para o estudo de famílias em situação de risco. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16, 515-524. https://doi.org/10.1590/S0102-79722003000300010

Colin, R. (1993). Real world research: a resource for social sciences and practioner- researcher. Oxford: Blackwell.

Conselho Nacional de Saúde (Brasil). Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos [Internet]. Brasília, 2008.

Conselho Nacional de Saúde (Brasil). Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 2012.

Conselho Nacional de Saúde (Brasil). Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos nas Ciências Humanas e Sociais. Brasília, 2016.

Dworsky, A. (2014). Children as self-informants in longitudinal studies: Substantive findings and methodological issues. In: G. B. Melton, A. Ben Arieh, J. Cashmore, G. S. Goodman & N. K. Worley (Eds.). The SAGE Handbook of Child Research (pp. 391-431). London: Sage. https://doi.org/10.4135/9781446294758

Embleton, L., Lee, H., Gunn, J., Ayuku, D., & Braitstein, P. (2016) Causes of child and youth homelessness in developed and developing countries. A Systematic Review and Meta-analysis. JAMA Pediatric, 170(5), 435-444. https://doi.org/10.1001/jamapediatrics.2016.0156

Hecht, T. (1998). At home in the street: Street children of Northeast Brazil. New York: Cambridge University Press.

https://doi.org/10.1017/CBO9780511527593

Lankenau, S. E., Sanders, B., Hathazi, D., & Bloom, J. J. (2009). Recruiting and retaining mobile young injection drug users in a longitudinal study. Substance use & misuse, 45(5), 684-699. https://doi.org/10.3109/10826081003594914

Koller, S. H., Morais, N. A., & Paludo, S. S. (2016). Inserção Ecológica: Um método de estudo em desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Koller, S. H., Raffaelli, M., & Carlo, G. (2012). Conducting research about sensitive subjects: The case of homeless youth. Universitas Psychologica, 11, 11-65.

Magnusson, D. & Cairns, R. B. (2009). Developmental science: Toward a unified framework. In R. B. Cairns, G. H. Elder, Jr., & J. E. Costello (Eds.). Developmental science (pp. 7-30). Cambridge, UK: Cambridge University Press.

Milburn, N., Rotheram-Borus, M. J, Batterham, P., Brumback, B., Rosenthal, D., & Mallett, S. (2005). Predictors of close family relationships over one year among homeless young people. Journal of Adolescence, 28(2), 263-275. https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2005.02.006

Miller, C. L., Strathdee, S. A., Li, K., Kerr, T., & Wood, E. (2007). A longitudinal investigation into excess risk for blood-borne infection among young injection drug users (IUDs). The American Journal of Drug and Alcohol Abuse, 33, 527-536. https://doi.org/10.1080/00952990701407397

Morling, B. (2015). Research methods in Psychology: Evaluation a world of information. New York: W.W. Norton & Company, Inc.

Morais, C. A., Borba, A., & Koller, S. H. (2016). O uso do diário de campo no processo de inserção ecológica. In S. H. Koller, N. A. Morais, & S. S. Paludo (Orgs.). Inserção ecológica: Um método de estudo em desenvolvimento humano (pp. 299-319). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Morais, N. A., Neiva-Silva, L. & Koller, S. H. (2010). Crianças e adolescentes em situação de rua: história, caracterização e modo de vida. In N. A. Morais, L. Neiva-Silva, & S.H. Koller (Orgs.). Endereço desconhecido: crianças e adolescentes em situação de rua (pp. 35-61). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Morais, N. A., Koller, S. H., & Raffaelli, M. (2010). Eventos estressores e indicadores de ajustamento entre adolescentes em situação de vulnerabilidade social no Brasil. Universitas Psychologica, 9(3), 787-806.

doi: 10.11144/474

Morais, N. A., Koller, S. H., & Raffaelli, M. (2012). Rede de apoio, eventos estressores e mau ajustamento na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Universitas Psychologica, 11(3), 779-791. doi: 10.11144/779

Morais, N. A., Koller, S. H., & Raffaelli, M. (2016). Inserção Ecológica na pesquisa sobre trajetórias de vida de adolescentes em situação de vulnerabilidade social: Identificando fatores de risco e proteção. In S. H. Koller, N. A.

Morais, & S. S. Paludo (Orgs.). Inserção Ecológica: Um método de estudo em desenvolvimento humano (pp. 67-93). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Neiva-Silva, L. Morais, N. A., & Koller, S. H. (2010a). Aspectos metodológicos nas pesquisas com crianças e adolescentes em situação de rua. In N. A. Morais, L. Neiva-Silva, & S. H. Koller (Orgs.). Endereço desconhecido: Crianças e adolescentes em situação de rua (pp. 103-144). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Neiva-Silva, L. Morais, N. A., & Koller, S. H. (2010b). Princípios éticos nas pesquisas com crianças e adolescentes em situação de rua. In N. A. Morais., L. Neiva-Silva, & S. H. Koller (Orgs.). Endereço desconhecido: Crianças e adolescentes em situação de rua (pp. 145-173). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Paludo, S. S. & Koller, S. H. (2004). Inserção Ecológica no Espaço da Rua. In: S. H. Koller (Org.). Ecologia do desenvolvimento humano: Pesquisas e intervenção no Brasil (pp. 219-244). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Paradise, M. J. & Cauce, A. M. (2003). Substance use and delinquency during adolescence: A prospective look at an at-risk sample. Substance use & misuse, 38(3-6), 701-723. https://doi.org/10.1081/JA-120017390

Rizzini, I. Caldeira, P., Ribeiro, R., & Carvano, L. M. (2010). Crianças e adolescentes com direitos violados: Situação de rua e indicadores de vulnerabilidade no Brasil urbano. Rio de Janeiro: PUC-Rio: CIESPI.

Santana, J. P., Doninelli, T. M., Frosi, R. V., & Koller, S. H. (2004). Instituições de atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua. Psicologia & Sociedade, 16, n. 2, 59-70. https://doi.org/10.1590/S0102-71822004000200008

Santana, J. P. (2011). Trajetórias de vida de meninas em situação de rua: o relato de uma investigação participativa. Poiésis –Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação, 4(8), 271-293. https://doi.org/10.19177/prppge.v4e82011271-293

Silva, A. B., Oliveira, L. V., Van Petten’s, A. S., & Santana, J. P. (2016, outubro). Revisão de literatura de 20 anos sobre o tema de crianças e adolescentes em situação de rua. Pôster apresentado na 46ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia, Fortaleza, Ceará.

Sznajder-Murray, B., Jang, J. B., Slesnick, N., & Snyder, A. (2015). Longitudinal predictors of homelessness: Findings from the National Longitudinal Survey of Youth-97. Journal of Youth Studies, 18(8), 1015-1034. https://doi.org/10.1080/13676261.2015.1020930

Taylor, S. J., Bogdan, R., & DeVault, M. L. (2016). Introduction to qualitative research methods: A guidebook and resource. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc.

UNICEF. (2012). Protection and promotion of the rights of children working and/or living on the street. New York: United Nations.

UNICEF. (2015). Strength in numbers: How longitudinal research can support child development. Florence: UNICEF Office of Research-Innocenti.

Wolke, D., Waylen, A., Samara, M., Steer, C., Goodman, R., Ford, T., & Lambers, K. (2009). Selective drop-out in longitudinal studies and non-biased prediction of behavior disorders. The British Journal of Psychiatry, 195(1), 249-256. https://doi.org/10.1192/bjp.bp.108.053751

Wright. J. D., Allen, T. L., & Devine, J. A. (1995). Tracking non-traditional populations in longitudinal studies. Evaluation and Program Planning, 18(3), 267-277. https://doi.org/10.1016/S0149-7189(95)00020-8

Young, L., & Barret, H. (2001). Issues of access and identity: Adapting research methods with Kampala street children. Childhood: A Global Journal of Child Research, 8(3), 383-395. https://doi.org/10.1177/0907568201008003005

Publicado

2018-04-04

Cómo citar

Santana, J. P., Raffaelli, M., Koller, S. H., & de Morais, N. A. (2018). “Ustedes me encuentran en cualquier lugar”: realizando investigación longitudinal con adolescentes en situación de calle. Psico, 49(1), 31–42. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2018.1.25802

Número

Sección

Artículos

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>