Sujeito e vida midiatizada: considerações sobre a ficção de Nick Hornby

Autores

  • Márcio Serelle Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2009.38.5311

Palavras-chave:

Cultura pop, entretenimento, subjetividade

Resumo

Este artigo pretende analisar, nas narrativas de Nick Hornby, a vida tomada como entretenimento, em que objetos e processos da cultura das mídias modulam perspectivas e servem à expressão de subjetividades. O exame dessa ótica midiática de apreensão do cotidiano permite a reflexão, para além do perímetro ficcional, acerca dos próprios sujeitos na sociedade contemporânea, cujos valores que conformam a existência e os modos de interação são estabelecidos, pelas formas do espetáculo, na confluência entre vida, cultura pop e consumo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Márcio Serelle, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Referências

ALLOWAY, Lawrence. The arts and the mass media. Disponível em: http://www.warholstars.org/warhol/warhol1/andy/warhol/articles/popart/popart.html Acesso em: 20 nov. 2008.

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 2003.

BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BLACK, Joel. The reality effect. New York/London: Routledge, 2002.

CARVALHO, Bernardo. O oposto da literatura. In: Caderno Mais! Folha de S. Paulo. São Paulo: Publifolha, p. 4, 10 abr. 1999.

DANTO, Arthur. A transfiguração do lugar-comum: uma filosofia da arte. São Paulo: Cosac Naify, 2005.

FLUSSER, Vilém. Linha e superfície. In: FLUSSER, Vílem. O mundo codificado. São Paulo: Cosac Naify, 2007. p. 101-125.

FUGUET, Alberto. Não é a Taco Bell: apontamento sobre McOndo e o neoliberalismo mágico. In: RESENDE, Beatriz (Org.). A literatura latinoamericana do século XXI. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2005. p. 101-109.

______.Os filmes de minha vida. Rio de Janeiro: Agir, 2005.

HALL, Stuart et al. A produção social das notícias: o mugging nos media. In: TRAQUINA, Nelso (Org.). Jornalismo: questões, teorias e estórias. Lisboa: Vega, 2003. p. 224-228.

HAMILTON, Richard. For the finest art, try pop. In: Collected words. London: Thames e Hudson, 1982. p. 42-43.

HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor. A indústria cultural – o iluminismo como mistificação das massas. In: ADORNO, Theodor. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p. 7-74.

HORNBY, Nick. A long way down. New York: Penguin Books, 2006.

______. JesusMamilo. In: HORNBY, Nick. Falando com o anjo. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. p. 125-151.

______. High fidelity. New York: Penguin Books, 2000.

______. Slam. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.

______. The complete polysyllabic spree. New York: Penguin Books, 2006.

______. 31 songs. New York: Penguin, 2003.

HUYSSEN, Andreas. La política cultural del pop. In: Después de la gran división. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2002. p. 245-275.

LUHMANN, Niklas. A realidade dos meios de comunicação. São Paulo: Paulus, 2005.

McCARTHY, David. Arte pop. São Paulo: Cosac Naify, 2002.

REYES, Efraim Medina. Era uma vez o amor, mas tive que matá-lo (música de Sex Pistols e Nirvana). São Paulo: Planeta, 2006.

SANTIAGO, Silviano. Literatura e cultura de massa. O cosmpolitismo do pobre. Belo Horizonte: UFMG, 2004. p. 106-124.

SARLO, Beatriz. A literatura na esfera pública. In: MARQUES, Reinaldo & VILELA, Lúcia Helena. Valores: arte, mercado, política. Belo Horizonte: UFMG/Abralic, 2002. p. 37-55.

SILVERSTONE, Roger. Por que estudar a mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

SODRÉ, Muniz. A antropológica do espelho. Petrópolis: Vozes, 2002.

______. As estratégias sensíveis. Petrópolis: Vozes, 2006.

Downloads

Como Citar

Serelle, M. (2009). Sujeito e vida midiatizada: considerações sobre a ficção de Nick Hornby. Revista FAMECOS, 16(38), 129–136. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2009.38.5311

Edição

Seção

Redes e Sujeitos