La Symbolique du double à l’aube du cinéma français

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.44791

Palavras-chave:

cinéma français, double, imaginaire.

Resumo

Les pionniers du cinéma français ont fondé le langage audiovisuel qui permet des récits avec des images en mouvement, tout en développant des techniques de captation et de montage, d’enregistrement et de représentation, d’enchaînement et superposition de plans, d’exposition multiple des cadres, d’apparition ou de disparition. Pour Morin, cette duplication fantomatique du monde par l’image cinématographique est motivée par l’image symbolique du double, qui rapproche le rêve et le cinéma. Dans cet article, nous discutons tel symbolique dans des objets de référence empirique de ce moment initial du Septième Art.Les pionniers du cinéma français ont fondé le langage audiovisuel qui permet des récits avec des images en mouvement, tout en développant des techniques de captation et de montage, d’enregistrement et de représentation, d’enchaînement et superposition de plans, d’exposition multiple des cadres, d’apparition ou de disparition. Pour Morin, cette duplication fantomatique du monde par l’image cinématographique est motivée par l’image symbolique du double, qui rapproche le rêve et le cinéma. Dans cet article, nous discutons tel symbolique dans des objets de référence empirique de ce moment initial du Septième Art.

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O simbolismo do duplo na aurora do cinema francês

Os pioneiros do cinema francês fundaram a linguagem audiovisual que permite narrativas com imagens em movimento, ao mesmo tempo em que desenvolvem técnicas de captação e edição, registro e representação, sequência e superposição de planos, quadros de exposição múltipla, de aparecimento ou desaparecimento. Para Morin, essa duplicação fantasmagórica do mundo pela imagem cinematográfica é motivada pela imagem simbólica do duplo, que aproxima sonho e cinema. Neste artigo discutimos tal simbolismo em objetos de referência empírica deste momento inicial da Sétima Arte.

Palavras-chave: cinema francês; duplo; imaginário.

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Biografia do Autor

Ana Taís Martins, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doutora em Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, SP, Brasil, com pós-doutorado em Filosofia da Imagem pela Université Jean Moulin - Lyon/3, em Lyon, França. Jornalista e fotógrafa. Professora do Departamento de Comunicação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, RS, Brasil. Diretora do Grupo de Pesquisa Imaginalis (CNPq/UFRGS); vice-coordenadora do GT “Imagens e imaginários midiáticos” da Associação dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós), Brasil.

Danilo Fantinel , Universidade Paulista (UNIP), São Paulo, SP, Brasil.

Doutor em Comunicação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, RS, Brasil, com doutorado sanduíche pela Universidade Jean-Moulin Lyon 3, em Lyon, França. Jornalista, presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (Accirs). Coordenador adjunto do Colegiado Setorial do Audiovisual (CSAv). Integrante do Grupo de Pesquisa Imaginalis (CNPq/UFRGS) em Porto Alegre, RS, Brasil. Pesquisador de pós-doutorado com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na Universidade Paulista (UNIP), em São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2023-10-31

Como Citar

Martins, A. T., & Fantinel , D. (2023). La Symbolique du double à l’aube du cinéma français. Revista FAMECOS, 30(1), e44791. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2023.1.44791

Edição

Seção

DOSSIÊ - French Cinematography: from the Lumières & Méliès to VR & AI