Agimos com base em sentimentos ou razões? Uma crítica ao intelectualismo de Rachels

Autores

  • Bruno Martinez Portela Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-4012.2015.1.18157

Palavras-chave:

Hume, Rachels, moral, mentimentos, razões

Resumo

O presente artigo tem como objetivo mostrar que nossos sentimentos têm um papel importante nas deliberações morais e que não conseguimos agir com base em razões, como James Rachels supõe. Primeiramente faremos uma breve análise da teoria moral de Rachels enquanto modelo de teoria moral intelectualista. Em um segundo momento, apresentaremos as críticas feitas por David Hume às teorias racionalistas modernas visando, em um terceiro momento, mostrar que, se Hume tem razão em suas críticas, Rachels está enganado ao afirmar que devemos agir com base nas "melhores razões" porque nossas distinções morais dependem de sentimentos de aprovação e desaprovação morais, calcados na natureza humana.

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Biografia do Autor

Bruno Martinez Portela, Universidade Federal de Santa Maria

Doutorando na Universidade Federal de Santa Maria

Referências

HUME, D. Tratado da Natureza Humana. Tradução de Débora Danowski. São Paulo: Editora da UNESP, 2009.

______. Uma Investigação sobre os princípios da moral. Tradução de José Oscar de Almeida Marques. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995.

RACHELS, J. Os elementos da filosofia moral. Tradução de Roberto Cavallari Filho. SãoPaulo: Manole, 2006.

SCHNEEWIND, J. B. A invenção da autonomia: uma história da filosofia moral Moderna.São Leopoldo: Unisinos, 2001. 667 p. (Coleção Idéias, 2). Tradução: Magda França Lopes.

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Publicado

2015-07-31

Como Citar

Portela, B. M. (2015). Agimos com base em sentimentos ou razões? Uma crítica ao intelectualismo de Rachels. Intuitio, 8(1), 75–86. https://doi.org/10.15448/1983-4012.2015.1.18157

Edição

Seção

Artigos