Mulheres na academia latino-americana

desigualdades de gênero nas ciências sociais do Chile, México, Brasil e Argentina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.44895

Palavras-chave:

desigualdade de gênero, mulheres, pesquisa, ciências sociais, América Latina

Resumo

Este artigo discute a desigualdade de gênero enfrentada por pesquisadoras e professoras universitárias das ciências sociais em quatro países latino-americanos: Chile, México, Brasil e Argentina. O objetivo da pesquisa foi compreender as formas de discriminação que essas mulheres enfrentam em seu ambiente de trabalho e analisar como essas formas operam e impactam sua marginalização laboral. Buscou-se, também, caracterizar as dificuldades enfrentadas pelas acadêmicas em conciliar suas responsabilidades reprodutivas e de cuidado com a prática profissional. O texto apresenta, primeiramente, o quadro teórico e define o conceito de desigualdade de gênero; na sequência, analisa a diferença de gênero na academia internacional, contrastando os dados mais recentes do Norte e do Sul globais sobre os obstáculos encontrados pelas mulheres em ambientes acadêmicos profissionais. Além disso, revisa estudos de caso no Chile, México, Brasil e Argentina e oferece uma caracterização do problema nestes países e, por fim, discorre sobre quatro conclusões analítico- -interpretativas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Menara Guizardi, Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina e Universidade de Tarapacá (Chile).

Menara Guizardi é doutora em Antropologia Social e mestre em Estudos Latino-Americanos pela Universidade Autônoma de Madri (UAM, Espanha). Cientista Social e pós-graduada em Ciências Humanas e Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES, Brasil). Atualmente trabalha como pesquisadora adjunta do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Tecnológicas da Argentina (CONICET), vinculada à Escola Interdisciplinar de Estudos Sociais Superiores da Universidade Nacional de San Martín (IDAES-UNSAM, Argentina). Entre seus últimos livros publicados, encontramos “Ultra-Intensity Patriarchy. Care and Gender Violence on the Paraná Triborder Area” (Springer, 2021), “Middle Class Identities and Social Crisis” (com Alejandro Grimson e Silvina Merenson, de Routledge, 2023) e “Feminine care and mobilidade in Latin America: breve guia para leituras iniciais” (com Herminia Gonzávez, de Ril Editores, 2023).

Herminia Gonzálvez , Universidad Central de Chile.

Herminia Gonzálvez é doutora em Antropologia Social e Diversidade Cultural pela Universidade de Granada (UGR). Mestre em Migração, Refugiados e Relações Intercomunitárias pela Universidade Autónoma de Madrid (UAM). Pós-graduado em Mediação pela Universidade de Vic (UVIC). Licenciada em Antropologia Social e Cultural pela Universidade Miguel Hernández (UMH) e Diplomada em Serviço Social pela Universidade de Alicante (UA). Ela lidera o Projeto Regular Fondecyt nº 1201115 “Gênero e velhice: uma etnografia sobre a organização social e moral do cuidado na comuna de Peñalolén (Santiago do Chile)” (2020-2023). Seus livros mais recentes são “Cuidados femininos e mobilidade na América Latina. Breve guia para leituras iniciais” e “The Trenches of community care. Uma etnografia sobre mulheres idosas em Santiago do Chile”, ambos co-publicados com Menara Guizardi.

Carolina Stefoni, Universidade de Tarapacá (Chile).

Carolina Stefoni é doutora em Sociologia pela Alberto Hurtado University (2013), mestre em Estudos Culturais pela University of Birmingham - Inglaterra (1999) e socióloga pela Pontificia Universidad Católica (1996). Ela trabalha como acadêmica na Universidade de Tarapacá e é pesquisadora associada do Centro de Estudos de Conflito e Coesão Social (COES). Atualmente é diretora do Doutorado em Ciências Sociais da Universidade de Tarapacá. Ele tem uma longa carreira em estudos e publicações relacionadas com a migração no Chile e na América Latina.

Referências

Almeida, M. R., Costa Ribeiro, P. R., & Machado Vilaça, M. T. (2020). Tornar-se cientistas. Narrativas de mulheres pesquisadoras no continente Antártico. Revista Diversidade e Educação, 8(Especial), 96–122. https://doi.org/10.14295/de.v8iEspeciam.9804

Alonso A., Diz I. & Lois M. (2016). Is gender mainstreaming helping women scientists? Evidence from research policies in Spain. Investigaciones Feministas (Feminist Research), 7(2), 273-291. https://doi.org/10.5209/INFE.52963

Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS). (2019). Atlas Digital das Ciências Sociais. São Paulo: ANPOCS. https://atlas.anpocs.org.br/

Baeza Reyes, A. & Lamadrid Álvarez, S. (2019). ¿Igualdad en la academia? Barreras de género e iniciativas en una universidad pública (2013-2018). Pensamiento Educativo, 56(1), 1–17. https://doi.org/10.7764/PEL.56.1.2019.9

Beauvoir, S. (2018). El segundo sexo. Buenos Aires: Lumen.

Behar, R. (1995). Out of Exile. In R. Behar & D. Gordon (Eds.), Women Writing Culture. Berkeley: University of California Press.

Beigel, F. & Gallardo, O. (2021). Productividad, bibliodiversidad y biolingüismo en un corpus completo de producciones científicas. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, 16(46), 41-71. https://ojs.revistacts.net/index.php/CTS/article/view/211

Bell, D. (1993). The Context. In D. Bell, P. Caplan & W. J. Karim (Eds.), Gendered fields: women, men, and ethnography. Londres: Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315002866

Bello, M. & Sarrico, C. (2021, March). It is Time to Close the Gender Gap in Research. OCDE Research Blog. https://www.oecd.org/gender/data/it-is-time-to-close-the-gender-gap-in-research.htm

Berríos, P. (2005). El sistema de prestigio en las universidades y el rol que ocupan las mujeres en el mundo académico. Calidad en la Educación, 1(23), 349-361. https://doi.org/10.31619/caledu.n23.301

Berríos, P. (2007). Análisis sobre las profesoras universitarias y desafíos para la profesión académica en Chile. Calidad en la Educación, 1(26), 39-53. https://doi.org/10.31619/caledu.n26.232

Bidaseca, K. (2014). Tercer feminismo: nomadismo identitario, mestizaje y travestismo colonial para una genealogía de los feminismos descoloniales. In S. Funck, L. Simões & G. Assis (Orgs.), Linguagens e narrativas: desafios feministas (1st ed., pp. 233-250). Copiart.

Bidegain, N. P. (2016). Desigualdades de género y brechas estructurales en América Latina. Nueva Sociedad, 265, 50-57.

Bidegain, N., & Calderón, C. (2018). Los cuidados en América Latina y el Caribe: textos seleccionados 2007-2018. Santiago: CEPAL. https://repositorio.cepal.org/server/api/core/bitstreams/06d5dc99-f7ad-47a8-9e5d-e3c22b549fac/content

Bisson, L., Grindstaff, L., Paw U, K. T., Aldana, R. E., Barbu, S. J., Brazil-Cruz, L., De La Torre, A., De Leon Siantz, M. L., Flores, Y. G., Jamison-Mcclung, D., Joseph, S., Kass, P. H., Katehi, L., McDonald, K., Moreno, J. M., Singh B., Stanton, M. & Sullivan L. (2022). From Affirmative Action to Inclusion. In Bisson, L., Grindstaff, L., Brazil-Cruz, L. & Barbu, S. (Eds.), Uprooting Bias in the Academy. Lessons from the Field. Cham: Springer.

Boechat, G. (2020, 25 de maio). Alcançamos a igualdade entre homens e mulheres na carreira acadêmica? UFABC Divulga Ciência. https://ufabcdivulgaciencia.proec.ufabc.edu.br/2020/05/25/alcancamos-a-igualdade-entre-homens-e-mulheres-na-carreira-academica-v-3-n-5-p-11-2020/

Bourdieu, P. (2002a). Masculine Domination. Stanford: Stanford University Press.

Bourdieu, P. (2002b). La distinción: criterios y bases sociales del gusto. Ciudad de México: Taurus.

Brower, A. & James, A. (2020). Research Performance and Age Explain Less than Half of the Gender Pay Gap in New Zealand Universities. Plos One, 15(1), 1-13. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0226392

Buchmann, C., & DiPrete, T. A. (2006). The Growing Female Advantage in College Completion: The Role of Family Background and Academic Achievement. American Sociological Review, 71(4), 515-541. https://doi.org/10.1177/000312240607100401

Buquet, A., Cooper J. A., Mingo, A. & Moreno, H. (2013). Intrusas en la Universidad. Ciudad de México: UNAM. https://cieg.unam.mx/img/igualdad/intrusas-en-la-universidad.pdf

Cárdenas, M. (2015). La participación de las mujeres investigadoras en México. Investigación Administrativa, 44(116), 64-80. https://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S2448-76782015000200004&script=sci_abstract

Castañeda-Rentería, L. & Araújo, E. (2021). Atrapadas en casa: maternidad(es), ciencia y COVID-19. Cadernos de Educação Tecnologia e Sociedade, 14(1), 75-86.

Castro, R. & García, V. (2008). La Universidad como espacio de reproducción de la violencia de género. Un estudio de caso en la Universidad Autónoma Chapingo, México. Estudios Sociológicos, 26(78), 587-616.

Cecchini, S. (2019). Protección social universal en América Latina y el Caribe. Textos seleccionados 2006-2019. Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). https://hdl.handle.net/11362/44995

Cellini, M. (2022). Gender gap in political science: An Analysis of the Scientific Publications and Career Paths of Italian Political Scientists. Political Science Now, 55(1),142-148.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). (2016). Censo Atual. CNPq. https://lattes.cnpq.br/web/dgp/censo-atual/

Crenshaw, K. (1991). Mapping the Margins: Intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review, 43(6), 1241-1299.

Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista de Estudos Feministas, 10(1), 171-188.

Didou, S. & Gerard, E. (2011). El Sistema Nacional de Investigadores en 2009: ¿Un vector para la internacionalización de las élites científicas? Perfiles Educativos, 33(132), 27-45.

Drew, E. & Canavan, S. (2020). The Gender-Sensitive University: A contradiction in terms? London: Routledge.

Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC). (2020). Cuidados en América Latina y el Caribe en tiempos de COVID-19: hacia sistemas integrales para fortalecer la respuesta y la recuperación. ECLAC. https://www.cepal.org/es/publicaciones/45916-cuidados-america-latina-caribe-tiempos-covid-19-sistemas-integrales-fortalecer

Egana del Sol, P., Bustelo, M., Ripani, L., Soler, N. & Viollaz, M. (2022). Automation in Latin America: Are women at higher risk of losing their jobs? Technological Forecasting and Social Change, 175, 1-13.

Egato, R. (2013). La crítica de la colonialidad en ocho ensayos: y una antropología por demanda. Buenos Aires: Prometeo.

Elsevier. (2020). The Researcher Journey Through a Gender Lens. Amsterdam: Elsevier.

Enciso, G., Gonzalez-Yañez, M. & Chiappini, F. (2021). Resistencias y reproducciones de mujeres académicas: Estrategias de supervivencia en la academia patriarcal/neoliberal. Quaderns de Psicología, 23(2), 1-25.

Federici, S. (2018). El patriarcado del salario: críticas feministas al marxismo. Madrid: Traficantes de sueños.

Flores, N. G., Bolaños, I. N., Romero, E. O. & Pareja, T. H. G. (2017). Trabajo doméstico y de cuidados: un análisis de las poblaciones académica, administrativa y estudiantil de la UNAM. Ciudad de México: UNAM.

Flores, Y., Grindstaff, L. & Brazil-Cruz, L. (2022). Making visible the invisible: studying Latin American stem scholars. In Bisson, L., Grindstaff, L., Brazil-Cruz, L. & Barbu, S. (Eds.), Uprooting Bias in the Academy. Lessons from the Field. Cham: Springer.

Flores-Hernández, A. & Espejel-Rodríguez, A. (2015). El sexismo como una práctica de violencia en la Universidad. Revista de Educación Social, 21, 1-15.

Gentili, P. (2012). La persistencia de las desigualdades de género. Cuadernos del Pensamiento Crítico Latinoamericano, 52, 1-8.

Giona, R. & Nascimento, V. (2021 March). Maternity in science: equity challenges in Brazil. REDI Magazine. https://institutoredi.org/maternity-in-science-equity-challenges-in-brazil

Gregorio, C. & Alcázar, A. (2014). Trabajo de campo en contextos racializados y sexualizados. Cuando la decolonialidad se inscribe en nuestros cuerpos (España). Gazeta de Antropología, 30(3), 1-16.

Guizardi, M., Gonzálvez, H. & Stefoni, C. (2022). The Shoemaker and Her Barefooted Daughter: Power relations and gender violence in university contexts. Frontiers: A Journal of Women Studies, 43(1), 32-67.

Gupta, A. & Ferguson, J. (1977). Discipline and Practice. “The Field” as Site, Method, and Location in Anthropology. In Gupta, A. & Ferguson, J. (Eds.), Anthropological Locations: Boundaries and grounds of a field science. Berkeley: University of California Press.

Hengel, E. (2017). Publishing while Female: Are Women Held to Higher Standards? Evidence from peer review. The Economic Journal, 132(648), 2951-2991.

Henry, F. (2020). Women for Science Census Update: 2014-2019. London: IANAS.

Herman, C. (2009). Paying the Price: The Impact of Maternity on Career Progression of Women Scientists and Engineers in Europe. In Von Ihsen, S. B (Ed.), Gender and Diversity in Engineering and Science. Dusseldorf: VDI.

Huang, J., Gates, A. J., Sinatra, R., & Barabási, A. (2020). Historical comparison of gender inequality in scientific careers across countries and disciplines. Proceedings of the National Academy of Sciences, 117(9), 4609-4616. https://doi.org/10.1073/pnas.1914221117

International Labor Organization (ILO). (2019). El trabajo de cuidados y los trabajadores del cuidado para un futuro con trabajo decente. ILO. https://www.ilo.org/global/publications/books/WCMS_737394/lang--es/index.htm

Izquierdo, M., Mora, E., Duarte, L. & León, F. (2004). El sexisme a la UAB: propostes d’actuació i dades per a un diagnòstic. Barcelona: Bellaterra.

Izquierdo, I. & Atristan, M. (2019). Experiencias de investigadoras en su ingreso, promoción y permanencia en el Sistema Nacional de Investigadores: tensiones y estrategias identitarias. Revista de Investigación Educativa de la REDIECH, 10(18), 127-142.

Johnson, E. (2020). The Impact of Covid-19 on Women Scientists from Developing Countries: Results from an OWSD member survey. UNESCO News. https://www.owsd.net/news/news-events/impact-covid-19-women-scientists-developing-countries-results-owsd-member-survey

Lamas, M. (2018). División del trabajo, igualdad de género y calidad de vida. In ONU Mujeres. El trabajo de cuidados: una cuestión de derechos humanos y políticas públicas. ONU Mujeres. https://mexico.unwomen.org/sites/default/files/Field%20-Office%20Mexico/Documentos/Publicaciones/2018/05/LIBRO%20-DE%20CUIDADOS_Web_2Mayo_final.pdf

Laslett, B. & Brenner, J. (1989). Gender and Social Reproduction: Historical perspectives. Annual Review of Sociology, 15, 381-404.

León, F. & Mora, E. (2010). Género y vocación científica. Un estudio de caso basado en mecanismos. Revista Internacional de Sociología, 68(2), 399-428.

Lerner, G. (1986). The Creation of Patriarchy. Oxford: Oxford University Press.

Lewicka, M. (2018). Maternity and Scientific Career: A good team? Mother-Scientist at universities. Edukacja Humanistyczna, 1(38), 21-31.

López, C., https://sciprofiles.com/profile/384345?utm_source=mdpi.com&utm_medium=web-site&utm_campaign=avatar_nameMargherio, C., Abraham-Hilaire, L. M. & Feghali-Bostwick, C. (2018). Gender Disparities in Faculty Rank: Factors that affect the advancement of women scientists at academic medical centers. Social Sciences, 7(4), 1-18.

Martínez, S. (2012). Ser o no ser: tensión entre familia, subjetividad femenina y trabajo académico en Chile. Un análisis desde la psicología feminista. La Ventana, 4(35), 133-163.

Martinsen, D., Goetz, K. & Müller, W. (2022). A Gendered Pattern? Publishing, submission, and reviewing in West European politics. European Political Science, 21, 430-442.

Mendieta-Ramírez, A. (2015). Desarrollo de las mujeres en la ciencia y la investigación en México: un campo por cultivar. Agricultura, sociedad y desarrollo, 12(1), 107-115.

Mendoza, A. & Soriano, A. (2009). Género y sexualidad en las universidades públicas mexicanas. Iconos, 35, 67-75.

Mies, M. (2019). Patriarcado y acumulación a escala mundial. Madrid: Traficantes de sueños.

Mingo, A. & Moreno, H. (2015). El ocioso intento de tapar el sol con un dedo: violencia de género en la universidad. Perfiles Educativos, 37(148), 138-155.

Myers, K., Tham, W. Y., Cohodes, N., Thursby, Jerry G., Thursby, M. C., Schiffer, P., Walsh, Joseph T., Lakhani K. R. & Wang, D. (2020). Unequal Effects of the Covid-19 Pandemic on Scientists. Nature Human Behavior, 4, 880-883.

National Council for Scientific and Technical Research (CONICET). (2020). Conicet en cifras. CONICET. https://cifras.conicet.gov.ar/publica/

Ordorika, I. (2015). Equidad de género en la Educación Superior. Revista de la Educación Superior, 44(174), 7-17.

Palomar-Verea, C. (2009). Maternidad y mundo académico. Alteridades, 19(38), 55-73.

Pathou-Mathis, M. (2021). El hombre primitivo es también una mujer. Barcelona: Lumen.

Pecheny, M. (2020). Consideraciones sobre la investigación en ciencias sociales y humanidades. In Córdoba, L., Pividori, J. & Echeverry-Mejía, J. (Orgs.), Investigar en sociales: proyectos, políticas y desafíos. Córdoba: UNC.

Ríos, N., Mandiola, M. & Varas, A. (2017). Haciendo género, haciendo academia: Un análisis feminista de la organización del trabajo académico en Chile. Psicoperspectivas, 16(2), 114-124.

Said, E. (2004) Orientalism. Buenos Aires: Debolsillo.

Sanhueza, L., Fernández, C. & Montero, L. (2020). Segregación de género: narrativas de mujeres desde la academia. Polis, Santiago, v. 55, p. 1-22.

Santín, D. & Caregnato, S. (2020). Concentración y desigualdad científica en América Latina y el Caribe a principios del siglo XXI. Un estudio cienciométrico. Información, Cultura y Sociedad, 43, 13-30.

Silva-Tapia, A. & Fernández-Ossandón, R. (2022). Feminist Movements in Chile: New configurations and the intensification of their critical power. In Tate, S. A. & Gutiérrez Rodríguez, E. (Eds.), The Palgrave Handbook of Critical Race and Gender. Cham: Palgrave Macmillan.

The UNESCO International Institute for Higher Education in Latin America and The Caribbean (IESALC). (2021). Mujeres en la educación superior: ¿la ventaja femenina ha puesto fin a las desigualdades de género? UNESCO. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000377183

Todorov, T. (1991). Nosotros y los otros: reflexiones sobre la diversidad humana. Ciudad de México: Siglo XXI.

Torres, A. & López, D. (2014). Criterios para publicar artículos de revisión sistemática. Revista de Especialidades Médico-quirúrgicas, 19(3), 393-399.

Toutkoushian, R. & Bellas, M. (1999). Faculty Time Allocations and Research Productivity: Gender, race and family effects. The Review of Higher Education, 22 (4), 367-390.

Undurraga, R., Simbürger, E. & Mora, C. (2021). Desborde y desazón versus flexibilidad y concentración: teletrabajo académico y género en tiempos de pandemia. Polis, 20(59), 12-38.

United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO). (2021). Science Report 2021: The Race Against Time for Smarter Development. UNESCO. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000377250

Valls, R., Oliver, E., Aroca, M. S., Eugenio, L. R. & Melgar, P. (2007). ¿Violencia de género también en las universidades? Investigaciones al respecto. Revista de Investigación Educativa, 25(1), 219-231.

Viglione, G. (2020). Are Women Publishing Less During the Pandemic? Here is what the data says. Nature, 581(7809), 365-366.

Weston, K. (1997). The Virtual Anthropologist. In Gupta, A. & Ferguson, J. (Eds.), Anthropological Locations: Boundaries and grounds of a field science. Berkeley: University of California Press.

Wies, J. & Haldane, H. (2011). Ethnographic Notes from the Front Lines of Gender-Based Violence. In Wies, J. & Haldane, H. (Eds.), Anthropology at the Front Lines of Gender-Based Violence. Nashville: Vanderbilt University Press.

Williams, T. & Wolniak, G. (2021). Unpacking the ‘Female Advantage’ in the Career and Economic Impacts of College. In Niemi, N. & Weaver-Hightower, M. (Eds.), The Wiley Handbook of Gender Equity in Higher Education. New York: John Wiley and Sons.

Witteman, H., Hendricks, M., Straus, S. & Tannenbaum, C. (2019). Are Gender Gaps Due to Evaluations of the Applicant or the Science? A natural experiment at a national funding agency. The Lancet, 393(10171), 531-540.

World Economic Forum (WEF). (2021). Global Gender Gap Report. WEF. https://www3.weforum.org/docs/WEF_GGGR_2021.pdf

Downloads

Publicado

2024-03-07

Como Citar

Guizardi, M., Gonzálvez , H., & Stefoni, C. (2024). Mulheres na academia latino-americana: desigualdades de gênero nas ciências sociais do Chile, México, Brasil e Argentina. Estudos Ibero-Americanos, 50(1), e44895. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.44895