Regla secundaria de reconocimiento

imperativismo de John Austin y al positivismo de Herbert Hart

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-6746.2023.1.41716

Palabras clave:

regla de reconocimiento, imperativismo, positivismo, John Austin, Herbert Hart.

Resumen

El positivismo jurídico ha sido enseñado y aplicado predominantemente durante décadas por profesionales del área jurídica brasileña, generalmente con referencia a la construcción teórica de Hans Kelsen (1881-1973), dejando de lado muchos otros estudios que ofrecen formulaciones y conceptos importantes para comprender Derecho contemporáneo. Este artículo une algunas investigaciones sobre otras referencias teóricas sobre el positivismo jurídico, analizando la regla del reconocimiento en el pensamiento teórico de Herbert Hart (1907-1992), presentándola como un aumento y superación de la teoría imperativa de John Austin (1790-1859). A partir de una investigación bibliográfica, mostramos que, en Hart, la regla de reconocimiento (modalidad de regla secundaria) es indispensable para la certeza necesaria para el Derecho, así como para evaluar la vigencia del ordenamiento jurídico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gianfranco Andréa, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, SP, Brasil.

Doctor y Magíster en Derecho Político y Económico de la Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialista en Derecho Público por la Facultad de Derecho Damásio de Jesus. Responsable Adjunto del Grupo de Investigación registrado en el CNPq “Ciudadanía, Constitución y Estado Democrático de Derecho”. Profesor de Derecho de la Universidade Paulista (UNIP). Analista jurídico del Ministerio Público Federal.

José Francisco, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doctor y Máster en Derecho Constitucional por la Universidad de São Paulo – USP; Profesor de la Universidad Mackenzie/SP; Líder del grupo de investigación del CNPq Ciudadanía, Constitución y Estado Democrático de Derecho; Director del Instituto Brasileño de Estudios Constitucionales – IBEC; Miembro del Instituto Pimenta Bueno – Asociación Brasileña de Constitucionalistas y Juez del Tribunal Regional Federal de la 3ª Región.

Wagner Gundim, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil.

Postdoctorado en Derecho y Nuevas Tecnologías del Centro Internacional Mediterranea de Investigación en Derechos Humanos, en colaboración con la Università Mediterranea di Reggio Calabria - Italia (2020-2021), con beca completa. Doctor en Filosofía del Derecho por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (PUC/SP), habiendo sido becario de la CAPES en la modalidad de honorarios. Estudiante de Doctorado en Derecho Constitucional en la Facultad de Derecho de la Universidad de São Paulo (FADUSP). Maestría en Derecho Político y Económico de la Universidade Presbiteriana Mackenzie. Profesor de Ciencias Políticas y Teoría del Estado, Derecho Constitucional y Derecho Electoral en la Universidad Anhembi Morumbi. Abogado socio fundador de Gundim & Advogados Associados.

Citas

ANDRADE, Jorge Alberto. Elogio às regras: a previsibilidade do direito em face da coerência normativa em Hart, MacCormick e Schauer. 2017. Dissertação (Mestrado em Ciência Jurídica) – Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2017.

ATIENZA, Manuel; MANERO, Juan Ruiz. A theory of legal sentences. New York: Kluwer Academic Publishers, 1998.

AUSTIN, John. El objeto de la jurisprudência. Madri: Centro de Estudios Políticos e Constitucionales, 2002a.

AUSTIN, John. Lectures on Jurisprudence: or The Philosophy of Positive Law. 4th ed. rev. London: John Murray; Bristol: Thoemmes Press, 2002b. v. 2.

AUSTIN, John. The Province of Jurisprudence Determined. London: John Murray, Albemarle Street, 1832.

BARZOTTO, Luis Fernando. O positivismo jurídico contemporâneo: uma introdução a Kelsen, Ross e Hart. São Leopoldo: UNISINOS, 1999.

BENTHAM, Jeremy. An introduction to the principles of Morals and Legislation [1784]. Batoche Books: Kitchener, 2000.

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. Tradução e notas: Márcio Pugliesi, Edson Bini, Carlos E. Rodrigues. São Paulo: Ícone, 1995.

BOITEUX, Elza Antonia Pereira Cunha. Imperativo. Enciclopédia Jurídica da PUCSP, São Paulo, jun. 2017. (Tomo Teoria Geral e Filosofia do Direito). Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/156/edicao-1/imperativo. Acesso em: 23 jun. 2021.

COLONTONIO, Carlos Ogawa. A questão da racionalidade jurídica em Hart e em Dworkin. 2011. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução: Nelson Boeira. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2017.

FRANCISCO, José Carlos. Positivismo Jurídico Inclusivo (ou Moderado) e Juiz Ordinário. In: DIMOULIS, Dimitri (org.). A relevância prática da Teoria do Direito. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2016. v. 1. p. 63-76.

GONÇALVES, Alex Silva; QUIRINO, Regio Hermilton Ribeiro. A Norma Hipotética Fundamental de Hans Kelsen e a Regra de Reconhecimento de Herbert Hart: semelhanças e diferenças entre os critérios de validade do Sistema Jurídico. Sequência, Florianópolis, n. 78, p.91-118, abr. 2018.

GUNDIM, Wagner Wilson Deiró. Gadamer e Supremo Tribunal Federal: uma proposta de hermenêutica filosófica dialógica. São Paulo: LiberArs, 2020.

HART, Herbert L. A. O conceito de direito. Tradução: Antônio de Oliveira Sette-Câmara. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

HOBBES, Thomas. Leviatã. Tradução: João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Tradução: João Baptista Machado. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

MACCORMICK, Neil. H. L. A Hart. Tradução: Cláudia Santana Martins. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

MASSON, Nathália Ferreira. O conceito de sanção na teoria analítica do direito. 2007. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2007.

MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito: dos gregos ao pós--modernismo. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.

RABELO, Galvão. A justificação ética da tese da separação entre o direito e moral em John Austin. Revista Brasileira de Filosofia do Direito, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 84-113, 2015.

RAZ, Joseph. The Concept of a Legal System. 2. ed. Oxford: Clarendon Press, 2004.

RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco C. (org.). Os clássicos da política. 14. ed. São Paulo: Ática, 2006. v. 1. p. 51-77.

ROSA, Christian Fernandes Gomes. Jeremy Bentham e a constituição do conceito de direito no pensamento jurídico moderno. Revista de Estudos Jurídicos da UNESP, Franca, v. 14, n. 20, p. 297-310, 2010.

SILVA, Daniel Vicente Evaldt; VALADÃO, Marcos Aurélio Pereira. Common Law, o positivismo jurídico e a jurisprudence de John Austin. RVMD, Brasília, v. 13, n. 1, p. 89-112, jan./jun. 2019.

SILVA, George Augusto Mendes; COSTA, Victor Cezar Rodrigues da Silva. Breves notas sobre o que Hart ainda tem a nos oferecer: o pensamento jurídico hartiano entre a crítica da moralidade e a construção de um novo positivismo. De Jure, Belo Horizonte, v. 16, n. 28. jan./jun. 2017.

SILVA, Maria Alice da. O positivismo jurídico de Hart e as críticas à teoria imperativa do direito. 2014. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Centro de Filosofia de Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.

STOLZ, Sheila. Um modelo de positivismo jurídico: o pensamento de Herbert Hart. Revista Direito GV, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 101-119, jan. 2007.

STRUCHINER, Noel. Para falar de regras: o positivismo conceitual como cenário para uma investigação filosófica acerca dos casos difíceis do direito. 2005. Tese (Doutorado em Filosofia) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.

WARNOCK, Mary. Utilitarianism and on liberty: Including Mill’s ‘Essay on Bentham’ and selections from the writings of Jeremy Bentham and John Austin. 2nd. ed. Hoboken: Wiley-Blackwell, 2003

Publicado

2023-09-14

Cómo citar

Andréa, G., Francisco, J., & Gundim, W. (2023). Regla secundaria de reconocimiento: imperativismo de John Austin y al positivismo de Herbert Hart. Veritas (Porto Alegre), 68(1), e41716. https://doi.org/10.15448/1984-6746.2023.1.41716