Factores asociados a la presencia de incontinencia urinaria en un grupo de ancianos examinados en una clínica escolar
DOI:
https://doi.org/10.15448/2357-9641.2024.1.45343Palabras clave:
anciano, incontinencia urinaria, atención de salud al anciano.Resumen
Objetivo: identificar la prevalencia de incontinencia urinaria y factores asociados en una población de adultos mayores atendidos en un consultorio escolar.
Método: estudio observacional transversal, realizado mediante búsqueda en las historias clínicas de 108 ancianos atendidos en un ambulatorio interdisciplinario de una clínica escolar ubicada en la ciudad de São Paulo. Se incluyeron personas mayores de 60 años, con atención brindada desde el segundo semestre de 2015 hasta junio de 2019. Se recogieron las siguientes variables: sexo, edad, escolaridad, estado civil, enfermedades en tratamiento, existencia de polifarmacia, autopercepción de salud, desempeño en actividades de la vida diaria y referencia a caídas. En las mujeres se verificó la presencia o ausencia de reposición de estrógenos y en los hombres la presencia de hiperplasia prostática. Respecto a la incontinencia urinaria se observó su prevalencia, tipo, limitante o no, y existencia de nicturia. Todas las variables se analizaron de forma conjunta y según sexo y edad. Para identificar los factores que influyen en la presencia de incontinencia urinaria se realizó Regresión Logística.
Resultados: la mayoría de las personas tenían entre 60 y 69 años, tenían educación primaria incompleta y tenían buena percepción de salud, siendo independientes en las actividades básicas. Cuarenta y una personas padecían incontinencia, que se asoció con la presencia de diabetes, polifarmacia y, en las mujeres, ausencia de reposición de estrógenos.
Conclusión: el estudio muestra la importancia de investigar el síndrome en la población geriátrica, que aún está vinculado a tabúes y subdiagnosticado, a pesar de su impacto en la calidad de vida de los ancianos.
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