Wallmapuwen – a busca pela autonomia mapuche na política chilena
DOI:
https://doi.org/10.15448/2178-3748.2022.1.43201Palabras clave:
Wallmapuwen, Autonomia Mapuche, Identidade nacionalResumen
A história do povo Mapuche frente ao Estado chileno foi e continua sendo muito conturbada, a partir da anexação do território originário após a Guerra de Pacificação da Araucanía, em 1883. No decorrer de todo o século XX, surgiram movimentos pela retomada do território e por uma representatividade Mapuche na região da Araucanía, que se intensificaram nos anos 1990, no período de redemocratização.A partir da análise da “Declaración de Principios de Wallmapuwen”, o primeiro partido Mapuche, fundado em 2005 e legalizado em 2016, buscou-se compreender a percepção do Wallmapuwen a respeito da identidade étnica e nacional, nacionalismo e democracia, assim como os princípios políticos e ideológicos do partido, os agentes sociais pertencentes à “nação Mapuche”, planos de recuperação territorial e suas aspirações políticas a nível regional e nacional. Recorrendo ao conceito de identidade nacional e etnia de Anthony Smith como referencial teórico e analisando o documento a partir desses conceitos, foi demonstrado que não podemos caracterizar Wallmapuwen apenas como um partido étnico, uma vez que defende um pluralismo de agentes sociais mapuches e não mapuches. Busca um diálogo com o governo chileno em busca de descentralizar a política dando mais autonomia para as regiões e a recuperação territorial, focando na diminuição dos impactos ambientais. Conclui-se, portanto que Wallmapuwen se coloca como um partido democrático, autonomista, laico, pluralista e nacionalitário.
Descargas
Citas
CHONG, Natividad G.; GONZÁLEZ, Damián G. La cultura política en el pueblo mapuche: El caso Wallmapuwen. Revista Mexicana de Ciencias Políticas y Sociales – Nueva Época, México, ano. LXII, n. 231, p. 137-166, set./dez. 2007.
DUQUESNOY, Michael. La tragedia de la utopía de los Mapuche de Chile: reivindicaciones territoriales en los tiempos del neoliberalismo aplicado. Revista paz y conflictos, [S. l.], n. 5, p. 20-43, 2012.
GÓMEZ, Víctor N. De la Raza a la Nación, de la Tierra al País. Comunitarismo y nacionalismo en el movimiento mapuche, 1910-2010. 2016. 659 p. Tese (Doutorado em Ciencia Política, Políticas Públicas e Relações Internacionais) – Universitat Autònoma de Barcelona, Barcelona, 2016.
HAUGHNEY, Diane. Defending Territory, Demanding Participation: Mapuche Struggles in Chile. Latin American Perspectives, [S. l.], v. 39, n. 4, p. 201-217, jul. 2012.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Carta das Nações Unidas: Capítulo XI. [S. l.]: ONU, 1945. Disponível em: https://brasil.un.org/sites/default/files/2022-05/Carta-ONU.pdf. Acesso em: 10.ago.2022
RICHARDS, Patricia. Of Indians and Terrorists: How the State and Local Elites Construct the Mapuche in Neoliberal Multicultural Chile. Journal of Latin American Studies, Cambridge, n. 42, p. 59-90, 2010.
SMITH, Anthony. Identidade Nacional. Lisboa: Gradiva, 1997.
WALLMAPUWEN. Declaración de principios de Wallmapuwen. In: Enlace Mapuche Internacional. Wallmapu, dic. 2005. Disponível em: https://www.mapuche-nation.org/espanol/html/noticias/cmdo-216.htm. Acesso em: 28 maio 2019.
CHILE. Constituição Política do Chile. Artículo Nº 4. – Del Estado Plurinacional Y Libre Determinación De Los Pueblos. In: Plataforma digital de participación popular. https://plataforma.chileconvencion.cl/m/explorador/detalle?id=454. Acesso em: 21 jun. 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Oficina do Historiador
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La presentación original de esta revista implica la transferencia, por los autores, los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor de los artículos publicados son derechos de autor del boletín de la primera publicación. Autores sólo podrán utilizar los resultados en otras publicaciones, indicando claramente esta revista como medio de publicación original. Porque somos una revista de acceso abierto, permite el libre uso de los artículos en las aplicaciones educativas, científicas y no comerciales, siempre que la fuente sea reconocida (por favor vea la Licencia Creative Commons en el pie esta página).