Pensar el mundo en la encrucijada

mujeres negras y teoría social

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2024.1.45093

Palabras clave:

Teoría social, Identitarismo, Mujeres negras, Interseccionalidad

Resumen

Este artículo se propone como un ensayo-performance, un escrito que resulta de un diálogo sobre la presencia/ausencia de las mujeres negras en la teoría social. Partimos de un diagnóstico de algunas posiciones clave sobre cómo la teoría social ha tratado las demandas identitarias y proponemos una discusión centrada en la idea de interseccionalidad como base para pensar el tema. Para ello, señalamos la importancia de recuperar el sentido crítico de la idea de interseccionalidad como expresión intelectual de la experiencia de las mujeres negras, que han enunciado esta idea incluso sin nombrar el término. Finalmente, desplazamos la idea de interseccionalidad hacia la idea de encrucijada y ofrecemos algunas aportaciones sobre el sentido y la posibilidad de la presencia de las mujeres negras en la teoría social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Raquel Andrade Weiss, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil.

Doctora en Filosofía y Magíster en Sociología por la Universidad de São Paulo (USP), en São Paulo, SP, Brasil. Profesor de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (Ufrgs), en Porto Alegre, RS, Brasil.

Winnie de Campos Bueno, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Porto Alegre, RS, Brasil

Maestría en Derecho Público de la Universidad de Rio dos Sinos (Unisinos), en São Leopoldo, RS, Brasil. Estudiante de Doctorado en el Programa de Postgrado en Sociología de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (Ufrgs), en Porto Alegre, RS, Brasil.

Citas

Ahmed, Sara. 2012. On being included: racism and diversity in institutional life. Duke: Duke University Press.

Alatas, Syed F., e Vineeta Sinha. 2017. Sociological theory beyond the canon. Londres: Palgrave Macmillan.

Bairros, Luiza. 1995. Nossos feminismos revisitados. Revista Estudos Feministas 3 (2): 458-63. https://doi.org/10.1590/%25x.

Bancroft, Angus, e Ralph Fevre. 2010. Dead white men and other important people: Sociology’s big ideas. Londres: Palgrave Macmillan.

Barreto, Raquel. 2021. Lélia Gonzalez, uma intérprete (negra) do Brasil. In Recortes do feminino, organizado por Andréa C. N. Maia, 229-45. Rio de Janeiro: Editora Telha.

Bilge, Sirma. 2018. Interseccionalidade desfeita: salvando a interseccionalidade dos estudos feministas sobre interseccionalidade. Revista Feminismos 6 (3): 67-82.

Bliss, James. 2016. Black feminism out of place. Signs: Journal of Women in Culture and Society 41 (4): 727-49. https://doi.org/10.1086/685477.

Bueno, Winnie de C., e José Carlos dos Anjos. 2022. Da interseccionalidade à encruzilhada: operações epistêmicas de mulheres negras nas universidades brasileiras. Civitas 21 (3): 359-69. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.3.40200.

Burton, Sarah. 2015. The monstrous ‘white theory boy’: symbolic capital, pedagogy and the politics of knowledge. Sociological Research 20 (3): 167-77. https://doi.org/10.5153/sro.37.

Caillé, Alain, e Frédéric Vandenberghe. 2021. Por uma nova sociologia clássica: re-unindo teoria social, filosofia moral e os studies. Petrópolis: Editora Vozes.

Calhoun, Craig J. 1994a. Prefácio. In Social theory and the politics of identity, organizado por Craig J. Calhoun, 1-8. Oxford: Blackwell.

Calhoun, Craig J. 1994b. Social theory and the politics of indentity. In Social theory and the politics of identity, organizado por Craig J. Calhoun, 9-36. Oxford: Blackwell.

Carneiro, Sueli. 2003. Mulheres em movimento. Estudos avançados 17 (49): 117-33. https://doi.org/10.1590/S0103-40142003000300008.

Collins, Patricia H. 1998. On book exhibits and new complexities: reflections on sociology as science. Contemporary Sociology 27 (1): 7-11. https://doi.org/10.2307/2654698.

Collins, Patricia H. 2016. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado 31 (1): 99-127. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100006.

Collins, Patricia H. 2019a. Intersectionality as critical social theory: intersectionality as critical social theory. Durham: Duke University Press.

Collins, Patricia H. 2019b. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo Editorial.

Collins, Patrícia H., Carina Jéssica de Souza, e Elisa D. Nascimento. 2022. A diferença que o poder faz: interseccionalidade e democracia participativa. Sociologias Plurais 8 (1): 11-44. https://doi.org/10.5380/sclplr.v8i1.84497.

Collins, Patricia H., e Sirma Bilge. 2021. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo Editorial.

Crenshaw, Kimberlé. 2013. Mapping the margins: Intersectionality, identity politics, and violence against women of color. In The public nature of private violence, organizado por Martha A. Fineman, 93-118. New York: Routledge.

Delanty, Gérard. 2022. Sociology today and the classical legacy. In The future of Sociology. Ideology or objective social science?, organizado por Robert Leroux, Thierry Martin e StephenTurner, 58-66. New York: Routledge.

Evaristo, Conceição. 2020 A escrevivência e seus Subtextos. In Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceiçã o Evaristo, organizado por Constância Lima Duarte e Isabella Rosado Nunes, 26-46. Rio de Jnaeiro: Mina Comunicação e Arte.

Gonzales, Lélia. 1984. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje – Anpocs 2 (1): 223-44.

Hamlin, Cynthia L., Raquel Weiss, e Simone M. Brito. 2022. Por uma sociologia polifônica: introduzindo vozes femininas no cânone sociológico. Sociologias 24 (61): 26-59. http://doi.org/10.1590/18070337-125407-PT.

Hooks, bell. 2017. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes.

McCall, Leslie. 2005. The complexity of intersectionality. 30 Signs: Journal of Women in Culture and Society 30 (3): 1771-800. https://doi.org/10.1086/426800.

Piedade, Vilma. 2018. Dororidade. São Paulo: Editora Nós.

Ramos, Alberto G. 1957. Patologia social do “branco” brasileiro. In Introdução crítica à sociologia brasileira, 171-92. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.

Somers, Margaret, e Gloria Gibson. 1994. Reclaiming the epistemological “other”: narrative and the social constitution of identity. In Social theory and the politics of identity, organizado por Craig J. Calhoun, 37-99. Londres: Palgrave Macmillan Cham.

Susen, Simon. 2020. Sociology in the twenty-first century: key trends, debates, and challenges. Londres: Palgrave Macmillan Cham.

Turner, Stephen. 2021. Epistemic justice for the dead. Journal of Classical Sociology 21 (3-4): 307-22. https://doi.org/10.1177/1468795X2110220.

Weber, Max. 1997. A “objetividade” do conhecimento nas ciências sociais. In Coleção Grandes Cientistas Sociais: Weber, organizado por Gabriel Cohn, 79-127. 6. ed. São Paulo: Ática.

Weber, Max. 2001. Estudos críticos sobre a lógica das ciências da cultura. In Metodologia das Ciências Sociais, vol. 1, 155-210. São Paulo: Cortez Editora.

Publicado

2024-04-05

Cómo citar

Weiss, R. A., & Bueno, W. de C. (2024). Pensar el mundo en la encrucijada: mujeres negras y teoría social. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 24(1), e45093. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2024.1.45093

Número

Sección

Caminos de la crítica: identidades, feminismos y el proyecto emancipatorio