Da crítica à política: tensões entre reconhecimento e democracia racial na política de cotas da Ufrgs

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2017.2.27045

Palabras clave:

Pós-colonialismo. Antirracismo. Reconhecimento. Democracia Racial.

Resumen

Desde os anos 1970, as teorias pós-coloniais vêm denunciando a continuidade das relações de poder e de dominação engendradas durante o período colonial. Ao colocar em questão a universalidade das sociedades Ocidentais, em todos os seus aspectos, mas, sobretudo, em termos políticos e culturais, essa vertente teórica enfatiza a necessidade de inscrição da diferença. Nesse artigo, tem-se por objetivo problematizar a relação entre a crítica pós-colonial e as ações políticas que são adotadas supostamente com o objetivo de promover a diversidade étnico-racial. Adota-se como objeto empírico de investigação o modo de acesso dos estudantes autodeclarados negros na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através do sistema de cotas adotado desde 2007.

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Biografía del autor/a

Luciana Garcia de Mello, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professora do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua como pesquisadora no Grupo Trabalho e Reconhecimento - UFRGS e no Observatório de Gênero da UFPEL. É membro da Comissão da Verdade sobre a Escravidão - OAB-RS. Área de interesse: sociologia do trabalho, sociologia do racismo, desigualdades sociais.

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Publicado

2017-08-23

Cómo citar

Mello, L. G. de. (2017). Da crítica à política: tensões entre reconhecimento e democracia racial na política de cotas da Ufrgs. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 17(2), 304–323. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2017.2.27045

Número

Sección

Diversidad cultural en América Latina