Ser embruxado: notas epistemológicas sobre razão e poder na antropologia

Autores/as

  • Antonádia Borges Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2012.3.13011

Palabras clave:

África do Sul, Estado, bruxaria, etnografia imag

Resumen

A partir da experiência de farm dwellers sul-africanos em luta pelo direito a terras onde possam conviver com seus ancestrais, este texto aproxima Estado e Bruxaria a fim de discutir razão, poder, relativismo, cultura e universalismo. Ambos os conceitos, de alastrada presença na antropologia, mostram-se refratários aos projetos de transformação nos quais se empenham os sujeitos desta pesquisa, dedicados a se livrarem dos grilhões modernistas que, tendo por base um ideal de racionalidade, os segrega no tempo e no espaço. A perene e alastrada presença desses conceitos em etnografias contemporâneas tanto indica o caráter ativo do fardo modernista que a disciplina carrega como revela o quanto a abordagem antropológica se aproxima dos modos de embruxamento operados pelo Estado.

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Biografía del autor/a

Antonádia Borges, Universidade de Brasília

Professora no Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília.

Publicado

2013-01-17

Cómo citar

Borges, A. (2013). Ser embruxado: notas epistemológicas sobre razão e poder na antropologia. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 12(3), 469–488. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2012.3.13011