Trabajo y familia de las trabajadoras del hogar en tiempos de pandemia

Un análisis interseccional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.3.40571

Palabras clave:

Trabajo doméstico, Interseccionalidad, Familia, Pandemia

Resumen

Este artículo analiza la intersección de raza, género y clase en la producción de desigualdades que experimentan las trabajadoras del hogar en Brasil y cómo estas desigualdades se agudizan en el contexto de una crisis pandémica. A partir de un análisis de microdatos de la Encuesta Nacional por Muestra de Hogares (Pnad-Contínua) y de entrevistas con trabajadoras del hogar en la región metropolitana de Goiânia, examinamos las desigualdades en la relación entre trabajo y familia, considerando aspectos relacionados con las condiciones laborales, usos del tiempo y arreglos domésticos. Los resultados indican que la pandemia, precedida e intensificada por un duro contexto de recesión económica y expansión de políticas para flexibilizar los derechos laborales, acentuó las desigualdades históricamente estructurales en la ocupación. Estos elementos afectan la vida diaria de las trabajadoras del hogar, reorganizando los arreglos domésticos y sus experiencias temporales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marta Maria Valeriano, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil.

Mestre e doutoranda em Sociologia pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, GO, Brasil.

Tania Ludmila Dias Tosta, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil.

Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, DF, Brasil; professora da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, GO, Brasil.

Citas

Acciari, Louisa. 2021. Praticando a interseccionalidade: estratégias das trabalhadoras domésticas brasileiras para construir alianças e mobilizar identidade. Latin American Research Review 56 (1): 67-81. http://doi.org/10.25222/larr.594.

Ávila, Maria Betânia. 2009. O tempo do trabalho das empregadas domésticas: tensões entre dominação/ exploração e resistência. Tese em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil.

Barros, Valquíria da Silva e Rosane Cristina de Oliveira. 2020. Desigualdades de gênero e espaço doméstico: o isolamento social e seus impactos no cotidiano das mulheres em tempos de Covid-19. Almanaque Multidisciplinar de Pesquisa 2 (7): 123-142.

Colen, Shellee. 1995. Like a mother to them: stratified reproduction and West Indian childcare workers and employers in New York. In Conceiving the new world order: the global politics at reproduction, organizado por Faye Ginsburg and Rayna Rapp, 78-102. Berkeley: University of California Press.

Collins, Patricia Hill. 2000. Black feminist thought: knowledge, consciousness, and the politics of empowerment. New York: Routledge.

Davis, Angela. 2016. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo.

Delfini, Marcelo, Ana Drolas, Juan Montes Cato e Lucas Spinosa. 2020. Lidiando con el trabajo. Impacto del Covid-19 sobre el trabajo productivo y reproductivo. Trabajo y Sociedad 35: 67-82.

Fernandes, Camila. 2020. A força da ausência. A falta dos homens e do ‘Estado’ na vida de mulheres moradoras de favela. Sexualidad, Salud y Sociedad 36 (09-12): 206-230. https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2020.36.09.a.

Fraga, Alexandre. 2010. De empregada a diarista: as novas configurações do trabalho doméstico remunerado. Dissertação em Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Giacomini, Sonia Maria. 1988. Mulher e escrava: uma introdução histórica ao estudo da mulher negra no Brasil. Petrópolis: Vozes.

Gonzalez, Lélia. 1982. A mulher negra na sociedade brasileira. In O lugar da mulher: estudos sobre a condição feminina na sociedade atual, organizado por Anette Goldberg Velasco e Madel T. Luz, 87-106. Rio de Janeiro: Graal.

Hirata, Helena e Nadya Araujo Guimarães. 2012. Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care. São Paulo: Atlas S. A.

Kergoat, Danièle. 2016. O cuidado e a imbricação das relações sociais. In Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais, organizado por Alice Abreu, Helena Hirata e Maria Rosa Lombardi, 17-26. São Paulo: Boitempo.

Kofes, Suely. 2001. Mulher mulheres: identidade, diferença e desigualdade na relação entre empregadas domésticas e patroas. Campinas: Editora Unicamp.

Krein, José Dari. 2018. O desmonte dos direitos, as novas configurações do trabalho e o esvaziamento da ação coletiva: consequências da reforma trabalhista. Tempo Social 30 (1): 77-104. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.138082.

Lima, Márcia e Ian Prates. 2019. Emprego doméstico e mudança social: reprodução e heterogeneidade na base da estrutura ocupacional brasileira. Tempo social 31 (2): 149-172. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2019.149291.

Medeiros Marcelo e Luana Simões Pinheiro. 2018. Desigualdades de gênero em tempo de trabalho pago e não pago no Brasil, 2013. Sociedade e Estado 33 (1): 161-187. https://doi.org/10.1590/s0102-699220183301007.

Pirtle, Whitney Laster N. e Tashelle Wright. 2021. Structural gendered racism revealed in pandemic times: intersectional approaches to understanding race and gender health inequities in Covid-19. Gender & Society 35 (2): 168-179. https://doi.org/10.1177/08912432211001302.

Pizzinga, Vivian Heringer. 2021. Vulnerabilidade e atividades essenciais no contexto da Covid-19: reflexões sobre a categoria de trabalhadoras domésticas. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional 46 (2): 1-9. https://doi.org/10.1590/2317-6369000025020.

Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua (Pnad conínua). 2020. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE. https://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Trimestral/M.

Tokarski, Carolina e Luana Pinheiro. 2021. Trabalho doméstico remunerado e Covid-19: aprofundamento das vulnerabilidades em uma ocupação precarizada. Boletim de Análise Político-Institucional (Ipea) 26: 55-64. http://dx.doi.org/10.38116/bapi26art6.

Torns, Teresa. 2001. El tiempo de trabajo de las mujeres: entre la invisibilidad y la necessidad. In Tiempos, trabajos y género, organizado por Cristina Carrasco, 133-150 Barcelona: Publicacions de la Universitat de Barcelona.

Valeriano, Marta Maria, Tania Ludmila Dias Tosta e Jordão Horta Nunes. 2021. Casa e trabalho: tensões e arranjos no cotidiano de trabalhadoras domésticas. Descentrada 5 (1): 1-18. https://doi.org/10.24215/25457284e133 .

Vilasboas, Jaqueline Pereira de Oliveira. 2020. Pandemia e a asfixia social das mulheres negras. In Diferenças, desigualdades e violências: olhares sociológicos, organizado por Luiz Mello e Eliane Gonçalves, 17-41. Goiânia: Cegraf UFG.

Publicado

2021-12-07

Cómo citar

Valeriano, M. M., & Tosta, T. L. D. (2021). Trabajo y familia de las trabajadoras del hogar en tiempos de pandemia: Un análisis interseccional. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 21(3), 412–422. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.3.40571

Número

Sección

Dossier: Interseccionalidades, derechos y políticas