“Es negro, es maricón y depende de la asignación del club”

Intersecciones de la diferencia en el contexto del deporte

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2022.1.40500

Palabras clave:

Diferencia, Interseccionalidad, Post-fundacional, Narrativas, Deporte

Resumen

El objetivo de este artículo es discutir las narrativas producidas con jóvenes deportistas de voleibol de categorías básicas y problematizar en sus declaraciones la intersección de identificaciones de masculinidad, orientación sexual, juventud y raza. Proponemos un diálogo entre el enfoque interseccional y los estudios posfundacionales como aportes teóricos y metodológicos, según Sirma Bilge, Leonor Arfuch y Judith Butler. Entre los resultados, los atletas jóvenes informaron cómo sus identificaciones se performatizan socialmente al reverberar la discriminación y la inferiorización de sus cuerpos por marcadores de raza, clase y orientación sexual. La intersección de estas identificaciones materializó sus masculinidades como disidentes de las normas de blancura y cisheteronormatividad en el contexto del deporte. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Leandro Teofilo de Brito, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutor e pós-doutor em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). no Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Paulo Melgaço da Silva Junior, Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutor e pós-doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Professor colaborador do PPGEAC-Unirio. Professor da rede municipal de Duque de Caxias e do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Citas

Arfuch, Leonor. 2010. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: Ed. Uerj.

Barnad, Ian. 2004. Queer Race. Nova York: Lang.

Bilge, Sirma. 2009. Smuggling intersectionality into the study of masculinity: some methodological challenges. Paper presented at Feminist Research Methods: An International Conference, University of Stockholm.

Bilge, Sirma. 2020. Panoramas recentes do feminismo na interseccionalidade. Escritas do Tempo 2 (6): 238-56. https://doi.org/10.47694/issn.2674-7758.v2.i6.2020.238256. DOI: https://doi.org/10.47694/issn.2674-7758.v2.i6.2020.238256

Brito, Leandro Teofilo de. 2018. Enunciações de masculinidade em narrativas de jovens atletas de voleibol: leituras em horizonte queer. Tese em Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Butler, Judith. 2019a. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. São Paulo: N-1.

Butler, Judith. 2019b. Atos performáticos e a formação dos gêneros: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. In Pensamento feminista: conceitos fundamentais, organizado por Heloísa Buarque de Hollanda, 213-230. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Cerqueira, Daniel, Renato Sergio de Lima, Samira Bueno, Cristina Neme, Helder Ferreira, Paloma Palmieri Alves, David Marques, Milena Reis, Otavio Cypriano, Isabela Sobral, Dennis Pacheco, e Gabriel Lins. 2019. Atlas da Violência. Brasília: Ipea/FBSP.

Crenshaw, Kimberlé. 2002. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas 10 (1): 171-88. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011

Derrida, Jacques. 1991. Limited inc. Campinas: Papirus.

Grillo, Trina. 2013. Anti-essentialism and intersectionality: tools to dismantle the master’s house. Berkeley Journal of Gender, Law & Justice 10 (1): 16-30.

hooks, bell. 2004. We real cool: black man and masculinity. New York: Routledge. DOI: https://doi.org/10.4324/9780203642207

Leite, Miriam S. 2014. Performatividade: inscrições, contextos, disseminações. Práxis Educativa 9 (1): 141-165. https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.9i1.0007. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.9i1.0007

Margulis, Mario e Marcelo Urresti. 1996. La juventud es más que una palabra. In La juventud es más que una palabra: ensayos sobre cultura y juventud, organizado por Laura Ariovich, 13-30. Buenos Aires: Biblos.

Mbembe, Achille. 2014. Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona.

Muñoz, Jose Esteban. 1999. Disidentifications: queers of color and the performance of politics. Minneapolis: University of Minnesota Press.

Seffner, Fernando. 2016. Derivas da masculinidade: representação, identidade e diferença no âmbito da masculinidade bissexual. Jundiaí: Paco.

Silva Júnior, Paulo Melgaço e Leandro da Conceição Borges. 2018. Adolescentes negros moradores das periferias urbanas do Rio de Janeiro: entre escola, gênero, masculinidades, raça, violência e vivências. Revista Latino Americana de Geografia e Gênero 9 (1): 3-21. https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.9.i1.0001. DOI: https://doi.org/10.5212/Rlagg.v.9.i1.0001

Souza, Rolf M. de. 2013. Falomaquia: homens negros e brancos e a luta pelo prestígio da masculinidade em uma sociedade do Ocidente. Revista Antropolítica 34 (1): 35-52. https://doi.org/10.22409/antropolitica2013.0i34.a41516.

Publicado

2022-11-30

Cómo citar

Brito, L. T. de, & Junior, P. M. da S. (2022). “Es negro, es maricón y depende de la asignación del club”: Intersecciones de la diferencia en el contexto del deporte. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 22, e40500. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2022.1.40500