A step further?

What an intersectional approach can offer urban studies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.3.40549

Keywords:

Urban studies, Intersectionality, Public Policies, Praxis

Abstract

This article discusses the multiple uses of the concept of intersectionality in studies focused on urban inequalities and struggles. By reviewing the literature, I intend to understand to what extent the concept of intersectionality is a useful reference point for problematizing urban inequalities, going beyond its description or diagnosis. I conclude that when applied to the analysis of cities, intersectionality faces dilemmas similar to the application of intersectional analysis in other areas of study. First, as a critical praxis, faces the risk of overvaluation of social identities. Second, as an analytical category, it is challenging to provide elements that can guide public policies. As this field is underexplored, this article raises questions that may guide future research.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Eliane Alves da Silva, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo, SP, Brasil.

Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, SP, Brasil. Graduada em Ciências Sociais pela mesma instituição. Pós-doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Federal do ABC (PCHS/ UFABC), em São Bernardo do Campo, SP, Brasil. Pesquisadora Colaboradora do PCHS/UFABC, com pesquisa associada ao Afro-Latin American Research Institute, da Universidade de Harvard (Alari/Harvard University), em Cambridge, MA, EUA.

References

Almeida, Silvio Luiz de. 2019. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen.

Angeles, Leonora C. e Jennifer Roberton. 2020. Empathy and inclusive public safety in the city: examining LGBTQ2+ voices and experiences of intersectional discrimination. Women’s Studies International Forum 78: 1-12. https://doi.org/10.1016/j.wsif.2019.102313.

Barone, Ana e Flavia Rios, orgs. 2018. Negros nas cidades brasileiras (1890-1950). São Paulo: Intermeios.

Bastide, Roger e Florestan Fernandes. 1959. Brancos e negros em São Paulo: ensaio sociológico sobre aspectos da formação, manifestações atuais e efeitos do preconceito de côr na sociedade paulistana. São Paulo: Cia Editora Nacional.

Biroli, Flávia e Luis Felipe Miguel. 2015. Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e convergências na reprodução das desigualdades. Mediações 20 (2): 97-128. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n2p27.

Collins, Patrícia H. e Sirma Bilge. 2021. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo.

Collins, Patrícia H. 2017. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo 5 (1): 6-17.

Collins, Patrícia H. 2015. Intersectionality’s definitional dilemmas. Annual Review of Sociology 41: 1-20. https://doi.org/10.1146/annurev-soc-073014-112142.

Crenshaw, Kimberlé W. 1991. Mapping the margins: intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Stanford Law Review 43 (6): 1241-1299. https://doi.org/10.2307/1229039

Fenster, Tovi. 2005. The right to the gendered city: different formations of belonging in everyday life. Journal of Gender Studies 14 (3): 217-231. https://doi.org/10.1080/09589230500264109.

Ferreira, Regina Fátima C. F. 2008. Plataforma feminista da reforma urbana: do que estamos falando? In Ser, fazer e acontecer: mulheres e o direito à cidade, organizado por Taciana Gouveia, 113-139. Recife: SOS Corpo - Instituto Feminista para a Democracia.

Fraser, Nancy. 2002. A justiça social na globalização: redistribuição, reconhecimento e participação. Revista Crítica de Ciências Sociais 63: 7-20. https://doi.org/10.4000/rccs.1250.

Gohn, Maria da Glória. 2007. Mulheres: atrizes dos movimentos sociais. Relações político-culturais e debate teórico no processo democrático. Política e Sociedade 6 (11): 41-70. https://doi.org/10.5007/%25x.

Gonzales, Lélia. 2020. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In Por um feminismo afro-latino americano: ensaios, intervenções e diálogos Lélia Gonzales, organizado por Flavia Rios e Márcia Lima, 75-93. Rio de Janeiro: Zahar.

Henning, Carlos Eduardo. 2015. Interseccionalidade e pensamento feminista: as contribuições históricas e os debates contemporâneos acerca do entrelaçamento de marcadores sociais da diferença. Mediações 20 (2): 97-128. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2015v20n2p97.

Irazábal, Clara e Claudia Huerta. 2016. Intersectionality and planning at the margins: LGBTQ youth of color in New York. Gender, Place & Culture 23 (5): 714-732. https://doi.org/10.1080/0966369X.2015.1058755.

Kowarick, Lúcio. 1992. A espoliação urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Lacey, Anita, Rebecca Miller, Dory Reeves e Yardena Tankel. 2013. From gender mainstreaming to intersectionality: advances in achieving inclusive and safe cities. In Building inclusive cities: women’s safety and the right to the city, organizado por Carolyn Whitzman, Crystal Legacy, Caroline Andrew, Fran Klodawsky, Margaret Shaw e Kalpana Viswanath, 143-161. Nova Yorque: Routledge.

Medeiros, Jonas. 2019. Do “feminismo popular” ao “feminismo periférico”: mudanças estruturais em contrapúblicos da zona leste de São Paulo. Revista Novos Rumos sociológicos 7 (11): 300-335. https://doi.org/10.15210/norus.v7i11.17052.

Moutinho, Laura. 2014. Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero em produções acadêmicas recentes. Cadernos Pagu 42: 201-248. https://doi.org/10.1590/0104-8333201400420201.

Oliveira, Reinaldo José de, org. 2013. A cidade e o negro no Brasil: cidadania e território. São Paulo: Alameda.

Paoli, Maria Célia. 1991. Movimentos sociais, cidadania, espaço público: perspectivas brasileiras para os anos 90. Revista Crítica de Ciências Sociais 33: 115-133.

Paterniani, Stella Zagatto. 2019. São Paulo cidade negra: branquidade e afrofuturismo a partir de lutas por moradia. Tese em Antropologia Social, Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Brasil.

Ramos, Izabela N. 2016. Entre “perifeminas” e “minas de artilharia”: participação e identidades de mulheres no hip hop e no funk. Dissertação em Antropologia Social, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil.

Rios, Flávia e Regimeire Maciel. 2018. Feminismo negro brasileiro em três tempos: mulheres negras, negras jovens feministas e feministas interseccionais. Labrys: Études féministes/estudos feministas 31: 120-140.

Rios, Flávia; Olívia Perez e Arlene Ricoldi. 2018. Interseccionalidade nas mobilizações do Brasil contemporâneo. Lutas Sociais 22 (40): 36-51.

Sader, Eder. 1988. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-1980. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Tankel, Yardena. 2011. Reframing ‘safe cities for women’: feminist articulations in Recife. Development 54 (3): 352-357. https://doi.org/10.1057/dev.2011.61.

Telles, Edward. 1992. Residential segregation by skin color in Brazil. American Sociological Review 57 (2): 186-197. https://doi.org/10.2307/2096204.

Telles, Vera da S. 2006. Debates: a cidade como questão. In Nas tramas da cidade: trajetórias urbanas e seus territórios, organizado por Vera da Silva Telles e Robert Cabanes, 35-64. São Paulo: Associação Editorial Humanitas.

Published

2021-12-07

How to Cite

Silva, E. A. da. (2021). A step further? What an intersectional approach can offer urban studies. Civitas: Journal of Social Sciences, 21(3), 434–444. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2021.3.40549

Issue

Section

Dossier: Intersectionalities, rights and policies