Estratégias atuais para o controle da mucosite bucal induzida por radioterapia ou quimioterapia

Autores

  • Victoria Martina Trucci Pontifícia Universidade Católica do rio Grande do Sul
  • Elaine Bauer Veeck Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Aline Rose Morosolli Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

mucosite, quimioterapia, radioterapia, câncer.

Resumo

A mucosite bucal é uma importante complicação do tratamento de pacientes oncológicos e, frequentemente, acomete uma parcela dos pacientes submetidos a altas doses de radiação na região de cabeça e pescoço e/ou quimioterapia ou à combinação de ambas. Em função de sua complexa fisiopatologia, esse tipo de inflamação também pode afetar a mucosa gastrintestinal e vem recebendo grande atenção por parte de cirurgiões-dentistas e médicos. Sabe-se que o tratamento oncológico, além de agir sobre as células malignas, também tem ação sobre as células epiteliais da mucosa, em razão de sua alta capacidade proliferativa. Dessa forma, a mucosa torna-se atrófica e suscetível a traumas, possibilitando o desenvolvimento da inflamação e a instalação de infecções secundárias, agravando o quadro clínico do paciente e reduzindo sua qualidade de vida. Há uma preocupação no controle da mucosite por meio de medidas preventivas para impedir seu desenvolvimento e de medidas paliativas, quando esta estiver instalada. Dentre as medidas preventivas estão a educação e o monitoramento do paciente visando o cuidado com a higiene bucal, enquanto as medidas paliativas envolvem o uso de soluções enxaguatórias, anestésicos tópicos, antiinflamatórios e analgésicos, laserterapia, crioterapia e outras alternativas. Essas medidas constituem estratégias que visam controlar a mucosite e propiciar melhor qualidade de vida ao paciente.

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Publicado

2009-03-06

Edição

Seção

Revisão de Literatura