Conhecimento e experiências do cirurgião-dentista sobre hanseníase em Cáceres, MT, Brasil

Autores

  • Denise da Costa Boamorte Cortela SMS e UFMT
  • Eliane Ignotti UNEMAT e UFMT

Palavras-chave:

Leprosy, oral health, comprehensive dental care

Resumo

Objetivo: Analisar o conhecimento e a experiência dos cirurgiões-dentistas (CDs) do município de Cáceres-MT relativos a suspeita diagnóstica e encaminhamento de casos de hanseníase. Metodologia: Estudo transversal de inquérito com 60 CDs. Utilizou-se um questionário auto-aplicado com variáveis relacionadas à formação do profissional, ao conhecimento e à experiência em relação à hanseníase. Os dados foram analisados por regressão logística com intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: A maioria dos CDs sentiu pouca segurança em relação a seus conhecimentos sobre hanseníase, 43% realizaram suspeita de casos e/ou encaminhamento. A probabilidade de um profissional com tempo de exercício maior que 5 anos realizar suspeita de casos e/ou encaminhamento foi 4 vezes àquela observada entre os CDs com menor tempo de residência na cidade (ORajust = 4,39; IC 95%: 1,26-15,23). Tal probabilidade para profissionais especialistas foi 7 vezes à observada entre nãoespecialistas (ORajust = 7,73; IC 95%: 1,51-39,64). Conclusão: Quase metade dos CDs realizou encaminhamento de casos suspeito de hanseníase, principalmente aqueles com mais de cinco anos de exercício profissional na cidade ou que possuíam alguma especialidade. No entanto, esses vêm contribuindo timidamente e com práticas isoladas, pois apresentaram limitações de conhecimentos específicos relativos à doença. Palavras-chave: Hanseníase; saúde bucal; odontologia em Saúde Pública; assistência odontológica integral; epidemiologia

Biografia do Autor

Denise da Costa Boamorte Cortela, SMS e UFMT

Cirurgiã-dentista, com especialidade em Odontopediatria e Saúde Coletiva. Mestre em Saúde Coletiva. Instituição: Secretaria Municipal de Saúde

Eliane Ignotti, UNEMAT e UFMT

Doutora em Saúde Coletiva Docente do Mestrado em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva (ISC), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá Docente do Departamento de Enfermagem Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres

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Publicado

2008-06-22

Edição

Seção

Artigo Original