<i>Candida albicans</i> bucais de crianças com síndrome de Down: comportamento de tubos germinativos, exoenzimas e sensibilidade a toxinas “killer”
Palavras-chave:
buccal candidiasis, Down’s syndromeResumo
Baseado na necessidade de melhor compreensão dos mecanismos de colonização e patogenicidade por leveduras de Candida provenientes da cavidade bucal de crianças com Síndrome de Down, o objetivo deste estudo de caso controle foi avaliar a capacidade de produção de tubos germinativos e exoenzimas (aspartil proteinases e fosfolipases) por C. albicans bucais e o comportamento frente a toxinas “killer”. Foram empregadas 35 (87,5%) cepas de C. albicans bucais de crianças com Síndrome de Down e 10 (12,5%) de crianças sem síndrome. A produção de tubos germinativos e a detecção de exoenzimas e sensibilidade a toxinas por isolados de Candida foram realizadas segundo as técnicas de Reynolds-Braude, Ruchel, Prince e Polonelli et al. respectivamente. O teste de Reynolds-Braude mostrou melhor capacidade indutora de formação de tubos germinativos no grupo de crianças com Síndrome de Down. Em ambos grupos teste e controle houve a detecção de exoenzimas, entretanto cepas de C. albicans de crianças com alteração cromossômica apresentaram-se mais aspartil proteolíticas e fosfolipidolítipas. Diferenças estatísticas foram significativas em relação ambas capacidades biológicas anteriormente descritas (teste de Reynolds-Braude e atividade exoenzimática das cepas de Candida) (p < 0,05). Biotipagem por toxinas “killer” mostrou maior diversidade de biotipos em crianças com síndrome de Down. Conclui-se que as cepas de C. albicans oriundas da mucosa bucal de crianças com Síndrome de Down apresentaram in vitro uma maior predisposição a colonização e a patogenicidade, além de uma melhor expressividade fenotípica em relação às toxinas “killer”.UNITERMOS: candidíase bucal; síndrome de Down.
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