Juó Bananére, un escritor íntalo-brasiliano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.1.37352

Palabras clave:

Estilo macarrónico, Juó Bananére, Modernismo brasileño, Literatura e historia

Resumen

Este artigo tiene el objetivo de analizar el lenguaje de Juó Bananére, seudónimo del escritor brasileño Alexandre Ribeiro Marcondes Machado (1892-1933), tratando de comprender sus implicaciones literarias e históricas en el contexto brasileño de principios del siglo XX. Tomando como base la forma de hablar del inmigrante italiano en Brasil, que mezclaba el portugués con el italiano, el escritor creó una representación cómica de dicho inmigrante, que enfrenta dificultades para integrarse en la sociedad brasileña. Llama la atención en dicha figura el estilo macarrónico por intermedio del cual se trataron diversos temas de orden social, político, histórico, cultural y, en especial, literarios. Se propone aquí a examinar la faceta de escritor de dicho personaje, que se declara poeta, barbero y periodista, a fin de observar de qué modo representa, más que la situación del inmigrante italiano, la situación de Brasil como país colonizado que sufre las contradicciones resultantes de ese proceso. El abordaje de la figura de Juó Bananére dialoga con estudios específicos sobre el autor, mientras las cuestiones asociadas a la condición colonial brasileña se inspiran en el pensamiento de Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), reconocido pensador brasileño.

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Biografía del autor/a

Benedito Antunes, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Assis, SP, Brasil

Doutor em Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Assis, SP, Brasil, professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Assis, SP, Brasil; e bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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Publicado

2021-06-11

Cómo citar

Antunes, B. (2021). Juó Bananére, un escritor íntalo-brasiliano. Letras De Hoje, 56(1), e37352. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2021.1.37352

Número

Sección

Sección Libre