Mémoires partagées, pratiques de santé et sensibilités dans les écritures asilaires

Autores

  • Nádia Maria Weber Santos Centro Universitário Unilasalle

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2015.4.20256

Palavras-chave:

Mémoire, Pratiques de Santé, Sensibilité, Folie, Écritures asilaires.

Resumo

Résumé: Pourquoi exclure les fous? Quel est le sens de la construction des asiles de (aux) fous? On abordera dans cette communication le concept de folie comme une construction historique et sociale qui, à différentes époques, a servi à écarter ces individus de leurs milieux et, par conséquent, les a empêché de participer au ‘vivre ensemble’, c’est-à-dire, a empêcher leurs coexistence avec les autres membres de la société dans leurs espaces sociaux. Privées de la dignité humaine, les manifestations (verbales, écrites, créatives) de ces gens appelés fous sont très peu légitimées sur un plan culturel et social plus élargi. De cette façon, plusieurs vies et oeuvres sont perdues et jetées dans le plan de la maladie mentale. On voudrait réfléchir ici, à partir du champ de l’Histoire des Sensibilités (Histoire Culturelle), au Brésil et au Québec (Canada), au tournant du XIX siècle, au rôle de ces écritures asilaires (pratiques sensibles en situations d’exclusion) dans la récupération des mémoires pour ces individus, soit individuelles soit collectives.

 

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Memórias compartilhadas, práticas de saúde e sensibilidades em escritas asilares

Resumo: Por que excluir os loucos? Qual a finalidade da construção de asilos para sua exclusão? Pensa-se o conceito de loucura como sendo uma construção histórica e social que, em diferentes épocas, serviu para excluir indivíduos de seu meio e, consequentemente, impedir o ‘viver conjunto’, ou seja, a coexistência destes indivíduos em seus espaços sociais. Privadas de dignidade humana, as manifestações (verbais, escritas, criativas) dos ditos “loucos” são pouco legitimadas dentro de um plano cultural e social mais amplo. Desta forma, muitas vidas e obras são perdidas e relegadas a um plano de doença psíquica. Pretende-se refletir, dentro do campo da História das Sensibilidades (História Cultural), sobre o papel das escritas asilares (práticas sensíveis em situação de exclusão), no Brasil e em Québec (Canadá), na virada do século XIX para o XX, na recuperação de memórias nestes indivíduos, sejam estas individuais ou coletivas.

Palavras-chave: Memória, Práticas de Saúde, Sensibilidades, Loucura, Escritas asilares

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Biografia do Autor

Nádia Maria Weber Santos, Centro Universitário Unilasalle

Médica, psiquiatra, doutora em História pela UFRGS, professora do Mestrado em Memória Social e Bens Culturais do Unilasalle, professora do Curso de História do Unilasalle, Pesquisadora associada à EHESS de Paris

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Publicado

2015-12-10

Como Citar

Santos, N. M. W. (2015). Mémoires partagées, pratiques de santé et sensibilités dans les écritures asilaires. Letras De Hoje, 50(4), 444–451. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2015.4.20256

Edição

Seção

Comparando as culturas das Américas