Health communication: perception of users in an oncology service

Authors

  • Larissa Sorayane Bezerra Soares Universidade de Brasília
  • Larissa Polejack Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2016.1.22448

Keywords:

health communication, interdisciplinary team, personal autonomy, truth disclosure.

Abstract

Objective: To analyze the perception of the person with cancer, receiving treatment, on the health communication, identifying their preferences on the transmission of information related to illness and treatment, for the user himself and his family, and the possible barriers to access the right to information and to exercise autonomy  Materials and Methods: Exploratory and descriptive study of qualitative approach. The technique used was the “Timeline” combined with a semi-structured interview guide. The interviews were transcribed and analyzed according to Bardin’s Content Analysis Methodology.
Results: The study included ten participants (n=10). Most participants (n=8) highlighted that they wanted to receive information about the disease. However, they do not feel able to participate in the decision-making process on the treatment (n=9). Data analysis also revealed six thematic categories: the importance of knowing about the disease; access to health services; interest in knowing about the disease and participating in treatment; family participation in treatment; barriers to communication and; health worker role as a facilitator of quality health communication. 
Conclusion: The inclusion in the communication process is expected by most participants of this study, which provides conditions for exercising autonomy. However, the challenge remains to prepare health workers to play a facilitator role on this process. It is suggested to implement the principles of the National Humanization Policy for addressing this challenge.

Author Biographies

Larissa Sorayane Bezerra Soares, Universidade de Brasília

Possui graduação em Psicologia pelo Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília - IESB (2011) e pós-graduação lato senso em Psico-Oncologia pelo programa de residência multiprofissional em saúde atenção oncológica do Hospital Universitário de Brasília/ Universidade de Brasília - HUB/UnB (2014). Tem experiência na área de psicologia da saúde e hospitalar, com ênfase nas seguintes áreas: oncologia, nefrologia, infectologia (HIV/Aids), UTI, clínica cirúrgica, clínica médica, saúde mental e dependência química.

Larissa Polejack, Universidade de Brasília

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (1996-1997), Especialização em Psicodrama, Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade de Brasília (2001) e Doutorado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília (2007). Atuou como assessora técnica do Programa Nacional de DST/Aids (2001-2004) e do International Center for AIDS Care and Treatment/Columbia University em Moçambique onde era responsável pela Área de Aconselhamento, Adesão e Apoio Psicossocial (2005-2009). Atualmente é Professora Adjunta do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, Departamento de Psicologia Clínica, está vinculada ao Laboratório de Psicologia da Saúde e Desenvolvimento (LABSAUDES) e atua na Residência Multiprofissional do Hospital Universitário de Brasília. Tem experiência em Psicologia da Saúde, Políticas Públicas em Saúde, Psicologia Clínica e Comunitária e desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão. Tem interesse em políticas públicas em saúde, aspectos do processo saúde doença em diferentes contextos, com ênfase em adesão aos cuidados e tratamento, cronicidade , HIV/Aids, estratégias de promoção a saúde, trabalho em equipe multiprofissional e comunicação em saúde, atuação profissional do psicólogo em diferentes níveis de atenção em saúde, Ensino na Saúde e Política Nacional de Humanização.

 

References

Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 1931/2009. Brasília (DF): CFM; 2009.

Primo W, Garrafa V. Análise ética da revelação do diagnóstico e tratamento em pacientes com câncer genital ou mamário. Rev Assoc Med Bras. 2010;56(4):397-402. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302010000400010

Veit MT, Barros LHC. Intervenções em psico-oncologia em instituições. In: Carvalho VAD, Franco MHP, organizadores. Temas em Psico-Oncologia. São Paulo: Summus; 2008. p. 362-72.

Carvalho CS. A Necessária atenção à família do paciente oncológico. Rev. Bras. Cancerol. 2008;54(1):87-96.

Gomes CH, Silva PV, Mota FF. Comunicação do diagnóstico de câncer: análise do comportamento médico. Rev. Bras. Cancerol. 2009;55(2):139-43.

Frawley T, Begley CM. Ethical issues in caring for people witii carotid artery rupture. Br J Nurs. 2006;15(2):100-3. http://dx.doi.org/10.12968/bjon.2006.15.2.20371

Surbone A, Ritossa C, Spagnolo AG. Evolution of truth-telling attitudes and practices in Italy. Crit Rev Oncol Hematol. 2004;52(3):165-72. http://dx.doi.org/10.1016/j.critrevonc.2004.09.002

Gulinelli A, Aisawa R, Konno S, Morinada C, Costardi W, Antonio R, Dumarco R, Moino R, Katz M, Giavarotti S, Skarbnik A, Forcione C, Chiba T, Martins M. Desejo de informação e participação nas decisões terapêuticas em caso de doenças graves em pacientes atendidos em um hospital universitário. Rev Assoc Med Bras. 2004;50(1):41-7. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302004000100033

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004.

Brasil. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990: dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF. (Set 19, 1990).

Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 1.995/2012. Brasília (DF): CFM; 2012.

Brasil. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2007.

Ramos AP, Bortagarai FM. A comunicação não-verbal na área da saúde. Rev CEFAC. 2012;14(1):164-70. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462011005000067

Capra F. O Ponto de mutação. São Paulo: Cultrix; 1982.

Deslandes SF, Mitre RMA. Processo comunicativo e humanização em saúde. Interface Comun Saúde Educ. 2009;13(Supl. 1):641-49. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500015

Rossi FR, Lima MA. Fundamentos para processos gerenciais na prática do cuidado. Rev Esc Enferm USP. 2005;39(4):460-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342005000400013

Whitney SN, McCullough LB. Physicians’ silent decisions: because patient autonomy does not always come first. Am J Bioeth. 2007;7(7):33-8. http://dx.doi.org/10.1080/15265160701399735

Mo HN, Shin DW, Woo JH, Choi JY, Kang J, Baik YJ, Huh YR, Won JH, Park MH, Cho SH. Is patient autonomy a critical determinant of quality of life in Korea? End-of-life decision making from the perspective of the patient. Palliat Med. 2012;26(3):222-31. http://dx.doi.org/10.1177/0269216311405089

Trindade E, Azambuja L, Andrade J, Garrafa V. O médico frente ao diagnóstico e prognóstico de câncer avançado. Rev Assoc Med Bras. 2007;53(1):68-74. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302007000100023

Albuquerque PD, Araújo LZS. Informação ao paciente com câncer: o olhar do oncologista. Rev Assoc Med Bras. 2011;57(2):144-52. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302011000200010

Visentin A, Labronici L, Lenardt MH. Autonomia do paciente idoso com câncer: o direito de saber o diagnóstico. Acta Paul Enferm. 2007;20(4):509-13. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002007000400021

Beste J. Instilling hope and respecting patient autonomy: reconciling apparently conflicting duties. Bioethics. 2005;19(3):215-31. http://dx.doi.org/10.1111/j.1467-8519.2005.00438.x

Fainzang S. Les malades atteints d’un cancer et l’information: un autre regard sur la question. Bull Cancer. 2007;94(3):313-5.

Guven T. Truth-telling in cancer: examining the cultural incompatibility argument in Turkey. Nurs Ethics. 2010;17(2):159-66. http://dx.doi.org/10.1177/0969733009352046

Surbone A. Telling the truth to patients with cancer: what is the truth? Lancet Oncol. 2006;7(11):944-50. http://dx.doi.org/10.1016/S1470-2045(06)70941-X

Arraras JI, Greimel E, Chie WC, Sezer O, Bergenmar M, Costantini A, Young T, Vlasic KK, Velikova G. European Organisation for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Group. Cross-cultural differences in information disclosure evaluated through the EORTC questionnaires. Psychooncology. 2013;22(2):268-75. http://dx.doi.org/10.1002/pon.2088

Brito DC. A orientação profissional como instrumento reabilitador de pacientes portadores de doenças crônicas e deficiências adquiridas. Psicol Rev. 2009;15(1):106-19.

Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2009.

Brasil. Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012: dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início. Brasília, DF. (Nov 22, 2012).

Gimenez MGG, Queiroz E. As diferentes fases de enfrentamento durante o primeiro ano após a mastectomia. In: Gimenez MGG, organizadora. A mulher e o câncer. São Paulo: Editorial Psy II; 1997. p.173-96.

Brown VA, Parker PA, Furber L, Thomas AL.. Patient preferences for the delivery of bad news - the experience of a UK Cancer Centre. Eur J Cancer Care (Engl). 2011;20(1):56-61. http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-2354.2009.01156.x

Sonobe HM, Buetto LS, Zago MMF. O conhecimento dos pacientes com câncer sobre seus direitos legais. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(2):342 48. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342011000200006

Mobeireek AF, Al-Kassimi F, Al-Zahrani K, Al-Shimemeri A, al-Damegh S, Al-Amoudi O, Al-Eithan S, Al-Ghamdi B, Gamal-Eldin M. Information disclosure and decision-making: the Middle East versus the Far East and the West. J Med Ethics. 2008;34(4):225-9. http://dx.doi.org/10.1136/jme.2006.019638

Franco MH. Assistência a Unidade de Cuidados: paciente, família e equipe de cuidados. In: Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica. Brasília (DF); 2013.

Coutinho SMG. Comunicação médico-paciente em oncohematologia pediátrica: efeitos de um procedimento de intervenção psicológica [dissertação]. Brasília (DF): Universidade de Brasília; 2013.

Braga EM, Silva MJP. Comunicação competente: visão de enfermeiros especialistas em comunicação. Acta Paul Enferm. 2007;20(4):410-14. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002007000400004

Perdicaris AAM, Silva MJP. A comunicação essencial em oncologia. In: Carvalho VAD, Franco MHP, organizadores. Temas em psicooncologia. São Paulo: Summus; 2008. p.403-13.

Dégi CL. Non-disclosure of cancer diagnosis: an examination of personal, medical, and psychosocial factors. Support Care Cancer. 2009;17(8):1101-7. http://dx.doi.org/10.1007/s00520-008-0568-0

Diniz RW, Gonçalves MS, Bensi CG. O conhecimento do diagnóstico de câncer não leva à depressão em pacientes sob cuidados paliativos. Rev Assoc Med Bras. 2006;52(5):298-03. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302006000500014

Published

2016-05-13

Issue

Section

Original Articles