Technological Society and law of probate and succession: the offspring deriving of homologous artificial insemination post mortem

Authors

  • Ricardo Marchioro Hartmann Professor da Especialização em Biodireito da PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7718.2016.1.25517

Keywords:

homologous artificial insemination post mortem, hereditary succession, Testament.

Abstract

This study aims to observe the law of succession in the so called technological society, aiming for an especially focused reflection on the implementention of homologous artificial insemination post mortem. From a brief understanding that society is intertwined with the possibilities arising from biotechnology, and more specifically human Genetécnica, passing by a quick note about the technique that allows the establishment of offspring after the death of the genetic material provider, it is intended to establish an interface with the Comtemporary Civil Law. Concluding by the defense of the possibility of testament in benefit of the "sons of thechnique", but also for its unnecessary in face of hereditary rights.

References

ALLEBRANDT, Débora; MACEDO, Júlia Lopes de. Fabricando a vida: implicações éticas culturais e sociais do uso de novas tecnologias reprodutivas. Porto Alegre: Metrópole, 2007.

ALMEIDA, Aline Mignon de. Bioética e biodireito. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2000.

AMARAL, Francisco. O poder das ciências biomédicas: os direitos humanos como limite, a moralidade dos atos científicos. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; Fiocruz – Fundação Osvaldo Cruz, 1999.

AQUARONE, Eugênio; BORZANI, Walter; LIMA, Urgel de Almeida (Coord.). Tópicos de microbiologia industrial. São Paulo: USP, 1975.

BARBOZA, Heloisa Helena. Princípios da bioética e do biodireito. Revista Bioética, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, 2000.

BASALLA, George. The evolution of technology. Cambridge: Cambridge University, 1988.

BEAUCHAMP, T. L.; CHILDRESS, J. F. Principles of biomedical ethics. 3. ed. New York: Oxford University Press, 1989.

BLÁZQUEZ, Niceto. Bioética: la nueva ciencia de la vida. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 2000.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Agravo no Recurso Especial n. 656693 SP 2015/0015688-7. Relator: Min. Ricardo Villas Bôas Cueva. Julgado em: 20 abr. 2015.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Repercussão Geral no Recurso Extraordinário com Agravo n. 692186. Relator: Min. Luiz Fux. Julgado em: 29 nov. 2012.

BUÍSAN, Lydia. Bioética y princípios basicos de ética médica. In: CASADO, Maria (Coord.). Materiales de bioética y derecho. Barcelona: Cedecs, 1996.

BURNS, Edward Mcnall; LERNER, Robert E.; MEACHAM, Standish. História da civilização ocidental: do homem das cavernas às naves espaciais. Tradução de Donaldson M. Garschagen. 29. ed. São Paulo: Globo, 1989, v. 1.

CAPRA, Fritjof. A ciência de Leonardo da Vinci: um mergulho profundo na mente do grande gênio da Renascença. Tradução de Bruno Costa. São Paulo: Cultrix, 2008.

CHEMELLO, Emiliano. Aspectos científicos da mumificação. Química Virtual, nov. 2006.

CHINELATO, Silmara Juny. Estatuto jurídico do nascituro: direito brasileiro. In: DELGADO, Mário Luiz;

ALVES, Jones Figueiredo (Coord.). Novo Código Civil: questões controvertidas. São Paulo: Método, 2007, v. 6, p. 43-81.

CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.

CONTI, Matilde Carone Slabi. Biodireito: a norma da vida. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

DIAS, Maria Berenice. Manual de sucessões. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 3. ed. aum. e atual. conforme o novo Código Civil (Lei n. 10.406/2002) e a Lei n. 11.105/2005. São Paulo: Saraiva, 2006.

DWORKIN, Ronald. El dominio de la vida: una discusión acerca del aborto, la eutanasia y la libertad individual. Traducción de Ricardo Caracciolo e Víctor Ferreres. Barcelona: Ariel, 1994.

FREEMAN, Charles. Egypt, Greece and Rome: civilizations of the ancient Mediterranean. New York: Oxford University Press, 1999.

FUNARI, Pedro Paulo A. A vida quotidiana na Roma antiga. São Paulo: Annablume, 2003.

GARCIA, Maria, Limites da ciência: a dignidade da pessoa humana: a ética da responsabilidade. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

GARRAFA, Volnei; MACHADO DO PRADO, Mauro. Mudanças na Declaração de Helsinki: fundamentalismo econômico, imperialismo ético e controle social. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 17, n. 6, nov./dez. 2001.

GOLDIM, José Roberto. Bioética: origens e complexidade. In: TIMM DE SOUZA, Ricardo; OLIVEIRA, Nythamar Fernandes de (Org.). Fenomenologia hoje III: bioética, biotecnologia, biopolítica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008, p. 327-341.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito das sucessões. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2012, v. 7.

GRISOLÍA, Santiago. La biotecnología en el tercer milenio. In: CASABONA, Carlos Maria Romeo (Ed.). Biotecnología y derecho: perspectivas en derecho comparado. Bilbao-Granada, 1998.

HAMDANI, Amar. Suméria, a primeira grande civilização. Rio de Janeiro: Ferni, 1978.

HART, Michael H. As 100 personalidades da história: uma classificação das pessoas que mais influenciaram a história. Tradução de Antônio Canavarro Pereira. Rio de Janeiro: Difel, 2008.

HARTMANN, Ricardo Marchioro. O mercador e o mutante: direitos fundamentais e contratos envolvendo novas técnicas biológicas. 2015. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, Porto Alegre, 2015.

JAHR, F. Bio-Ethik: eine Umschau über die eitischen Beziehung des Menschen zu Tier und Pflanze. Kosmos, 1927.

KREUZER, Helen; MASSEY, Adrianne. Engenharia genética e biotecnologia. Tradução de Ana Beatriz Gorini da Veiga et al. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

LEITE, Eduardo de Oliveira. O direito, a ciência e as leis bioéticas. In: SANTOS, Maria Celeste Cordeiro Leite (Coord.). Biodireito: ciência da vida, os novos desafios. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

LEITE, Eduardo de Oliveira. Procriações artificiais e o direito: aspectos médicos, religiosos, psicológicos, éticos e jurídicos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.

LÔBO, Paulo. Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2013.

MELLA, Frederico A. Arborio. Dos Sumérios à Babel: Mesopotâmia: história, civilização e cultura. São Paulo: Hemus, 1980.

MELLA, Frederico A. Arborio. O Egito dos faraós: história, civilização, cultura. Nona tradução reformulada e revisada. 3. ed. São Paulo: Hemus, 2008.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Tradução de Maria D. Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. 10. ed. rev. e mod. pelo autor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

MUÑOZ, Emilio. Biotecnología y sociedad: encuentros y desencuentros. Madrid: Cambridge University Press, 2001.

NATIONAL Comission for the Protection of Human Subjects of Biomedical and Behavioral Research. The Belmont Report, Washington: PRR Reports, 18 Apr. 1979.

NAVARRO, Andreya Mendes de Almeida Sherer. O obscuro objeto do poder: ética e direito na sociedade biotecnológica. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007.

NAVES, Bruno Torquato de Oliveira. Introdução ao biodireito: da zetética à dogmática. In: SÁ, Maria de Fátima Freire de. Biodireito. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.

PÉREZ SALOM, José Roberto. Recursos genéticos, biotecnología y derecho internacional: la distribución justa y equitativa de beneficios en el Convenio sobre Biodiversidad. Navarra: Aranzadi, 2002.

PESSINI, Leo. Bioética e o pós-humanismo: ideologia, utopia ou esperança. In: PESSINI, Leo; SIQUEIRA, José Eduardo de; HOSSNE, William Saad (Org). Bioética em tempo de incertezas. São Paulo: Centro

Universitário São Camilo; Loyola, 2010.

PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. P. Bioética: do principialismo à busca de uma perspectiva latinoamericana. In: COSTA, S. I. F.; GARRAFA, V.; OSELKA, G. (Org.). Iniciação à bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, p. 81-98.

RAMÓN LACADENA, Juan. Plantas y alimentos transgénicos. In: GAFO, Javier (Ed.). Aspectos científicos, jurídicos y éticos de los transgénicos. Madrid: Sal Terrae, 2001.

SERRÃO, Daniel. A ética e os valores em saúde: o desenvolvimento humano e a prestação de cuidados. Acção Médica, Lisboa, n. 1, p. 5-15, 2001.

SILVEIRA, José Maria F. J.; BORGES, Izaías de Carvalho. Um panorama da biotecnologia moderna. In: SILVEIRA, Maria Ferreira Jardim da; POZ, Maria Ester Dal; ASSAD, Ana Lucia (Org.). Biotecnologia e recursos genéticos: desafios e oportunidades para o Brasil. Campinas: Instituto de Economia; FINEP, 2004.

SOUZA, Cimon Hendrigo Burmann de. Filhos da biogenética: uma análise das transformações dos laços paterno-filiais do progresso biotecnológico. 2003. 140 f. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Faculdade de Direito, Programa de Pós- Graduação em

Direito, Belo Horizonte, 2003.

VIDAL MARTÍNEZ, Jaime. El principio de precaución, biotecnología y derechos inherentes a la persona. In: ROMEO CASABONA, Carlos María (Ed.). Principio de precaución, biotecnología y derecho. Bilbao-Granada, 2004.

Published

2016-01-03

Issue

Section

Articles