Entre ruínas e muros: A perspectiva de crianças sobre a remoção de uma favela no Rio de Janeiro

Leticia de Luna Freire

doi:10.15448/1984-7289.2023.1.42225

Autores

Leticia de Luna Freire Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3762-3386

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7289.2023.1.42225

Palavras-chave:

Crianças, Remoção, Favela Metrô Mangueira, Direito à cidade

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir a perspectiva de crianças a respeito do processo de remoção da favela Metrô Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro, a partir de trabalho de campo e oficinas realizadas tanto com crianças que ainda vivem na localidade quanto com algumas que foram reassentadas em um condomínio popular nos arredores. Estreitando o diálogo entre a antropologia urbana e a antropologia da criança, a pesquisa evoca a pluralidade de experiências urbanas infantis e a necessidade de reconhecer as crianças como atores sociais legítimos na construção da cidade. Por fim, discute o papel exercido pelo estado no referido processo de remoção que, em vez de zelar pelos direitos das crianças, atuou como violador desses direitos, inclusive do direito à cidade.

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Biografia do Autor

Leticia de Luna Freire, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutora em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, RJ, Brasil. Professora do Departamento de Ciências Sociais e Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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