Novas mídias, mobilização transnacional e as reestruturações das esferas públicas
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2007.2.3527Palavras-chave:
globalização, democracia, internet, esfera pública, movimentos sociais, Chiapas.Resumo
A difusão acelerada das novas tecnologias interativas de comunicação confere urgência à questão sobre seu potencial democrático. Este artigo sustenta que deliberação pública está no centro da democracia. Enquanto a globalização econômica provoca a necessidade por regulação política global, são necessárias estruturas de sociedade civil ativa em nível global como uma contraforça democrática. O caso do movimento zapatista é um exemplo relativamente raro de colaboração efetiva entre atores de base dos hemisféricos sul e norte. Para um estudo empírico analisa-se como distintas interfaces midiáticas foram utilizadas para criar vínculos transnacionais entre os camponeses maias rebeldes em Chiapas e seus apoiadores em outras regiões do México e em cidades ao redor do mundo. Esses vínculos ajudaram os rebeldes a sobreviver e catalizar mobilização transnacional acima da regulação global. A transformação das redes de comunicação e a construção de alianças sugerem que esferas públicas são dinâmicas e em constante processo de reestruturação. Seu potencial democrático depende, em grande medida, da sua apropriação por atores sociais criativos.Downloads
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Publicado
2007-10-17
Como Citar
Schulz, M. S. (2007). Novas mídias, mobilização transnacional e as reestruturações das esferas públicas. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 7(2), 108–128. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2007.2.3527
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