Biópsias de lesões orais e maxilo-faciais em pacientes pediátricos brasileiros: estudo retrospectivo de 16 anos

Autores

  • Monique Maria Melo Mouchrek Federal University of Maranhão
  • Letícia Machado Gonçalves Department of Prosthodontics and Periodontology, Piracicaba Dental School, State University of Campinas
  • José Ribamar Sabino Bezerra-Júnior Department of Oral Diagnosis, Semiology Area, Piracicaba Dental School, State University of Campinas
  • Enara de Cássia Silva Maia Federal University of Maranhão
  • Rubenice Amaral da Silva Department of Dentistry II, School of Dentistry, Federal University of Maranhão
  • Maria Carmen Fontoura Nogueira da Cruz Department of Dentistry II, School of Dentistry, Federal University of Maranhão

Palavras-chave:

Patologia, epidemiologia, criança

Resumo

Objetivo: Realizar levantamento das lesões orais e maxilo-faciais biopsiadas em um hospital pediátrico brasileiro. Metodologia: Biópsias registradas ao longo de um período de 16 anos (1992-2008) foram recuperadas dos arquivos do Serviço de Anatomia e Patologia do Hospital Presidente Dutra, Universidade Federal do Maranhão, Brasil. Pacientes com até 16 anos de idade foram selecionados. Os diagnósticos de lesões orais e maxilo-faciais foram agrupados em 10 categorias e as lesões foram avaliadas quanto a idade, sexo, localização anatômica e diagnóstico. Os dados foram analisados usando estatística descritiva. Resultados: De um total de 3.550 biópsias registradas, 88 casos (2,48%) estavam localizadas na região oral ou maxilo-facial. Taxas de incidência similares foram observadas entre os sexos e a prevalência de lesões foi maior na dentição permanente (> 12-16 anos). A maxila foi a localização anatômica mais acometida. Quanto às categorias de diagnóstico, o maior número de lesões foi encontrado na hiperplásica/reativo. As lesões mais freqüentemente encontradas foram a hiperplasia fibrosa inflamatória e mucocele. Lesões malignas foram raramente descritas. Conclusão: Este estudo mostra uma tendência semelhante à relatada em estudos anteriores sobre as lesões mais freqüentes na região oral e maxilo-facial na população pediátrica. A maioria das lesões detectadas foram benignas, enquanto as malignas foram diagnosticadas em um número muito reduzido de pacientes.

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Publicado

2011-09-21

Edição

Seção

Artigo Original