Liberação de oxigênio, microinfiltração e resistência de união ao cisalhamento em restaurações com resina composta após clareamento dental caseiro

Autores

  • Marcelo Tomás de Oliveira UNISUL
  • Mauro Amaral Caldeira de Andrade UFSC
  • Márcia Michels Universidade do Sul de Santa Catarina

Palavras-chave:

Clareamento, microinfiltração, cisalhamento, oxigênio, peróxido de carbamida, resina composta

Resumo

Objetivo: Avaliaram-se os efeitos do clareamento dental caseiro na liberação de oxigênio a partir de dentes clareados, na resistência de união ao cisalhamento e microinfiltração de restaurações com resina composta. Metodologia: Foram selecionados 40 incisivos bovinos para titulação dos níveis de oxigênio pelo método iodométrico e 26 dentes para resistência de união e microinfiltração. Para titulação os dentes foram divididos em 4 grupos: T1- clareado e titulado após 24 h; T2- clareado e titulado após 48 h; T3- não clareado e titulado após 24 h; T4- não clareado e titulado após 48 h. No grupo T5 não se usaram dentes, servindo como controle inicial do teor de oxigênio. Para cisalhamento associado a microinfiltração dividiram-se aleatoriamente os dentes em 2 grupos: CM1- clareado; CM2- não clareado. O regime de tratamento clareador (Opalescense a 15%, Ultradent, South Jordan, UT, USA) foi de 8 h por dia durante 3 semanas. Para as restaurações utilizou-se a resina Z250 (3M-ESPE, St. Paul, MN, USA) com adesivo Single Bond (3M-ESPE, St. Paul, MN, USA). Resultados: Houve aumento significativo na liberação de oxigênio durante nas primeiras 24 h pós clareamento (ANOVA, P=0,0001). O teste t de Student confirmou diminuição da resistência de união para o grupo clareado (P=0,0001). Houve significante aumento na microinfiltração no grupo clareado, independentemente do examinador (teste de Wilcoxon: 1. P=0,0003; 2 P=0,0023; 3. P=0,0029). Conclusão: Há considerável variação nos resultados de liberação de oxigênio, resistência de união e microinfiltração em dentes submetidos a clareamento dental caseiro.

Biografia do Autor

Marcelo Tomás de Oliveira, UNISUL

Uraduado pela UFSC em 1990 Mestre em Materiais Dentários PUCRS Doutor em Dentística UFSC Coordenador do grupo de pesquisa em Biomateriais Odontológicos da UNISUL

Mauro Amaral Caldeira de Andrade, UFSC

Departamento de Dentística UFSC

Márcia Michels, Universidade do Sul de Santa Catarina

Laboratório de análise do CENTEC, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Tubarão, SC, Brasil

Downloads

Publicado

2010-11-29

Edição

Seção

Artigo Original