Influência da composição de um adesivo experimental na cinética de conversão, resistência à flexão e radiodensidade

Autores

  • Fabrício Mezzomo Collares Laboratório de Materiais Dentários, UFRGS
  • Vicente Castelo Branco Leitune Laboratório de Materiais Dentários, UFRGS
  • Fabrício Aulo Ogliari Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, Angelus Ciência e Tecnologia
  • Evandro Piva UFPel
  • Vania Regina Camargo Fontanella UFRGS
  • Susana Maria Werner Samuel Laboratório de Materiais Dentários, UFRGS

Palavras-chave:

Dental adhesive, radiopaque, degree of conversion, flexural strength

Resumo

Objetivo: Avaliar a influência da adição de três substâncias radiopacificadoras na cinética de conversão, resistência à flexão e radiodensidade de um adesivo experimental. Metodologia: O adesivo foi formulado com 50% de Bis-GMA, 25% TEGDMA e 25% HEMA, em peso. Foram adicionados 0,1%; 0,2%; 0,4%; 0,8%; 1,6%, em peso, de Sulfato de Bário, Óxido de Titânio e Dióxido de Zircônia, totalizando 15 grupos experimentais e um grupo controle. A cinética de polimerização foi avaliada por FTIR em tempo real. O ensaio de miniflexão foi realizado com 5 espécimes (12 × 2 × 2 mm) para cada grupo (n total = 80) em uma máquina de ensaios universal. A radiodensidade foi obtida utilizando um sistema digital com placas de fósforo VistaScan, 0,6 s de exposição e distância focal de 40 cm e os valores foram comparados a uma escala de alumínio. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa no ensaio de miniflexão entre os grupos (P > 0,05). Os valores de grau de conversão ficaram entre 45,51% e 62,46%, enquanto a radiodensidade foi superior a 0,54 mm de alumínio, sem diferença entre os grupos. Conclusão: O acréscimo das substâncias radiopacificadoras aumentou a radiopacidade do adesivo e não alterou o grau de conversão e a resistência à flexão.

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Publicado

2009-09-07

Edição

Seção

Artigo Original