Reparo tecidual após reconstrução de órbita com implante de malha de polipropileno: um estudo histológico em cães

Autores

  • Elvidio de Paula e Silva Hospital de Base do Distrito Federal
  • Orlando Ayrton de Toledo Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Polypropylene mesh, orbital reconstruction, orbital trauma, alloplastic implant

Resumo

Objetivo: Trata-se de estudo experimental em que se reconstruíram os continentes orbitais de 12 cães com implante de tela de polipropileno. Metodologia: Os continentes orbitais foram fraturados simulando as fraturas orbitais que ocorrem em humanos devido ao trauma e reconstruídas com tela de polipropileno cortadas com extensão de cerca de 10mm além da margem do defeito ósseo. Utilizaram-se uma, duas ou três camadas de tela de polipropileno nas órbitas teste e algumas órbitas, somente fraturadas, serviram como controle. Os cães foram sacrificados nos tempos de 15, 30 e 60 dias de pós-operatório; os tecidos das órbitas teste e controle foram removidos e preparados para análise histológica em microscopia óptica. Os resultados obtidos pela análise histológica foram submetidos a análise estatística não paramétrica com 5% de significância. Resultados: A tela de polipropileno causou reação tecidual de leve a moderada nos tecidos. Conclusão: O implante foi bem tolerado, mesmo quando a tela foi superposta em duas ou três camadas.

Biografia do Autor

Elvidio de Paula e Silva, Hospital de Base do Distrito Federal

Dentista formado pela Faculdade de Odontologia de Anápolis, Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial pelo Curso de Odontologia das Faculdades Integradas do Planalto Central, Residencia em Bucomaxilofacial no Hospital Universitádio Pedro Ernesto (UERJ), Mestrado em Ciência da Saúde pela Universidade de Brasília.

Orlando Ayrton de Toledo, Universidade de Brasília

Department of Dentistry, University of Brasilia (UnB), Brasilia, DF, Brazil

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Publicado

2009-05-28

Edição

Seção

Artigo Original