Efeito da desinfecção repetida por microondas sobre rugosidade superficial e adaptação de bases de resinas polimerizadas por diferentes técnicas
Palavras-chave:
Dental polymers, denture resins, microwave disinfection, surface roughness, dimensional stabilityResumo
Objetivo: Avaliar o efeito cumulativo de dois protocolos de desinfecção por energia de micro-ondas (Protocolo 1: 690 W/6 min; Protocolo 2: 345 W/6 min) na rugosidade superficial (Ra) e adaptação de bases de dentadura de duas resinas polimerizadas por micro-ondas (Onda Cryl) ou banho de água quente (QC-20). Metodologia: Para Ra, espécimes retangulares foram fabricados e divididos de acordo com o tratamento de desinfecção (n=8/grupo): 1) Controle (sem desinfecção), 2) Protocolo 1, e 3) Protocolo 2. Para medir Ra usou-se um rugosímetro no baseline (T0) e após 2 procedimentos de desinfecção (T1, T2) com intervalo de 7 dias de imersão em água destilada. Para avaliar a estabilidade dimensional, bases maxilares foram divididas nos 3 grupos (n=6) e a adaptação foi medida por pesagem de uma película de silicone que reproduzia o espaço entre a base de resina e um modelo-mestre metálico. Resultados: Para Ra, houve interação significativa entre tipo de resina e técnica de polimerização, tratamento de desinfecção, e número de procedimentos desinfecção (P<0,001). Os grupos Protocolo 2 e controle apresentaram aumento semelhante de Ra ao longo do tempo, mas os grupos Protocolo 1 tiveram uma redução significativa de Ra em T2. A adaptação da base foi afetada por uma interação significante entre tratamento de desinfecção e número de procedimentos de desinfecção (P<0,001); o Protocolo 1 apresentou a maior média em T2. Conclusão: Onda Cryl teve maiores alterações de Ra e adaptação que QC-20. O Protocolo 1 promoveu dano geral para ambos os tipos de resina após dois procedimentos de desinfecção. Palavras-chave: Polímeros; resinas acrílicas; desinfecção por micro-ondas; rugosidade superficial; estabilidade dimensionalDownloads
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