Efeito do estresse crônico no reparo de feridas em dorso de ratos

Autores

  • Alex Semenoff Segundo UNIC
  • Tereza A. Delle Vedove Semenoff UNESP
  • Eder Ricardo Biasoli
  • Samyra Lopes Buzelle UFMT
  • Suellen Lara Guirra Rosa UFMT

Palavras-chave:

stress, wound healing, rats

Resumo

Objetivo: Avaliou-se o efeito de diferentes tipos de estresse crônico sobre a contração de feridas em dorso de ratos. Metodologia: Dividiu-se aleatoriamente 19 ratos em dois grupos: estresse crônico – GEC (n=9) e controle – GC (n=10). O GEC foi submetido a ensaio de vários modelos de estresse (exposição à luz piscante, isolamento, ambiente congestionado, odor de sangue e barulho) durante todo o experimento. Decorridos 10 dias do início do estudo, os animais foram anestesiados e uma ferida com área de 1 cm2 foi realizada no dorso de cada animal, preservando-se o músculo. As mensurações das feridas foram realizadas, por um examinador cego, nos períodos de 3, 7 e 12 dias, através de um paquímetro digital. A contração das feridas foi avaliada através da seguinte fórmula: (área inicial – área do dia da medida) / área inicial × 100 = percentual da contração da ferida. Os dados foram analisados por teste t de Student para amostras independentes. Resultados: Houve menor velocidade de contração nos animais submetidos a estresse nos tempos experimentais de 7 e 12 dias em comapração com o grupo controle. Conclusão: De acordo com a metodologia empregada neste modelo animal, conclui-se que ratos submetidos a ensaio de estresse crônico apresentaram atraso na velocidade de contração de feridas durante o reparo.

Biografia do Autor

Alex Semenoff Segundo, UNIC

Professor Doutor da Universidade de Cuiabá – Odontologia em âmbito hospitalar e Periodontista do Centro de Especialidades Odontológicas para Pacientes Especiais – CEOPE/MT

Tereza A. Delle Vedove Semenoff, UNESP

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Odontologia Área de Concentração Estomatologia da UNESP - Campus Araçatuba.

Samyra Lopes Buzelle, UFMT

Mestranda em Biociências da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso

Suellen Lara Guirra Rosa, UFMT

Mestranda em Biociências da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso

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Publicado

2009-02-11

Edição

Seção

Artigo Original