Uso de anfotericina B como antifúngico no meio de cultura para células pulpares humanas

Autores

  • Simone Bonato Luisi
  • João Jorge Diniz Barbachan
  • José Artur Bogo Chies
  • Manoel Sant’ana Filho

Palavras-chave:

Amphotericin B, cell culture, dental pulp

Resumo

Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento de células da polpa, de terceiros molares humanos, cultivadas na presença ou ausência de um antifúngico (anfotericina B). Metodologia: As células pulpares foram obtidas de seis terceiros molares inclusos, após extração por motivos ortodônticos. A polpa foi cortada em fragmentos e estes foram incubados a 37ºC, por 60 minutos, em solução tampão contendo 0,2% de colagenase. A suspensão de células foi dividida em 2 tubos e centrifugada, sendo um pellet ressuspenso em meio – DMEM suplementado com 10% de soro fetal bovino, 100 unidades/mL de penicilina, 100μg/mL de estreptomicina, 0,45μg/mL de gentamicina e 3,7mg/L HEPES, e o outro ressuspenso no mesmo meio, porém contendo 2,5μg/mL de anfotericina B. As células foram semeadas em placas de cultura plásticas e incubadas em atmosfera 5% de CO2/95% de ar a 37ºC. Resultados: Dos seis dentes testados, dois não apresentaram crescimento celular em qualquer dos meios testados. Nos demais quatro dentes, houve crescimento celular em ambos meios, sendo este mais proeminente no meio sem anfotericina B. Conclusão: Apesar da anfotericina B ser importante para a prevenção de contaminações por fungos, concluiu-se que esta dificulta o estabelecimento de células pulpares humanas em cultura. Palavras-chave: Anfotericina B; cultura de células; polpa dentária

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Publicado

2008-07-04

Edição

Seção

Artigo Original