Musculoskeletal Disorders among Brazilian Dentists in São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-6523.2018.1.29699Palavras-chave:
ergonomics, musculoskeletal disorders, occupational health, dentistry.Resumo
OBJECTIVE: This study aimed at investigating the relationships between health and work-related musculoskeletal disorders (WMSDs) in dentists, and the relationship with socio-demographic, work and health variables.
METHODS: We conducted a cross-sectional study of 204 dentists who work in public clinics in the state of São Paulo, Brazil. We used a self-administered survey that included questions on sociodemographic and health aspects, work-related factors, and the Nordic questionnaire.
RESULTS: WMSDs were often reported in the neck, shoulder, lower back, and hand/wrists. Logistic regression analysis revealed that there was a correlation between reports of WMSD in the neck and age (OR = 9.48) and health problems (OR = 6.71). Moreover, strong associations were found between MSDs in the shoulders, gender (OR = 5.88) and breaks between appointments (OR = 4.17).
CONCLUSION: We concluded that the health problems diagnosed, work-related activities and gender contributed to musculoskeletal disorders in dentists in this clinic.
*** Desordens Musculoesqueléticas em cirurgiões-dentistas em São Paulo ***
OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo investigar as relações entre a saúde e as desordens musculoesqueléticas relacionados ao trabalho em cirurgiões-dentistas e a relação com variáveis sociodemográficas, de trabalho e de saúde.
METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal com 204 cirurgiões-dentistas que trabalham em clínicas no Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de São Paulo, Brasil. Foi utilizado um questionário auto-aplicável que incluiu questões sobre aspectos sociodemográficos e de saúde, fatores relacionados ao trabalho e o questionário nórdico.
RESULTADOS: Desordens musculoesqueléticas foram frequentemente relatados no pescoço, ombro, parte inferior das costas e mãos/pulsos. A análise de regressão logística revelou que houve correlação entre relatos das desordens musculoesqueléticas no pescoço e idade (OR = 9,48) e problemas de saúde (OR = 6,71). Além disso, associações fortes foram encontradas entre desordens musculoesqueléticas nos ombros e gênero (OR = 5,88) e intervalos entre os atendimentos (OR = 4,17).
CONCLUSÃO: Conclui-se que os problemas de saúde diagnosticados, as atividades relacionadas ao trabalho e o gênero contribuíram para desordens musculoesqueléticas em cirurgiões-dentistas no SUS.
Palavras-chave: ergonomia; desordens musculoesqueléticas; saúde ocupacional; odontologia.
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