Fibroma ossificante – diagnóstico, tratamento e acompanhamento: relato de caso e revisão da literatura

Autores

  • Fernando de Oliveira Andriola Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Leonardo Matos Santolim Zanettini Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Bernardo Ottoni Braga Barreiro Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Valéria Rodrigues Saraiva Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Fábio Luiz Dal Moro Maito Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Guilherme Genehr Fritscher Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Cláiton Heitz Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Rogério Miranda Pagnoncelli Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6523.2017.1.26489

Palavras-chave:

Cirurgia Bucal, Patologia Bucal, Fibroma Ossificante

Resumo

OBJETIVO : Este artigo apresenta um caso de fibroma ossificante (OF), incluindo seu diagnóstico, tratamento e acompanhamento clínico e radiográfico de 15 meses, bem como uma revisão da literatura sobre esta patologia.
RELATO DO CASO: Uma radiografia panorâmica de rotina de uma mulher branca de 27 anos, sistemicamente saudável, revelou uma lesão radiolúcida com margens escleróticas bem definidas de aproximadamente 3 × 2 cm na mandíbula. O diagnóstico histopatológico revelou que era um FO. O Canino Inferior Direito e o Pré-Molar Inferior Direito foram tratados endodonticamente para posterior remoção cirúrgica do tumor. Não havia história de trauma na região.
CONCLUSÃO: O FO é um tumor fibro-ósseo benigno dos ossos craniofaciais que comumente envolve os ossos maxilares, especialmente a mandíbula. O diagnóstico é baseado em uma combinação de critérios  clínicos, radiográficos e histológicos. O tratamento conservador é uma opção eficaz que reduz a morbidade e simplifica a reabilitação pós-operatória. Ressaltamos a importância de uma adequada documentação dos casos, bem como do esclarecimento sobre a evolução das imagens radiográficas pós-operatórias junto aos pacientes, de modo a evitar possíveis confusões entre as áreas de reparo ósseo e suspeitas de novas lesões no futuro.

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Publicado

2017-10-03

Edição

v. 32 n. 1 (2017)

Seção

Relato de Caso

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