Cárie dentária na dentição decidua e permanente em uma clínica escola de odontopediatria: prevalência e fatores associados

Autores

  • Emerson Tavares de Sousa Federal University of Paraiba
  • Fabiana Barros Marinho Maia Federal University of Paraiba
  • Vanessa Feitosa Alves Federal University of Paraiba
  • Jaiza Samara Macena Araujo Federal University of Paraiba
  • Franklin Delano Soares Forte Federal University of Paraiba
  • Fábio Correia Sampaio Federal University of Paraiba

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6523.2017.1.23281

Palavras-chave:

Serviços de saúde, Epidemiologia, Cárie dentária

Resumo

OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo determinar os fatores associados à cárie dentária na dentição decídua e permanente de usuários de uma clínica pública de Odontopediatria.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo com informações coletadas de 313 prontuários odontológicos obtidos entre 2011 a 2013. Foram analisados a prevalência de cárie dentária na dentição primária (ceo) e permanente (CPO-D), assim como fatores sociodemográficos e hábitos dietéticos e de higiene oral. Os dados foram analisados utilizando teste Qui-quadrado ou exato de Fisher (α = 0,05).
RESULTADOS: O ceo-d médio foi de 3,47 ± 3,78 e 3,46 ± 3,05 para as faixas etárias de 0-6 e 7-9, respectivamente (p = 0,781). O CPO-d médio foi de 0,80 ± 1,25 e 3,16 ± 3,72 para as faixas de idade de 7-9 e ≥ 10 anos, respectivamente (p = 0,00). A necessidade de tratamento restaurador devido à cárie dental foi altamente prevalente (78% do ceo-d e 54% do CPO-d). O ceo-d foi associado com educação paterna (OR: 0.37, IC 95%: 0.13-1.05) e IHO-S (OR: 2.39, IC 95%: 1.22-4.66). O DMFT foi associado ao gênero (OR: 2.36, IC 95%: 1.38-4.01).
CONCLUSÃO: As crianças atendidas nesta clínica escola de Odontopediatria apresentaram alta prevalência de cárie dentária não tratada, principalmente associada à educação paterna e IHO-S (dentição primária) e gênero (dentição permanente).

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Publicado

2017-10-03

Edição

v. 32 n. 1 (2017)

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