Ação antimicrobiana de uma medicação intracanal experimental utilizando-se Aloe vera
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-6523.2015.4.15717Palavras-chave:
Microbiologia, Endodontia, Fitoterapia, Medicamentos fitoterápicos, Aloe veraResumo
Objetivo: Este estudo teve como objetivo testar o hidróxido de cálcio associado com os veículos Aloe vera, digluconato de clorexidina (2%) e solução salina, na inibição do crescimento bacteriano em placas de ágar Mueller-Hinton.
Métodos: As espécies Staphiloccocus aureus, Streptococcus pyogenes, Escherichia coli e Enterecoccus faecalis foram isoladas e inoculadas em 3 mL de BHI (Brain Heart Infusion). Orifícios de 5 mm de diâmetro foram feitos nas placas e as substâncias a serem testadas foram inseridas. Após a incubação, as leituras dos halos de inibição foram aferidas com lente de mão e cursor com precisão de 0,1 mm a fim de determinar o diâmetro da zona de inibição, após 24 e 48 horas. Cada experimento foi repetido seis vezes, e os valores médios foram obtidos.
Resultados: Digluconato de clorexidina (2%) isolado apresentou melhor inibição do crescimento bacteriano, seguido pelas pastas de hidróxido de cálcio avaliadas. Bactérias E. coli foram as mais resistentes aos compostos testados, seguidas por S. pyogenes e S. aureus. Não houve interação significativa entre as variáveis.
Conclusão: Digluconato de clorexidina (2%) isolado apresentou melhor efetividade antimicrobiana. Aloe vera é um veículo promissor para o hidróxido de cálcio, entretanto mais estudos devem ser realizados com medicamentos fitoterápicos na Odontologia.
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