Avaliação tomográfica da orofaringe
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-6523.2014.3.13277Palavras-chave:
Orofaringe, cefalometria, tomografia, área de constrição, faixa etária.Resumo
Objetivo: Calcular a área de maior constrição da orofaringe, através de imagens tridimensionais obtidas de exames de tomografia computadorizada cone beam (TCCB), com o objetivo de: 1. Obter índices de normalidade de acordo com a faixa etária; 2. Correlacioná-la com a sua profundidade e com o seu volume total.
Métodos: Foram estudados 41 exames obtidos através do tomógrafo computadorizado 3D-i-CAT, avaliados através do software InVivoDental 5.0.
Resultados: Foram obtidos valores correspondentes às áreas de maior constrição da orofaringe, de acordo com a faixa etária. A correlação entre a profundidade e a área de maior constrição da orofaringe mostrou-se apenas moderada, ao passo que entre sua profundidade e seu volume total apresentou-se fraca. Quando a área de maior constrição e o volume total foram comparados, observou-se forte correlação.
Conclusões: 1. Para faixa etária 6-12 anos, os valores variaram de 52,03 a 194,37 mm2; para a faixa 13-18 anos, de 134,82 a 264,18 mm2, e para faixa >19 anos, de 95,87 a 229,73 mm2; 2. A medição linear da orofaringe, conforme realizada nas radiografias cefalométricas laterais, mostrou-se pouco confiável quando comparada com as medições obtidas de imagens tomográficas.
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