Malocusão, tipo facial e avaliação muscular em escolares de 7 a 12 anos de idade na Bahia, Brasil

Autores

  • Camila Oliveira Ribeiro Universidade Federal da Bahía
  • Sílvia Damasceno Benevides Universidade Federal da Bahía
  • Sandra Maria Mello Universidade Federal da Bahía
  • Roberto Paulo Araújo Universidade Federal da Bahía

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6523.2015.1.13076

Palavras-chave:

Maloclusão, Epidemiologia, Odontologia em Saúde Pública

Resumo

Objetivo: Avaliar a oclusão de escolares através do Índice de Estética Dentária (IED), do tipo facial utilizando antropometria, e a eletromiografia como recurso para avaliar a função muscular. 
Metodologia: A amostra constou de 324 escolares do gênero masculino e feminino, com idades de 7 a 12 anos, residentes em São Francisco do Conde, Bahia. A oclusão foi avaliada por intermédio do IED conforme a metodologia proposta pela Organização Mundial de Saúde. Com a cabeça na posição natural, o padrão facial foi analisado mediante a determinação da distância entre a altura facial morfológica e a largura bizigomática através de um paquímetro digital. A avaliação muscular foi tomada a partir da aquisição de registros eletromiográficos.
Resultados: Verificaram-se diferenças estatisticamente significantes entre a severidade da oclusão e o tipo facial (p=0,039). A comparação com o potencial elétrico dos músculos não mostrou diferenças significantes. De acordo com a classificação do IED, 22,8% dos pacientes apresentaram oclusão normal ou leve alteração, 21% maloclusão definida, 20,1% maloclusão severa e 36,1% maloclusão muito severa ou deformadora.
Conclusão: Este estudo revelou alto percentual de maloclusões de variados graus, reforçando a importância da atenção a ser dada a esta patologia nos programas institucionais de saúde bucal.

Biografia do Autor

Camila Oliveira Ribeiro, Universidade Federal da Bahía

Mestre em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas – ICS, UFBA Aluna Especial do Doutoramento do Programa de Pós-graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas – ICS, UFBA

Sílvia Damasceno Benevides, Universidade Federal da Bahía

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas – ICS, UFBA Professora Assistente de Fonoaudiologia – ICS, UFBA

Sandra Maria Mello, Universidade Federal da Bahía

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas – ICS, UFBA Professora de Graduação em Odontologia - UNIME

Roberto Paulo Araújo, Universidade Federal da Bahía

Coordenador do Programa de Pós-graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas – ICS, UFBA Professor Titular de Bioquímica – ICS, UFBA

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Publicado

2015-06-16

Edição

Seção

Artigo Original