Medidas de prevenção pré e pós-exposição a acidentes perfurocortantes na prática odontológica
Palavras-chave:
Occupational risk, prevention, biosafetyResumo
Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de acidentes com instrumentos perfurocortantes entre odontólogos, verificar o grau de utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e a atitude tomada frente aos acidentes ocorridos. Metodologia: A amostra foi composta por cirurgiões-dentistas, que atuam no Estado de Santa Catarina e que freqüentaram cursos de atualização profissional na UFSC em 2005. Os dados foram coletados através de questionário semi-estruturado auto-aplicável sobre informações gerais de prevenção, utilização de EPI e ocorrência de acidentes. Resultados: Dos 80 profissionais que responderam ao questionário 73% já haviam sofrido pelo menos um acidente. A prevalência de uso rotineiro de EPI foi: luvas e máscaras (100%); óculos (96%); jaleco (97%); gorro (52%); isolamento absoluto (56%) e sobre luva (1%). A falta de uso de EPI não foi citada como principal responsável pelos acidentes, mas sim, a falta de atenção (71%) e a pressa (30%) durante os procedimentos clínicos. Apenas 22% dos entrevistados com acidentes submeteram-se às medidas de prevenção pós-exposição; a maioria limitou-se a lavar o local afetado (69%). Os materiais e instrumentais que mais causaram acidentes foram: brocas, agulhas anestésicas, curetas, alavancas, lâminas de bisturi e limas de endodontia. Conclusão: Este estudo sugere que existe necessidade de maior orientação quanto a medidas adicionais de prevenção e da correta atitude a ser tomada diante da ocorrência de acidentes. Palavras-chave: Risco ocupacional; prevenção; biossegurançaDownloads
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