Maus-tratos infantis: Percepção e responsabilidade do cirurgião-dentista

Autores

  • Ana Flávia Granville-Garcia Faculdade de Odontologia da Associação Caruaruense de Ensino Superior
  • Valdenice Aparecida Menezes Associação Caruaruense de Ensino superior; Faculdade de Odontologia de Pernamb
  • Paula Fernanda Rodrigues Silva Associação Caruaruense de Ensino superior; Faculdade de Odontologia de Pernamb

Palavras-chave:

Child abuse, domestic violence, child

Resumo

Objetivo: Verificar a percepção e a responsabilidade do cirurgião-dentista em relação a maus-tratos contra a criança e o adolescente. Metodologia: Foram entrevistados 54 cirurgiões-dentistas em atividade em clínicas particulares ou no serviço público. Utilizou-se um questionário estruturado com questões objetivas, em sua maioria, para a coleta de dados. Resultados: A maioria dos cirurgiões-dentistas afirmou ter conhecimento sobre o assunto (87%) e considerou-se apto ao diagnóstico (65%), porém as lesões bucais foram pouco citadas como injúrias decorrentes de maus-tratos (4%). De forma geral, os profissionais denunciariam maus-tratos (96%), sendo o Conselho Tutelar (63%) seguido do Juizado da Infância e Adolescência (22%) os órgãos de proteção à criança mais citados. Porém, muitos entrevistados não saberiam como documentar o caso (61%) nem receberam informação sobre o assunto durante a graduação (93%). Conclusão: Há necessidade de esclarecimento da responsabilidade ética e legal do cirurgião-dentista e sua obrigação diante de casos de maus-tratos contra a criança e o adolescente. Palavras-chaves: Maus -tratos infantis; violência doméstica; criança

Biografia do Autor

Ana Flávia Granville-Garcia, Faculdade de Odontologia da Associação Caruaruense de Ensino Superior

*Doutora em Odontopediatria, Professora de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Caruaru (FOC/ASCES)

Valdenice Aparecida Menezes, Associação Caruaruense de Ensino superior; Faculdade de Odontologia de Pernamb

** Doutora em Odontopediatria, Professora de Odontopediatria das Faculdades de Odontologia de Caruaru (FOC/ASCERS) e de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE);

Paula Fernanda Rodrigues Silva, Associação Caruaruense de Ensino superior; Faculdade de Odontologia de Pernamb

*** Cirurgiã-Dentista graduada pela Faculdade de Odontologia de Caruaru (FOC/ASCES).

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Publicado

2008-01-13

Edição

Seção

Artigo Original